O Conselho Gestor do Parque Estadual Mata da Pipa promoveu, na manhã desta quinta-feira (8), sua 50ª Reunião Ordinária. De maneira virtual, o encontro teve o objetivo de discutir questões pertinentes à gestão do PEMP, que se configura como uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e está localizada na Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíra.
O encontro tratou sobre dois pontos de pauta específicos: a posse de novos membros, feita pela presidência do Conselho, e a apresentação de um processo de Licenciamento Ambiental correspondente ao comércio de madeira (sem beneficiamento), realizada por técnicos do Núcleo de Indústria do Idema.
“As reuniões de Conselho têm grande importância, pois fornecem um espaço para o diálogo direto com a comunidade local e com suas representações, seja através do poder público ou da sociedade civil. É dessa forma que podemos pensar tanto em soluções para conflitos existentes como em estratégias para uma gestão participativa desses espaços”, disse a gestora do PEMP, Mariana Gondim.
A gestora comentou, ainda, que, como a composição do CG foi recém renovada, o grupo encontra-se na fase de empossar os novos conselheiros que não puderam participar da reunião anterior, ocorrida no início do mês de junho.
Os membros do Conselho Gestor têm como missão contribuir no trabalho de conservação da área protegida e propor iniciativas que fortaleçam a educação ambiental, fiscalização e sensibilização ambiental, não somente do PEMP, como dos moradores do entorno.
A próxima reunião está marcada para o dia 09 de setembro.
PEMP
Ocupando uma área de 290,88 hectares no município de Tibau do Sul, famoso mundialmente pelas belezas da Praia de Pipa – cartão postal potiguar, o Parque Estadual Mata da Pipa (PEMP) foi criado através do Decreto Estadual nº19.341 de 12 de setembro de 2006, a partir da transformação de uma parcela territorial da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíra. O PEMP tem como principal objetivo a preservação da Mata Atlântica remanescente na área, dotada de grande relevância ecológica, além de possibilitar a realização de pesquisas científicas, incentivar atividades de educação e interpretação ambiental e turismo ecológico.