Bruna Ferraz nasceu em Alegrete (RS) e se mudou para Porto Alegre quando jovem para trabalhar em shows em boates. Foi ali que escolheu o nome artístico – e logo pensou na atriz Carolina Ferraz para coroar o sobrenome.
Já tinha passado dos 23 anos quando se instalou em São Paulo. Na nova cidade, conquistou um sonho que nutria desde criança: aparecer na TV. Participou dos quadros ” Banheira do Gugu” e “Teste de Fidelidade”, foi a Gata Molhada do programa “Sabadão Sertanejo” e musa de programas como “Sem Controle” e “A Praça É Nossa”. Foi na capital paulista também que posou nua pela primeira vez, para a revista “Sexy”.
“Nessa época eu ainda era bem bobinha. Não que eu não gostasse de sexo. Sempre gostei. Lembro de uma vez que um menino foi lá em casa, pulou a janela com a minha mãe dormindo. Eu não sabia se eu prestava atenção no pau dele ou ficava de olho se minha mãe ia abrir a porta. Ainda assim, não sabia muito bem as coisas. Demorei muito pra saber o que era gozar. Foi aos 23 que eu descobri usando o bidê, com aquele chuveirinho.”
O trabalho na pornografia veio aos 27 anos e foi movido, segundo ela, por uma ideia de vingança, contra um namorado abusivo – e que tinha fixação por atrizes pornôs. “Eu comecei a fazer pra me vingar, mas depois gostei realmente. Além do dinheiro, eu queria mesmo fazer”
Ela lista as fantasias que só realizou gravando, como na cena em que praticou gangbang e dupla penetração, e gosta de destacar um certo recorde: “Já gozei trinta e sete vezes em uma hora, e quarenta e cinco vezes em três horas. Mas o cara também gozou umas quatro, cinco vezes”, diz.
“Em todos os lugares que vou, seja na manicure, em restaurante, balada ou em outro lugar diferente, vem a mesma pergunta: Bruna, como é que faz anal? Eu falo: ‘Não, meu amor, você passa um gel. Às vezes você mesmo se lubrifica’. Eu penso até em fazer um workshop.”
Agora, ela diz, a busca por prazer tem ficado entre quatro paredes mesmo. Ainda há muita coisa que ela quer experimentar – como transar com dois homens. “Aqui do lado de fora, eu nunca fiz. E ainda tenho curiosidade.” Mas a vida real tem suas dificuldades, ela admite:
“Eu afugento os homens quando vou para a balada. A maioria deles sempre fala do pau do Kid [Bengala, lendário ator pornô, com seus autodeclarados 30 cm]. ‘Ah, você transou com ele, então você não vai gostar do meu’. Eles têm um problema com o tamanho. E suspeito que eles assistem aos filmes porque querem ver o pau do outro, pra se comparar, não querem ver a cena. Mas eu sempre digo, tamanho não é documento e sexo não é força, é jeito. Tudo encaixa, é só fazer com jeitinho.”
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