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Complexo Eólico Santo Agostinho vai gerar mais de mil empregos na Região Central do RN

OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA SERÁ AMPLIADA COM A INCLUSÃO DE 720 MW DE CAPACIDADE INSTALADA

O Complexo Eólico Santo Agostinho, que  será implantado nos municípios de Pedro Avelino e Lajes, gerando cerca de mil novos empregos no Rio Grande do Norte, vai ampliar a disponibilidade de energia elétrica do Brasil, com a inclusão de 720 MW de capacidade instalada. Na região do Mato Grande, a chamada “energia dos ventos” já uma realidade, enquanto na região Central do RN o processo para o começo dos trabalhos caminha em ritmo acelerado.

O deputado estadual José Adécio visitou no Sul do Brasil empresários que vão investir na economia potiguar e voltou convicto das melhorias que beneficiarão centenas de potiguares. “O capital que será investido é sueco, com tecnologia de primeiro mundo, responsabilidade ambiental, tudo em conformidade com nossa legislação, respeitando os aspectos ambientais”, explica.

José Adécio explica que há cerca de três anos acontecem reuniões tratando dessa pauta, e que representou a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em algumas delas. “Estive com o governador Robinson Faria e comuniquei a ele sobre a implantação do Complexo Eólico. Ele ainda não sabia, ficou surpreso e disse que não haverá nenhuma dificuldade para a execução”, disse o parlamentar.

De acordo com o Relatório de Impacto Ambiental produzido pela empresa, o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro indica a alta capacidade da região Nordeste brasileira, figurando o Estado como uma das regiões com melhores condições para a geração de energia eólica, já que suas características geográficas, como rugosidade, uso do solo, vegetação e, principalmente, regime do vento, são favoráveis.

O consumo anual de energia por habitante é um dos indicadores do desenvolvimento econômico e do nível de qualidade de vida de qualquer sociedade, refletindo na capacidade de adquirir bens e serviços.

O Balanço Energético Nacional de 2015 revelou que o consumo de eletricidade no Brasil teve um crescimento de 94,75% entre 1995 e 2014, o que corresponde a uma taxa média anual de 3,8%. A energia atualmente gerada no País deriva de diferentes fontes, predominantemente hidráulica, além da eólica, gás natural, carvão, biomassa e derivados de petróleo.

Segundo José Adécio,  a implantação do Complexo Eólico em Pedro Avelino e Lajes está em consonância com o pensamento de muitos países, que firmaram um acordo internacional sobre o clima, objetivando a redução da emissão de gases de efeito estufa e manutenção do aumento do aquecimento global abaixo de 2ºC.

“Aqui no Brasil, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, a energia eólica é fortíssima. Países como Noruega, Suíça, França e Itália também utilizam a energia dos ventos, que é fonte renovável e não polui o meio ambiente”.

 

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