A companhia alemã de biotecnologia BioNTech, que se associou à Pfizer para desenvolver uma vacina para a covid-19, está confiante de que ela estará pronta para buscar aprovação regulatória até o fim deste ano, segundo seu executivo-chefe, Ugur Sahin. Várias centenas de milhões de doses poderiam ser produzidas mesmo antes da aprovação e mais de 1 bilhão até o fim de 2021, afirmou Sahin ao Wall Street Journal.
Originalmente uma companhia de biotecnologia centrada no tratamento de câncer, a BioNTech é uma das 17 empresas pelo mundo que começaram testes em humanos de uma potencial vacina para o novo coronavírus. Sediada na cidade de Mainz e listada na Nasdaq, a companhia foi fundada em 2008 por Sahin e sua mulher, Özlem Türeci, ambos filhos de imigrantes turcos.
A vacina desenvolvida usa tecnologia experimental com foco no RNA mensageiro, ou RNAm. À espera do aval de autoridades, a empresa espera começar a etapa final do processo de testes, a fase 3, no fim de julho, com 30 mil pessoas no estudo. A vacina pode ser concluída até o fim do ano, quando a empresa buscaria aprovação no mercado de reguladores pelo mundo.
Correio Braziliense