Não poderia ter sido mais precisa, apropriada e iluminada a decisão do deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) de nomear o consultor empresarial José Bezerra Marinho para assumir o leme da Escola da Assembleia Legislativa, em um momento em que, tal qual um Titanic do conhecimento e do saber, a instituição poderia ter sido mortalmente abalroada pelo iceberg que surgiu entre um mar de denúncias de suposto assédio sexual.
Ezequiel foi infalível e certeiro como um “sniper” das forças especiais da Marinha dos EUA.
Marinho é uma daquelas pessoas que pode-se considerar referência em tudo aquilo que se propõe a fazer.
Humanista, JBM cresceu envolto em reflexões sobre filosofia, sociologia e ciências políticas. Faz parte de uma geração que surgiu para fazer e acontecer, reservando para poucos, diante da ampulheta do tempo, a fórmula secreta das ideias e pensamentos que influenciam até os dias atuais as gerações que se sucederam.
É o seu grande cabedal de conhecimento que Marinho poderá deixar como legado para a Escola da Assembleia.
Em sua passagem na política partidária, nos anos 80, Marinho se revelou um grande orador, hipnotizador de multidões, com a eloquência de um Dalton, o notável orador francês do século XVIII.
Sempre a frente do seu tempo, Marinho foi quem introduziu o uso de trios elétricos nas campanhas políticas. Em 1986, disputou a eleição para Câmara Federal, levando para os mais distantes rincoes do Estado o som da guitarra elétrica de Osmar Macedo, fundador do trio elétrico de “Dodó & Osmar”.
Em um tempo onde a comunicação de massa ainda era usada de forma incipiente pelos candidatos a cargos eletivos, Marinho em sua campanha já mantinha um programa radiofônico, gravado em fitas cassetes, denominado “Tempo de Mudança”. Através das ondas do rádio AM propagava as ideias e propostas de sua candidatura.
A sua nomeação para a Escola da Assembleia remete, de certa forma, ao seu antigo programa de rádio, dos anos 80.
Afinal, a partir de agora, a escola do conhecimento e do saber, referência do poder Legislativo potiguar, passa a viver “tempos de mudança”.
O futuro, em breve, irá comprovar.
2 Comentários
Dá o cu pra ele.
Lolota achou ruim