Influenciado pelo aumento nos preços dos alimentos, combustíveis e remédios, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, ficou em 0,57% em abril, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse é o maior valor para um mês de abril desde 2016, quando a taxa ficou em 0,61%. Juntos, os grupos de alimentação e bebidas, transportes e saúde e cuidados pessoais, que mais apresentaram alta nos preços, foram responsáveis por 89,5% do valor da inflação do mês.
Confira:
- Transportes: +0,94%
- Alimentação e Bebidas: +0,63%
- Saúde e Cuidados Pessoais: +1,51%
- Habitação: +0,24%
- Vestuário: +0,18%
- Despesas Pessoais: +0,17%
- Educação: +0,09%
- Comunicação: +0,03%
- Artigos de Residência: -0,24%
J”Juntos, os três maiores grupos tem impactos de 0,16 ponto percentual (p.p.), 0,17 p.p. e 0,18 p.p., respectivamente”, destacou o IBGE. Individualmente, os maiores aumentos nos preços foram com a gasolina, que subiu 2,66% e os remédios, 2,25%, que sofreram aumento no fim de março .
Apesar disso, a inflação de abril é menor do que a registrada em março, quando estava em 0,75%. No acumulado em 12 meses, o IPCA atingiu 4,94%. Esse resultado é o mais alto desde janeiro de 2017, quando a inflação acelerou 5,35%.
iG