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Com receio de lockdown, comerciantes de Natal já alertam funcionários para fechamento e demissões

TRABALHADORES ESTÃO ATÔNITOS COM A POSSIBILIDADE DE FECHAMENTO DO COMÉRCIO. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O anúncio de novo decreto estadual com medidas mais restritivas, a ser publicado nos próximos dias, já deixa comerciantes e empresários da capital potiguar de ‘cabelo em pé’. Temendo o lockdown – medida mais dura que vem sendo tomada em alguns estados – muitos já comunicam aos funcionários e colaboradores a possibilidade de fechamento dos estabelecimentos e, inevitavelmente, de demissões.

Além do prejuízo nas vendas, os comerciantes já não contam mais com o incremento de verba federal para custear o salários de seus empregados. O auxílio emergencial também ainda não saiu, o que inviabiliza a manutenção do quadro pessoal nos comércios.

Nessa segunda-feira, uma comerciante da zona Sul de Natal alertou o funcionários com a seguinte mensagem: “Se a governadora decretar lookdown, infelizmente vou ter que fechar a loja e consequentemente te demitir. Entã,o esta semana vamos fazer diferente e dar o nosso melhor. Conto com você”.

Em pesquisa divulgada pela Tribuna do Norte, a maioria da população de Natal se mostra contra o fechamento do comércio.

O “fechamento das praias aos sábados e domingos e feriados” é apontado como certo por 56,75% dos natalenses e muito certo por 11,75%. Enquanto isso, o toque de recolher à noite nos dias úteis, e nos domingos e feriados é considerado como certo por 56,5% e muito certo por 7,13%.

Diante da pergunta sobre qual a opinião a respeito da “política sobre a covid-19 que deve ser adotada pelos governos estadual e municipal”; “permitir o funcionamento do comércio, prestadores de serviço, bares e restaurantes, com determinação de horário de funcionamento diferentes, dependendo das atividades” foi a alternativa preferida para 64,13%. 

A medida de “fechar o comércio, empresas e prestadoras de serviço, bares e restaurantes e proibir a circulação das pessoas nas ruas, permitindo apenas o funcionamento dos serviços essenciais tem o apoio apenas 27,13% dos ouvidos na sondagem. Ainda tem 8,8% que afirmam “não saber dizer qual seria a melhor opção”.

O maior percentual de apoio para a abertura do comércio e serviço, com regulação de horários por atividades, está na Zona Norte, com 72,2% das respostas a essa opção; enquanto o fechamento, com autorização apenas para serviços essenciais, tem um índice mais elevado na Zona Sul, onde chegou a 35,6% de respostas positivas.

Com informações da TN

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