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Com participação de instituições de ensino, ciclo de oficinas para revisão do Plano Diretor de Natal por segmentos é encerrado

CINCO INSTITUIÇÕES APRESENTARAM PROPOSTAS. CERCA DE 250 PESSOAS PARTICIPARAM DA OFICINA

Com uma participação expressiva das instituições de ensino e pesquisa, foi encerrado o ciclo das oficinas para revisão do Plano Diretor de Natal com os segmentos da cidade. Eles foram divididos em Ongs e movimentos populares, grupo  empresarial, entidades profissionais e, fechando na manhã desta terça-feira, 17, com as instituições de ensino.

Cinco instituições apresentaram suas propostas à plenária. Foram elas: Observatório das Metropólis, Forúm Direito à Cidade, Projeto Motyrum de Educação Popular em Direitos Humanos, Uni-RN e Fecomércio. Estiveram presentes cerca de 250 pessoas, no auditório da faculdade Estácio do Alecrim. As reuniões com as comunidades serão encerradas no próximo final de semana, dias 20 e 21, no auditório da faculdade Estácio, na zona Norte. 

Ao abrir a reunião o secretário Thiago Mesquita informou sobre a metologia das oficinas e sobre os dados que serão apresentados do atual Plano Diretor. Explicou como serão as oficinas, às quais estão divididas em três grandes temas: Macrozoneamento, Áreas Especiais e Sistemas de Planejamento e Fundos. Explicou as etapas de discussão do Plano, que se iniciou em 2007, com o Planejamento, a leitura da cidade, momento em que está sendo vivenciado.

Finalizada essa etapa, será o momento de sistematizar todos esses produtos e montar a minuta que servirá de base para elaboração da minuta para ser levada à discussão do Concidade, que irá promover a Conferência para referendar a proposta a ser enviada à Câmara Municipal de Natal. Ele ressaltou que as contribuições não param por aqui. “Quem ainda não pode participar, pode acessar a página do Plano Diretor e preencher um formulário, que estará disponível até o dia 21 de setembro, podendo enviar anexo.  Basta acessar http://bit.ly/Formplanodiretornatal

A arquiteta e urbanista da Semurb, Karitana Souza, fez a leitura técnica, que é uma avaliação do atual plano diretor em relação a sua aplicação, prescrição e gabarito e dados sobre as incorporações registrada no atual plano, como se deu o adensamento e a infraestrutura existente na cidade. Ela explicou que as prescrições urbanísticas são as mesmas, independente da região administrativa.  O que muda é o gabarito, nas áreas adensáveis, que pode chegar a 90 metros. Também é diferenciado para áreas de proteção ambiental, que tem um tratamento especial, em legislação especifica. 

Fazendo uma analogia sobre as tipologias do ponto de vista das construções, enquanto na zona Norte, no bairro como Pajuçara, a configuração das edificações foi, em média, de 4 pavimentos, com lotes semelhantes a uma quadra inteira, tendo sido construído 10 blocos por área.  A zona Sul, em terrenos de três mil metros quadrados, foram construídos em media 18 pavimentos.  Em relação à infraestrutura, devemos discutir sobre a capacidade das estações de tratamento do Jaguaribe e Guarapes, que ainda estão fase de construção. Ou seja, deve-se levantar qual é capacidade que esse esgoto foi projetado para o que se pretende incentivar. Também devem ser observadas as rotas acessíveis, mobilidades cicloviárias, rede de drenagem e pontos críticos, riscos de alagamentos. diversos mapeamentos nas questões ambientais – áreas verdes, de preservação permanentes.

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