O novo Plano Diretor de Natal (PDN) deverá melhorar o aproveitamento do uso do solo na capital, com o aumento do índice de áreas adensáveis, que são de “bom potencial construtivo”, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb).
Elas passam dos atuais 27% para quase 70%. A mudança ocorre graças à divisão de macrozoneamento da cidade, que antes estava fragmentado em Zonas de Proteção Ambiental, as ZPAs (33%), zonas de adensamento básico (40%) e apenas 27% de áreas adensáveis. Agora, com o novo Plano Diretor, a cidade está dividida somente em zonas adensáveis (68%) e ZPAs (32%).
O novo modelo deverá permitir, de acordo com a Semurb, a viabilização de investimentos em áreas que eram pouco aproveitadas, explicou Thiago Mesquita, titular da Semurb, durante apresentação da Lei Complementar 208, nessa quarta-feira (31).
A Lei 308 versa sobre a revisão do PDN e foi sancionada pelo prefeito Álvaro Dias em 7 de março deste ano. Com a mudança, grande parte da capital (cerca de 40%), deixa a zona de adensamento básico para ter uma melhor aproveitamento do solo.
Tribuna do Norte