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Com grandes nomes da música brasileira, Festival MADA promete fazer história em seus 25 anos

FOTO: DIVULGAÇÃO/ASSESSORIA

Em busca de resgatar as memórias que definiram a pluralidade como marca registrada do festival, e, ainda assim, de olho nas inovações musicais, o MADA preparou para seu vigésimo quinto aniversário não só shows de artistas em destaque, mas um recorte sincero de qual é o panorama atual da música no Brasil. O festival, que acontece nos dias 13 e 14 de Outubro, na Arena das Dunas traz no lineup um time de peso: Matuê, Marina Lima e Fernanda Abreu em único show no Nordeste, Marina Sena, Luedji Luna, Baco Exu do Blues, Margareth Menezes, Gaby Amarantos, Karol Conká, Liniker, BaianaSystem, Urias, TUM, Terno Rei, Luisa e os Alquimistas (com convidados Jup do Bairro, Jessica Caetano, Gustavo Lamartine e Gabriel Souto), Getúlio Abelha, Gracinha e Ian Medeiros.

Dentre os artistas selecionados, quatro deles já foram indicados ao Grammy Latino: Gaby Amarantos indicada em 2023 na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa; Liniker, primeira artista trans a vencer um Grammy Latino; Luedji Luna, três vezes indicada em anos anteriores, e Baco Exu do Blues, indicado por QVVJFA.

Três vezes indicada ao Grammy Latino, Luedji Luna retorna à Natal com o disco Bom Mesmo É Estar É Estar Debaixo D’água Deluxe, matando a sede daqueles que a conheceram na edição de 2019 e estavam ansiosos para vê-la novamente. Baco Exu do Blues, que também estreou no festival em 2019, retorna com a turnê do disco também indicado ao Grammy Latino, QVVJFA. Liniker, que ao lado dos Caramelows fez história na edição de 2016, retorna em turnê solo com o Índigo Borboleta Anil, disco que a tornou a primeira artista transgênera do Brasil a ganhar um Grammy Latino. Destaque para a estreia o duo TUM, que vai apresentar o álbum – ainda inédito – que marca a estreia do projeto musical formado por Lovefoxxx e Chuck Hipolitho.

A clássica presença baiana segue firme e forte no lineup do festival com a cantora Margareth Menezes, que popularizou através das décadas o conceito de afropop, somando mais de 17 obras lançadas e 23 turnês por todos os continentes. Enquanto isso, o BaianaSystem, que já é tradição anual no calendário potiguar graças ao Festival MADA, apresenta desta vez o espetáculo Sambaqui Show, turnê que tem como ponto de partida a celebração dos 200 anos da Independência da Bahia.

Vinte anos passaram desde que Fernanda Abreu apresentou a turnê Entidade Urbana na edição de 2003 do Festival MADA, dessa vez ela retorna a Natal ao lado de Marina Lima.  Responsáveis pela criação de uma linguagem pop tipicamente brasileira, Marina e Fernanda prometem resgatar seus principais sucessos e músicas de artistas que influenciaram suas linguagens, como Rita Lee, por exemplo. Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Norte, as duas cantoras cariocas repetirão a dose do show que também será realizado no Coala Festival.

Representante atual de uma MPB que tem resgatado elementos da mesma década noventista que consagrou Marina e Fernanda, a mineira Marina Sena segue pelo segundo ano consecutivo no palco do festival, agora com o show da turnê Vício Inerente. Quem também dá o ar da graça pela segunda vez consecutiva em Natal é a banda paulista Terno Rei com o lado B do disco Gêmeos.

Expoente da música brasileira no que diz respeito a autenticidade, Getúlio Abelha tem como elementos sonoros o forró das antigas, combinado com elementos eletrônicos, carimbó e o pop, em 2021 lançou o disco Marmota, atravessando temas com acidez, ironia e uma atitude punk que também veremos no show da cantora Urias. Ela leva à Natal a primeira apresentação do disco Her Mind, um dos lançamentos que destacam a importância dos palcos do Festival MADA na circulação do que há de inovador na música brasileira.

O trap também é o novo pop e o Festival MADA sabe disso, o cearense Matuê reverbera um estilo que inspira hedonismo, cultura urbana, e transita fortemente no universo gamer, uma aposta para conquistar um público ainda maior do que as 25 mil pessoas que viveram a edição de retomada em 2022.

Outro destaque nacional é a cantora amazônica Gaby Amarantos: ela coleciona hits que reverberam a potência do tecnobrega. A exuberância da sua musicalidade desembarca em Natal com a #PURAKÊTOUR, o show reflete sobre uma Amazônia futurista em que Gaby enfatiza a eletricidade natural peixe purakê como uma característica de toda sua força e representatividade como mulher e cantora brasileira.

Apostas em ascendência no território potiguar, Gracinha é a banda da frontwoman Isa Graça com os músicos Mateus Tinoco, João Victor Lima, Pedro Lucas Bezerra e Rodolfo Almeida. Estrearam em 2022 com o single Inferno Astral, passeando por elementos do dream pop e neo-psychedelia para cantar sobre amores lésbicos entre o platonismo e a solidão. Destaque também para Ian Medeiros, que constrói uma carreira crescente como baterista de diversos projetos potiguares, inclusive a banda Mahmed. No aniversário de 25 anos do Festival MADA, Ian apresenta seu projeto solo, baseado nas músicas do EP Varanda.

Figurinha carimbada na trajetória dos últimos anos do festival, a banda Luísa e os Alquimistas convida a multiartista paulistana Jup do Bairro e a artista popular Jéssica Caetano do Pernambuco. Além das convidadas, a L.E.O.A também planeja uma homenagem à memória de Paulo Souto, precursor do Dusouto, banda que inspirou a criação dos Alquimistas. Para esse tributo, Gabriel Souto e Gustavo Lamartine completam a gangue da L.E.O.A para o aniversário de 25 anos do MADA.

A surpresa do MADA a 1 mês do evento é o anúncio da rapper Karol Conká, parceira de longa data do festival. Em três edições entre 2013 e 2017 Karol levou ao MADA o disco Batuk Freak, que este ano completa 10 anos. Para as bodas de prata do festival, a multiartista prepara um show com as músicas do álbum Urucum (2021) e do antecessor Ambulante (2019), ambos ainda inéditos na capital potiguar.

Com informações da TN

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