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Com filial em Natal, rede de academias Selfit vê serviço como essencial e prepara reabertura

LEONARDO PEREIRA, PRESIDENTE DA SELFIT ACADEMIAS, EM UNIDADE EM RECIFE. FOTO: SELFIT/DIVULGAÇÃO

Depois de passar semanas com as portas fechadas, a rede de academias de baixo custo Selfit preparou um protocolo de segurança para o momento de reabertura, para mitigar os riscos de contágio pelo novo coronavírus.

Todas as cerca de 100 unidades da rede, inclusive em Natal (RN), estão fechadas desde o dia 19 de março e ainda não há data para a abertura. Leonardo Pereira, fundador e presidente, acredita que esse processo deve ocorrer nos próximos 30 dias em algumas cidades com menos casos e taxas menores de transmissão. Já em cidades com o cenário mais crítico, como São Paulo, a previsão é ter uma reabertura apenas em julho. “Ainda não temos uma perspectiva de data para a reabertura, mas estamos nos preparando para oferecer o ambiente mais seguro possível”, diz o executivo.

Haverá a medição de temperatura de todos que entrarem na academia, disponibilização de álcool em gel em todas as áreas e renovação do ar sete vezes por hora, além da limpeza dos ambientes de duas a três vezes por dia, por pelo menos 30 minutos com vaporizadores e bactericidas. Será obrigatório usar máscaras e haverá uma distância de 1,5 metro entre os equipamentos.

As academias foram definidas como atividades essenciais no dia 11 de maio. Mesmo assim, empresários do setor negaram que pretendiam reabrir as unidades imediatamente. Para a Selfit, esse processo deve ser gradual e cada cidade deve ser avaliada individualmente. “Ainda que haja decreto, a Selfit pode decidir por não abrir algumas unidades”, diz Pereira.

Para ele, as academias são serviços essenciais ao olhar do ponto de vista do benefício à saúde. No Brasil, há um número alto de pessoas sedentárias e acima do peso, diz. “Acredito que nosso setor é essencial, pois atividade física eleva a imunidade”, afirma. Já relacionar a atividade física apenas à estética ou ao lazer é um erro, diz ele.

As medidas foram criadas com base nas orientações da Organização Mundial da Saúde e de olho nos procedimentos adotados em outros países. Pereira diz que as medidas são até mais rígidas do que as adotadas na Itália, por exemplo, onde o uso de máscaras não é obrigatório. Nesta segunda-feira, o país, que foi um dos epicentros do novo coronavírus na Europa, entrou em uma nova fase de abertura, com a liberação de piscinas, ginásios e academias.

Exame

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