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Com argumentos à base de “MIMIMI”, apenas cinco vereadores da “bancada do contra” votam em desfavor de Nevaldo Rocha, homem que gerou empregos para o RN

EMPRESÁRIO NEVALDO ROCHA GEROU MILHARES DE EMPREGOS NO RN. FOTO: DIVULGAÇÃO

De um colegiado composto por 29 vereadores, apenas cinco votaram contaram contra o projeto de Lei que denomina a atual Avenida Bernardo Vieira com o nome do saudoso empresário Nevaldo Rocha, um homem que dedicou a sua vida para gerar emprego e renda para a população do Rio Grande do Norte, beneficiando com as suas empresas  milhares de potiguares, inclusive nas camadas menos favorecidas da sociedade.

Os votos desfavoráveis a Nevaldo Rocha foram dados por integrantes da famosa “bancada do contra”, que rotineiramente se opõem a qualquer iniciativa do poder Executivo natalense, comandado pelo prefeito Álvaro Dias.

Os “contra” Nevaldo Rocha foram os vereadores Robério Paulino, Júlia Arruda, Ana Paula e as petistas Divaneide e Brisa.

Como desculpa para a desfeita ao empresário que sempre favoreceu Natal e o Rio Grande do Norte, o vereador Robério Paulino soltou uma nota tola nas redes sociais, alegando que a iniciativa é “uma medida totalmente desnecessária, inoportuna, no meio de uma pandemia, quando a prioridade devia ser salvar milhares de vidas, não mudar nome de rua”.

Argumento bobo e inconsistente, até porque não tem a ver a questão da pandemia com a justa homenagem prestada ao empresário potiguar, fundador do grupo Guararapes, das Lojas Riachuelo, do Teatro Riachuelo e do shopping Midway Mall.

O fato de a pandemia ser prioridade, não impede que outras matérias de relevância sejam votadas.

Mas no pensamento ignóbil de Paulino, sim.

FOTO: ROBÉRIO PAULINO

O que é mais estranho é que vereadores petistas, sempre tão falantes a favor das minorias, defendam a manutenção do nome de Bernardo Vieira, em cujo currículo se destaca a sua participação em lutas contra indígenas e negros quilombolas.

Bernardo Vieira de Melo liderou a tropa que lutou contra os indígenas na fase final da guerra dos bárbaros, em 1694, quando o chefe Canindé avançou em direção ao vale do Ceará Mirim, ameaçando Natal. Com o apoio do governador de Pernambuco, venceu Canindé e aldeou os grupos indígenas no vale do Açu  e do Apodi.

Foi designado para participar do último ataque contra o quilombo dos Palmares, contando com um terço das tropas oficiais. Os quilombolas se encontravam enfraquecidos desde a capitulação de Ganga-Zumba. Sob a liderança de Zumbi, haviam reconstruído o mocambo dos Macacos. Depois de mais de vinte dias de cerco, na madrugada de 6 para 7 de fevereiro de 1695, o quilombo foi destruído.

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