Em um cenário de desvalorização do peso argentino, o real – mesmo mais fraco perante o dólar – ganhou poder de compra no país vizinho. De olho nessa vantagem cambial, o turismo para a Argentina está ganhando força entre os brasileiros.
Segundo o Inprotur, órgão que regula o setor de turismo no país, as companhias aéreas oferecem atualmente 162 voos semanais entre destinos brasileiros e a Argentina. Até dezembro, no entanto, o Inprotur estima que esse número vá crescer 32%, chegando a 214 trechos semanais.
Esse aumento na oferta vem para atender a uma demanda aquecida. Um levantamento do site Decolar mostra que, desde a abertura das fronteiras para receber visitantes, em outubro de 2021, houve um aumento de 200% nas buscas por pacotes de viagem para a Argentina. Segundo a empresa, as cidades mais procuradas são Buenos Aires, Bariloche, Mendoza, Ushuaia e Córdoba.
A Aerolíneas Argentinas é responsável por quase metade dos voos entre Argentina e Brasil – ao todo, são 72 frequências fixas para seis destinos dentro do Brasil, entre eles São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. E há vários dados que sustentam a tendência de que há espaço para ampliar a oferta de trechos para a Argentina.
A Gol também prepara um aumento no número de frequências para a Argentina ainda este ano. Hoje a aérea opera 27 voos para o país, seu principal destino na América Latina. A partir de agosto, a empresa passa a oferecer mais um voo semanal saindo de Fortaleza.
No caso da Latam, as compras de passagens para a Argentina cresceram 50% do primeiro para o segundo trimestre de 2022. Na companhia, o país vizinho se mantém, há anos, como o principal destino internacional procurado pelos brasileiros.
Estadão Conteúdo
1 Comentário
Poderia até ofertar passagens gratuitas que eu não iria. A ida de um brasileiro para fazer turismo em países comunistas, constitui APOIO a essa canalhada. Muito mais agradável ir “turistar” na Serra de São Bento, Martins, Cuité/PB, Areia/PB, João Pessoa, Bonito, Gramado, Rio de Janeiro, Roraima, Nordeste em geral, etc. vcs, argentinos, estão pagando a conta pela imbecilidade da escolha política que fizeram.