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Com apoio do Governo do Estado, Fenacam será aberta nesta terça-feira

DÉCIMA OITAVA FEIRA NACIONAL DO CAMARÃO TEM FOCO NA INCLUSÃO DE MICRO E PEQUENOS PRODUTORES POTIGUARES NO MERCADO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Contando com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape RN), a 18ª Feira Nacional do Camarão (Fenacam 2022) será aberta oficialmente nesta terça-feira (15), às 19 horas, no Centro de Convenções de Natal. O evento segue até a próxima sexta-feira, dia 18.

“A Fenacam é um evento de grande relevância para um setor que tem participação nas nossas exportações e na cadeia produtiva do agronegócio. O nosso espaço na Feira contará, além da estrutura da Sape, com órgãos como Igarn e Idema. Entre os nossos focos, determinados pela governadora Fátima Bezerra, estarão o acesso de pequenos produtores ao evento para a aquisição de conhecimento e troca de experiências, além de contatos com bancos públicos para destravar projetos de financiamento ao setor. Desta forma, tenho certeza, iremos atuar de maneira efetiva para ampliar a participação destes produtores no mercado nacional e até internacional da carcinicultura. Um mercado que segue em franca expansão”, explica o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca do RN, Guilherme Saldanha.

A programação da Fenacam 2022 contempla a realização do 18º Simpósio Internacional de Carcinicultura; XIV Simpósio Internacional de Aquicultura; 17° Festival Gastronômico de Frutos do Mar; 17º Conjunto de Sessões Técnicas e Cientificas – Aquicultura e Carcinicultura e a 17ª Feira Internacional de Serviços e Produtos para a Aquicultura.

A Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), organizadora do evento, estima que a Fenacam deste ano terá um público de cerca de 5 mil visitantes e mais de 200 empresas expositoras (nacionais e internacionais).

Em 2021, o Rio Grande do Norte produziu 40 mil toneladas de camarão, a imensa maioria (quase 90%) destinada ao mercado interno. A produção nacional atingiu 150 mil toneladas. O RN é o segundo maior produtor do país, atrás do Ceará, que produziu 90 mil toneladas do crustáceo no ano passado. O maior desafio do setor hoje é retomar o ritmo de exportações, que chegou ao seu auge em meados dos anos 2000. Hoje, a balança comercial do setor pesqueiro tem déficit anual de US$ 1,014 bilhão de dólares.

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