SELO BLOG FM (4)

Colômbia e Farc anunciam acordo de cessar-fogo bilateral e definitivo

MARCELA DURAN, PORTA-VOZ DA DELEGAÇÃO COLOMBIANA PELAS NEGOCIAÇÕES DE PAZ COM OS GUERRILHEIROS DAS FARC, LÊ UMA DECLARAÇÃO NO PALÁCIO DE CONVENÇÕES DE HAVANA, NESTA QUARTA-FEIRA (22), AO LADO DE MARCO CALARCA, REPRESENTANTE DAS FARC (FOTO: ADALBERTO ROQUE/AFP)

MARCELA DURAN, PORTA-VOZ DA DELEGAÇÃO COLOMBIANA PELAS NEGOCIAÇÕES DE PAZ COM OS GUERRILHEIROS DAS FARC, LÊ UMA DECLARAÇÃO NO PALÁCIO DE CONVENÇÕES DE HAVANA, NESTA QUARTA-FEIRA (22), AO LADO DE MARCO CALARCA, REPRESENTANTE DAS FARC (FOTO: ADALBERTO ROQUE/AFP)

Esse é o 1º passo para colocar fim ao conflito armado. Cerimônia em Havana, na quinta-feira, deve formalizar o acordo.

O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta quarta-feira (22) que chegaram um acordo de cessar-fogo bilateral e definitivo, que é um primeiro passo para colocar fim ao conflito armado, segundo a Associated Press.

O conflito, considerado um dos mais longos do mundo, marcou gerações e deixou mais de 220 mil mortos. Os combates também obrigaram milhões de campesinos a se deslocar desde o início das hostilidades, em 1964.

Um dos negociadores rebeldes leu um comunicado em que dizia que, além do cessar-fogo, o governo e as Farc também entraram em um acordo sobre “o abandono de armas, garantias de segurança e da luta contra as organizações criminosas responsáveis por assassinatos e massacres”, ainda segundo a Associated Press.

A cerimônia que oficializará o acordo acontecerá na quinta-feira (23) em Havana, em Cuba.  Devem comparecer o presidente colombiano,Juan Manuel Santos, do comandante das Farc, Timoleón Jiménez, assim como representantes de países envolvidos nas negociações, como a Noruega, a Venezuela e o Chile.

O líder guerrilheiro Carlos Antonio Lozada disse que esta quinta-feira será o último dia da guerra. “Para que se encerre a horrível noite e se abra caminho para a paz e a esperança”, escreveu ele em seu Twitter.

Nos últimos 15 anos, o exército colombiano, apoiado pelos Estados Unidos, colocou em prática uma ofensiva militar contra o movimento insurgente, pressionando a ida dos combatentes para a selva e o forçando a negociar sua desmobilização.

G1

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

Comente aqui