Cantora profissional desde 1972, ano em que iniciou carreira fazendo coro em discos de cantores como Roberto Carlos e José Augusto, Claudia Telles viveu o melhor momento da carreira na CBS, gravadora na qual lançou três álbuns entre 1977 e 1979. O primeiro fez sucesso com Eu preciso te esquecer (1977), outra canção romântica dos mesmos compositores de Fim de tarde, Mauro Motta e Robson Jorge (1954 – 1992).
Veiculada na trilha sonora da novela Locomotivas (TV Globo), exibida com sucesso fenomenal naquele ano de 1977, a balada Eu preciso te esquecer consolidou o sucesso da fase inicial da carreira de Claudia Telles.
Na sequência, também do primeiro álbum da cantora, as rádios tocaram Aprenda a amar (Walter d’Ávila Filho e Claudia Telles, 1977), música feita com inspiração no cancioneiro do compositor norte-americano Burt Bacharach.
Outra gravação do mesmo disco – a de Dindi (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1959), lembrança do standard da bossa lançado na voz da mãe Sylvia Telles – surtiu menor efeito comercial, mas apontaria o caminho seguido futuramente por Claudia a partir dos anos 1990.
Após gravar o segundo e o terceiro álbuns em 1978 e 1979, ambos intitulados Claudia Telles e lançados sem repercussão comercial, a cantora foi dispensada da CBS. Gravou somente um álbum na década de 1980, Claudia Telles (1988), até entrar no nicho dos tributos fonográficos a compositores de tempos idos.
Nesse segmento, Claudia gravou discos em homenagens a Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), a Cartola (1908 – 1980), a Nelson Cavaquinho (1911 – 1986) e a Vinicius de Moraes (1913 – 1980), além, claro, de celebrar a mãe no melhor destes saudosistas títulos fonográficos, Por causa de você – Dedicado a Sylvinha Telles, álbum editado em 1997.
G1