O jornalista e cineasta potiguar Lucas Mesquita foi destaque na imprensa nacional por ser alvo de “censura” em um grupo de Whatsapp pelo ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil). A confusão começou no domingo (16), quando Moro apareceu ao lado de Jair Bolsonar no debate da TV Band e foi criticado por Lucas por ter “escolhido um lado”.
A “treta” histórica entre Lucas e Moro já foi noticiada em vários veículos da imprensa nacional, como o Uol Notícias e o G1. Chegou, inclusive, a ser narrada pela jornalista Andrea Sadi no Estúdio I, do GloboNews (veja o vídeo acima).
O grupo citado nas reportagens é o “Parlatório”, que também conta com uma série de políticos, banqueiros, advogados e empresários. Após trocas de mensagens, um dos moderadores do grupo pediu que Mesquita se desculpasse, o que foi feito. Moro, por sua vez, recusou o pedido de desculpas. O cineasta, então, enviou um vídeo intitulado “uma história de amor”, com toda a trajetória da aliança entre o ex-juiz e Bolsonaro, o que lhe rendeu a suspensão do canal do WhatsApp.
Fontes revelaram à Andreia Sadi que Moro teria pressionado para que o banimento de Lucas fosse feito. Há ainda relatos de que Geraldo Alckmin (PSB), que integra o grupo, também foi criticado por vários membros quando aceitou ser vice na chapa de Lula, mas não rebateu os apontamentos, nem pediu a remoção de nenhum colega.
CINEASTA
Lucas Mesquita é jornalista formado na UFRN e co-diretor e co-produtor do documentário “Eles Poderiam Estar Vivos”, que mostra como teria sido a pandemia em um Brasil “sem negacionismo, desinformação e necropolítica”.
Portal 96 FM