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Chuvas devem continuar nos próximos 10 dias no RN. Governadora reúne comitê de monitoramento

FOTO: HUMBERTO SALES

O meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, Gilmar Bistrot, explicou que, nos próximos 10 dias, as chuvas devem continuar intensas no estado e ficarão mais concentradas no interior do que no litoral. “As condições de chuva estão mais frequentes no interior, e, nesta época do ano, é comum chover mais nessas regiões do que no litoral. É um período de chuvas mais comum para as regiões Oeste e Central”, explicou.

Bistrot acrescentou que a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) continua monitorando os sistemas meteorológicos. As chuvas recentes foram causadas por uma faixa de instabilidade atmosférica que ocorre, principalmente, durante a madrugada.

A governadora Fátima Bezerra reuniu na segunda-feira (13) o Comitê Estadual de Monitoramento das Chuvas para discutir ações relacionadas às recentes precipitações registradas em Natal. A governadora determinou que os representantes da gestão estadual identifiquem locais de risco e avaliem a situação das chuvas. O comitê, segundo Fátima Bezerra, permanecerá mobilizado até a normalização da situação.

“Se houver um sistema bem definido atuando, ele pode causar chuvas em diferentes áreas. O trabalho nesta época do ano é monitorar as condições, observar o fluxo de umidade e a estabilidade, e acompanhar como os eventos se desenrolam. Se houver uma nova precipitação no fim de semana, ela poderá ser um pouco mais forte, mas sem causar grandes transtornos”, ressaltou.

Reservas hídricas

Outra ação discutida foi o levantamento da situação das reservas hídricas do Rio Grande do Norte, com a análise de segurança das estruturas das principais barragens e açudes do estado. Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN), as reservas hídricas do estado alcançaram 2,8 bilhões de metros cúbicos, o que representa 61,63% do total. Em 2025, o volume é 11,25% maior que no período de 2024, quando a reserva era de 2,2 bilhões de metros cúbicos.

O secretário-adjunto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), Francisco Auricélio de Oliveira Costa, destacou que o aumento no volume de água nos reservatórios reforça a importância da prevenção em barragens e açudes. “Com isso, há maior probabilidade de situações de inundação localizada. Se tivermos um inverno com chuvas acima da média, a probabilidade de situações críticas será maior. Isso reforça a necessidade de estarmos preparados e atentos a essas questões”, encerrou.

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