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Chuvas ainda não garantem inverno regular no sertão potiguar, diz Emparn

APESAR DAS CHUVAS MAIS RECENTES, SERTANEJO AINDA SOFRE PARA CONSEGUIR ÁGUA (FOTO: ANDERSON BARBOSA/G1)

APESAR DAS CHUVAS MAIS RECENTES, SERTANEJO AINDA SOFRE PARA CONSEGUIR ÁGUA (FOTO: ANDERSON BARBOSA/G1)

As chuvas registradas nos últimos dias no interior do Rio Grande do Norte, causadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), ainda não foram suficientes para modificar as expectativas de mais um inverno ruim para o sertanejo. Meteorologistas  da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) mantêm a previsão de que as chuvas para este ano serão abaixo da média em todo o estado.

Faz cinco anos que o homem do campo sofre com poucas chuvas no sertão potiguar. A última vez que as barragens do RN sangraram foi em 2011. De lá para cá, quem vive da agricultura e criação de animais luta contra a pior estiagem dos últimos 100 anos no estado. Dos 167 municípios, 153 estão em estado de emergência por causa da seca prolongada. Destes, 17 estão em colpaso, ou seja, a população só tem acesso à água por meio de caminhões pipa ou por poços artesianos. E em 74 municípios, o rodízio no abastecimento ainda garante água nas torneiras. Atualmente, em 100 ciadades o quadro climatológico é seco ou muito seco, como Mossoró, Apodi, Assu, Santa Cruz, Nova Cruz e Tangará.

Gilmar Bristot, que é gerente de meteorologia da Emparn, disse que só será possível fazer uma previsão mais segura sobre a situação climática no estado daqui a cinco ou dez dias. Neste intervalo, a expectativa é de ocorrência de mais chuvas. “Vale reforçar que as precipitações são momentâneas, ou seja, ainda não significam uma mudança no quadro climático”, afirmou.

Fonte: G1 RN

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