Cerca de 70 filhotes de tartaruga foram soltos na praia de Maracajaú, em Maxaranguape, neste sábado 13, encerrando a temporada de desova no litoral do Rio Grande do Norte, que ocorre de novembro a julho. A iniciativa foi coordenada pela Associação de Proteção e Conservação Ambiental Cabo de São Roque, que desenvolve o projeto Tartarugas ao Mar.
De acordo com o biólogo Lucas Pinheiro, coordenador do projeto, o litoral do RN é o maior berçário do Atlântico Sul da tartaruga de pente, uma espécie ameaçada de extinção.
A iniciativa foi coordenada pela Associação de Proteção e Conservação Ambiental Cabo de São Roque, que desenvolve o projeto Tartarugas ao Mar. Foto – Pablo Jones
“É uma espécie que está prestes a sumir, por isso é importante esse trabalho de monitoramento dos ninhos e também de conscientização das pessoas para a importância de proteger as tartarugas marinhas”, destacou Pinheiro.
Soltura dos filhotes na praia é esforço para garantir sobrevivência das tartarugas marinhas e a preservação dos ecossistemas costeiros e marinhos. Foto – Pablo Jones
A tartaruga de pente recebe esse nome devido ao uso histórico de seu casco na fabricação de pentes, uma prática proibida atualmente. O projeto Tartarugas ao Mar monitora mais de 200 ninhos nas praias de Maxaranguape e Ceará-Mirim, contribuindo para a proteção e conservação dessa espécie ameaçada.
Fundada em 2016, a Associação de Proteção e Conservação Ambiental Cabo de São Roque é uma organização não-governamental dedicada à conservação das tartarugas marinhas através de pesquisa e educação ambiental.
A APC promove a participação ativa da comunidade local no processo de conservação e realiza atividades como palestras em escolas, limpeza de praias e oficinas de capacitação para pescadores sobre identificação e manejo de tartarugas presas em redes.
A soltura dos filhotes de tartaruga em Maracajaú simboliza o esforço contínuo da APC Cabo de São Roque em garantir a sobrevivência das tartarugas marinhas e a preservação dos ecossistemas costeiros e marinhos.
Agora RN