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CEMAM confirma 21 baleias encalhadas em Rio do Fogo; um dos animais acabou morrendo

FOTO: REPRODUÇÃO

A comunidade da Praia de Pititinga, em Rio do Fogo, foi surpreendida por um encalhe em massa de 21 baleias-piloto (Globicephala macrorhynchus) na manhã dessa sexta-feira 31. A ocorrência mobilizou a comunidade, autoridades e pesquisadores em uma operação de resgate e investigação das causas do fenômeno.

O encalhe foi reportado por moradores às primeiras horas do dia, e equipes do Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (CEMAM), do Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN), do Instituto de

Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte(IDEMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), foram rapidamente acionadas para o local.

“Estamos trabalhando intensamente para salvar esses animais e entender o que levou ao encalhe”, declarou o Dr. Flávio Lima, biólogo e coordenador geral do PCCB-UERN.

Ele acrescentou que os pescadores e moradores da região realizaram uma tentativa de reintrodução dos animais ao mar por volta das 7h, porém eles retornaram. É provável que os animais estejam desorientados, com sinais de distúrbio neurológico. Até o presente momento, um dos animais não resistiu e foi a óbito.

As baleias-pilotos são animais oceânicos e conhecidos por sua natureza social e por formarem grupos coesos, muitas vezes seguem um líder e podem encalhar em conjunto se um dos membros estiver doente oudesorientado. Até o momento, as causas específicas deste encalhe em Rio do Fogo ainda são desconhecidas.

A operação de resgate envolve a construção de barreiras de proteção contra o sol e esforço coordenado para devolvê-los ao mar. A situação está sendo monitorada de perto, e atualizações serão fornecidas à medida que mais informações se tornem disponíveis. As autoridades pedem que a população mantenha distância da área de encalhe para não perturbar os trabalhos de resgate.

A divulgação a nível nacional do encalhe em massa é crucial para conscientizar sobre a preservação da vida marinha, mobilizar recursos e apoio, impulsionar a pesquisa científica, influenciar políticas públicas de conservação e fomentar uma cultura de responsabilidade ecológica. A visibilidade do caso pode atrair atenção e colaboração internacional, fortalecendo a resposta a futuros incidentes e promovendo a proteção dos ecossistemas marinhos do Brasil.

Agora RN

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