‘Shape’ de Marcos Mion em filme impressionou Sylvester Stallone: ‘Inspirado em Rocky Balboa’
Nome consagrado da TV brasileira, o ator e apresentador Marcos Mion (Amor.com) estreia como protagonista no cinema em MMA – Meu Melhor Amigo, que já está em cartaz nos cinemas brasileiros e promete deixar uma significativa marca em seu legado com uma história sobre paternidade atípica.
Dirigido por José Alvarenga Júnior (Os Normais – O Filme), o longa retrata a história de amor, ressignificação e superação de Max Machadada, um lutador de MMA, que se recupera de uma lesão séria no ombro, responsável por afastá-lo dos ringues.
Nesse período, ele descobre que é pai de Bruno (Guilherme Tavares, Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa), um menino autista de oito anos, e passa a enfrentar quatro desafios: compreender seu filho, conquistar seu carinho, ressignificar seus valores e se preparar para a maior luta da sua carreira, a sua última chance de ter um retorno triunfal ao esporte.
A história é inspirada na experiência do ator como pai de Romeo, de 19 anos, que é autista, o que levou Mion a emprestar muitas de suas vivências para o roteiro. “Eu queria muito contar a história, muito similar à minha, de um homem que tem a sua vida mudada quando recebe a notícia de que ele é pai e quando ele descobre que o seu filho faz parte do espectro autista. Eu vivi isso, eu sei a potência e o poder disso, e eu queria transformar isso num filme”, disse em entrevista à Rolling Stone Brasil, em parceria com CineBuzz e Contigo!.
Mion é conhecido por usar sua visibilidade para informar, conscientizar e ser porta-voz das mais de duas milhões de autistas que existem no país. E o filme é uma extensão desse propósito. “Eu recebo elogios sobre a minha postura, sobre a minha paternidade, sobre minha carreira, as coisas que eu já conquistei e esses elogios não são para mim. Eu realmente não teria chegado onde eu cheguei, não teria feito metade das coisas que eu fiz, se eu não tivesse tido o Romeo. Ele é totalmente responsável pela minha evolução como ser humano”, afirmou.
Eu era o rei da zoeira, o cara mais inconsequente na televisão brasileira e, de repente, me transformei no maior paizão do sábado à tarde, valorizando a família. Esse arco interessa muita gente e o roteiro desse filme é uma forma de contá-lo”.
Sem rastros do ‘Mionzeira’ nas telas
Para Mion, era imprescindível que o público que assistisse a MMA – Meu Melhor Amigo nos cinemas não encontrasse sinais do carismático apresentador nas telonas. E, para isso, ele e Alvarenga estavam dispostos a regravar as cenas quantas vezes fossem necessárias.
“Se alguém olhasse para a tela do cinema e visse o ‘Mionzeira’, não ia funcionar, estava tudo errado”, afirmou.
Apesar dos momentos divertidos e o lado bem-humorado do artista, engana-se quem espera ver uma comédia. “Óbvio que ele tem momentos bem-humorados, tem boas risadas no cinema, mas são risadas de alívio cômico. O filme em si é um drama e isso pega as pessoas de surpresa”, explicou.
O ‘shape’ foi aprovado por Stallone
Quando Mion publicou a primeira foto de seu físico para dar vida a Max Machadada, o apresentador impressionou os fãs nas redes sociais. A preparação física do ator começou a 120 dias do início das filmagens e, apesar de desafiador, o caminho já era familiar para o apresentador, que já foi bodybuilder.
Todo o processo foi feito com acompanhamento médico, nutricional e com consultoria do atleta de fisiculturismo Eduardo Correia. O objetivo pessoal do ator foi homenagear um ídolo: “Se eu vou fazer um lutador, o mínimo que eu posso fazer é honrar o Rocky Balboa e o Sylvester Stallone e tentar colocar um shape melhor do que o dele”.
E o resultado impressionou o astro norte-americano. “Eu o conheci gravando uma campanha, mas a gente mantém contato até hoje, e eu mandei para ele as fotos do meu físico e ele ficou maluco. Ele falou que o físico ficou maravilhoso e, quando eu contei a história do filme, ele falou: ‘esse é o tipo de filme que eu gosto de ver’. É totalmente inspirado em Rocky Balboa, não é à toa que ele gostou pra caramba. Tendo o aval dele, foi mais do que meio caminho andado”.
Revista Rolling Stones
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