O Ceará recebeu 943 voos domésticos e 18 internacionais nas
semanas do Natal e Réveillon, entre os dias 24 de dezembro de 2020 e 3 de
janeiro de 2021, incluindo chegadas e partidas de Jericoacoara, Recife, São
Luís, Natal, Juazeiro do Norte, Belo Horizonte, Campinas, Belém, São Paulo,
Guarulhos, Brasília, Salvador, Manaus, Rio de Janeiro, Paris e Lisboa.
Os dados são da Secretaria de Turismo do Ceará, na qual o
M&E obteve acesso, mas que acabaram não sendo amplamente divulgados por
conta da pandemia de Covid-19. Os quase mil voos operados no período, contudo,
colocam o estado no topo da movimentação aérea do Nordeste ao lado da Bahia,
com movimentação nos aeroportos turísticos de Fortaleza, Jericoacoara, Juazeiro
do Norte e Aracati.
Com o recrudescimento da pandemia e a incerteza sobre um
plano de vacinação, as principais companhias que operam cruzeiros marítimos no
Brasil pularam a temporada de verão 2021 e se preparam para o segundo semestre.
A uma semana do Réveillon, a MSC Cruzeiros foi a última empresa a cancelar a
temporada prevista para 16 de janeiro.
Segundo a companhia, que até 9 de dezembro anunciava embarques
nas cidades de Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió e Itajaí, a demora na
aprovação para a operação de cruzeiros no Brasil forçou o cancelamento da
temporada.
“Considerando esta postergação e o tempo mínimo necessário
para preparar toda a sua operação, como logística, mobilização, testes e
embarque da tripulação, abastecimento de provisões e a implementação de seu
protocolo de saúde e segurança, a empresa não conseguiria iniciar as operações
até meados de fevereiro, no mínimo”, diz em comunicado
Em março, cruzeiros foram suspensos por causa da pandemia.
Em setembro, a Costa Cruzeiros anunciou que não teria navios nesta temporada e
disse que as atividades na América do Sul seriam realizadas de novembro de 2021
a abril de 2022. Para a retomada, o presidente-executivo Dario Rustico conta
que a empresa trará um navio adicional para o mercado brasileiro — o Costa
Toscana.
Com operação suspensa desde março, Rustico afirma que desde
fevereiro a empresa se posicionou para ter caixa por pelo menos um ano sem
atividades. Em dezembro, a companhia só trabalhava com dois navios na Europa.
“Essa indústria é muito resiliente. As vendas para o fim de
2021 e 2022 estão boas. Estamos vendendo bem os destinos para a Europa em
julho”, afirma.
Outra companhia que suspendeu a temporada foi a americana
Oceania. Marco Ferrer, gerente da empresa, afirma que a pausa está mantida até
o início de 2021.
“A gente espera voltar em abril ou maio. Dependemos do CDC
[Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA] e dos portos abertos
recebendo passageiros de outras localidades. A maioria dos nossos navios estão
atracados em Miami”, afirma.
Ferrer conta que mesmo com a paralisação, os custos de
manutenção dos navios — incluindo pagamentos de técnicos e limpeza especial
para o ambiente de água salgada — chegam a U$S 129 milhões por mês.
O executivo conta que a temporada de 2022 para Europa e
América do Norte já está à venda. No primeiro semestre de 2021, a companhia
pretende trabalhar apenas com destinos que já estão vendidos e foram adiados
por causa da pandemia. Os cruzeiros da empresa trabalham com roteiros de no
mínimo sete noites e no máximo 180 dias. Chamado de Volta ao Mundo, este último
pacote é o menos procurado pelos brasileiros.
“Nosso carro-chefe para os clientes do Brasil é o
Mediterrâneo. Temos muitos roteiros no sul da França. Para esta retomada,
estamos trazendo 10 novos portos, incluindo Dinamarca e Reino Unido”, disse.
Mesmo com a temporada suspensa, Ferrer conta que os custos
de manutenção das embarcações são altos, especialmente, porque a empresa
trabalha com acervo de arte em cada um de seus seis navios, que têm obras
avaliadas em US$ 5 milhões.
“Temos obras de Picasso e Miró originais. A Oceania expõe quadros também, então nossos navios não podem ficar muito quentes”, afirma.
O setor hoteleiro do Rio Grande do Norte ainda está se
recuperando da crise do COVID-19, e em pesquisa realizada entre os associados
da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte
(ABIH-RN), é esperada uma ocupação média de 55% em Natal e Pipa, os dois
maiores destinos turísticos do estado.
Em comparação com janeiro de 2020, quando a crise do coronavírus
ainda não havia atingido o Brasil, a ocupação média foi de 83% nesses dois
destinos, uma queda de quase 34% do esperado para a alta estação. A estimativa
é feita com base nas reservas para o período.
Para o presidente da ABIH-RN, o empresário José Odécio, o
problema da baixa ocupação está na “instabilidade que é gerada pela
pandemia em face até mesmo da situação de consenso entre os órgãos públicos e a
incerteza que a pandemia gera nas pessoas. Tínhamos um bom fluxo de turistas da
América do Sul e agora não temos mais, estávamos crescendo em turistas vindo da
Europa, mas por causa dos fechamentos está quase inexistente. Os únicos que nos
restam são os brasileiros, com mais ênfase para o regional, os turistas a nível
nacional estavam começando a voltar, mas com a volta dos rumores de uma segunda
onda do vírus, houve um receio por parte de muita gente em viajar. Esperamos
que a partir de janeiro, essa situação possa mudar e com a vinda da vacina isso
possa se estabilizar”.
“Mas é necessário que os entes públicos falem a mesma
linguagem e não prejudiquem os setores da atividade econômica, que já estão
prejudicados, muitas vezes pelo conflito de posicionamento deles. Mas
acreditamos que, tomando os cuidados necessários que a iniciativa privada está
tomando, dá sim para melhorar a situação do turismo e da economia mesmo com o
vírus.”, finalizou José Odécio.
Um levantamento da Decolar sobre as preferências dos
estrangeiros para esta temporada de férias mostra que a Argentina segue como
maior emissora de turistas para o Brasil.
Segundo o estudo baseado nas vendas de produtos de turismo
nas plataformas da Decolar para check-in em janeiro de 2021, o destino
preferido dos argentinos nas próximas semanas será o Rio de Janeiro, com
destaque para a capital, que lidera o ranking desde o ano passado, e Búzios
ocupando o 3º.
Pela proximidade com o país vizinho, Foz do Iguaçu (2º) e
Florianópolis (5º) também receberão muitos turistas argentinos.
Seis cidades do Nordeste completam a lista dos destinos mais procurados: Maceió (4º), Porto de Galinhas (6º), Morro de São Paulo (7º), Natal (8º), Salvador (9º) e Praia do Forte (10º).
O setor hoteleiro atravessa um dos momentos mais complicados da sua história recente, devido à crise pandêmica, que fez baixar a taxa de ocupação e as receitas dos hotéis, nomeadamente por causa das restrições impostas à circulação. Coincidência, ou consequência da Covid-19, há mais unidades no mercado à procura de dono: no final de outubro, e segundo dados do idealista, havia 166 hotéis à venda em Portugal, mais 4% que em março, quando foi declarado o estado de emergência nacional.
A região Centro lidera a lista de imóveis de turismo
disponíveis no mercado, com 53 unidades em outubro, o que representa um aumento
de 15% face ao número de hotéis anunciados em março (46). Seguem-se, por esta
ordem, a região Norte e o Algarve, com 37 e 29 hotéis anunciados para venda,
respetivamente, no final de outubro.
De referir que há unidades hoteleiras para transacionar em
todas as regiões do país, um cenário que, de resto, já se verificava no final
de março.
Destaque para a Madeira, região que viu disparar o número de
hotéis à venda. Falamos de um aumento de 100%: cinco estabelecimentos em março
e dez em outubro. Em sentido inverso encontram-se a região Norte e Lisboa, onde
há agora menos hotéis à venda: 37 e 17, o que representa uma diminuição de 21%
e 19%, respetivamente.
É nos Açores, no entanto, que há menos hotéis disponíveis
para serem transacionados. Apenas quatro em outubro. Seis meses antes, em
março, eram três, o que corresponde a um aumento de 33%.
Os hotéis mais caros para venda em Portugal anunciados no
idealista – todos custam mais de dez milhões de euros – encontram-se sobretudo
no Algarve e em Lisboa. A liderar a lista está um empreendimento turístico de
quatro estrelas localizado na zona da Praia da Oura, em Albufeira (Faro), que
está no mercado por nada mais nada menos que 36 milhões de euros.
Segue-se no ranking outro hotel localizado em Albufeira,
neste caso na zona de Olhos de Água, à venda por mais de 20 milhões de euros. A
completar o pódio está um estabelecimento de quatro estrelas que se encontra em
Lamego por 14 milhões de euros.
Em Lisboa e no Porto também há hotéis disponíveis no mercado com um ‘asking price’ superior a dez milhões de euros. No caso da capital, trata-se de uma unidade localizada na Praça de Espanha que está avaliada em 12.500.000 euros. Já na Invicta há um estabelecimento anunciado para venda a integrar o top dez da lista dos mais caros: uma unidade de quatro estrelas situada em Vila Nova de Gaia que está a ser negociada por 14 milhões de euros.
Em virtude de agenda intensa de reuniões realizada na cidade
de São Paulo em outubro de 2020, com os representantes das principais
companhias aéreas do país, o Governo da Professora Fátima Bezerra anuncia a
volta das operações da Azul Linhas Aeréas na cidade de Mossoró a partir de
primeiro de março de 2021.
Chegando a Mossoró, o turista ou viajante voará a bordo de
aviões modelo ATR 72-600, com capacidade para 70 passageiros. O retorno da
operação irá conectar o Estado do Rio Grande do Norte com a cidade de Recife,
principal hub da Azul no Nordeste, alcançando conectividade com turistas de
destinos como Belém, Teresina, Manaus, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro
e São Paulo.
Para a governadora Fátima Bezerra, as reuniões ocorridas na
capital paulista foram decisivas para confirmarem a volta dessa operação.
“Nosso objetivo era o de reconquistar a malha aérea para o Rio Grande do Norte,
que é tão importante para a atividade econômica e desenvolvimento do Estado,
especialmente retomar os voos regulares para a cidade de Mossoró, segunda maior
cidade do RN”, declara.
“Já planejávamos o retorno de nossas operações em Mossoró no
início do próximo ano e antecipamos a volta em função de um pedido do governo
do estado. Sabemos da importância da ligação aérea para Mossoró e região e
vivemos um período de retomada do turismo, seja a lazer ou a trabalho. A
reconexão com Recife permitirá que nossos Clientes se desloquem para qualquer
destino doméstico e internacional operado pela Azul, o que proporcionará conveniência
e comodidade aos viajantes”, destaca John Rodgerson, presidente da Azul.
Os voos seguirão todos os protocolos de higiene e segurança
sanitária adotados pelo plano de retomada da economia do Estado do Rio Grande
do Norte, destino certificado com o selo Safe Travels, da WTTC (Organização
Mundial de Turismo). E começarão a ser comercializados a partir deste sábado,
19 de dezembro de 2020.
O Governo do Estado segue com campanhas de promoção e
divulgação do destino em parceria com as operadoras CVC, Decolar.com e Azul
Viagens, com a campanha Visite Rio Grande do Norte, lançada em setembro de
2020, como parte das ações do plano de retomada do turismo do Estado.
Diversas opções de conectividade
O Governo da Professora Fátima Bezerra também já havia anunciado
a retomada de importantes conexões das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste
do país e com opções semanais. Dentre elas, os voos ofertados pela Azul Linhas
Aéreas que partem de Confins (MG), Ribeirão Preto (SP), Uberlândia (MG), e
Viracopos (SP), serão permanentes, ou seja, continuarão após a alta temporada.
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Uma das principais companhias aéreas do mundo, a Air Europa
retomou suas operações ligando a Bahia à Espanha. A aeronave que fez o primeiro
voo deste retorno chegou ao Aeroporto Internacional de Salvador às 20h30 desta
terça-feira (15), vindo de Madri. O trecho estava suspenso desde 21 de março,
por conta da pandemia de coronavírus.
Logo após o pouso, o avião passou pela tradicional cerimônia
de batismo para comemorar a retomada de frequência e os passageiros foram
recepcionados com uma festa de boas-vindas com a presença de baianas, placas e
música. Em todos os momentos, desde o início da viagem até depois do
desembarque, foram seguidas as regras de distanciamento social e demais
protocolos de segurança.
A rota Salvador–Madrid será operada pelo Boeing 787 Dreamliner duas vezes por semana, às quartas e sextas, com saída de Salvador sempre às 16h35.
A Azul anunciou nesta terça-feira (15) a retomada de sua operação em Mossoró, no Rio Grande do Norte, a partir de 1º de março de 2021. Os voos terão como destino a cidade de Recife, de onde os clientes poderão se conectar para todas as capitais do Nordeste e Sudeste, além de cidades importantes do Norte e Centro-Oeste.
Os voos começam a ser
comercializados nos canais oficiais da empresa a partir de sábado (19).
De acordo com a operadora, serão
utilizados aviões modelo ATR 72-600, com capacidade para 70 clientes. Em
Recife, principal hub da Azul no Nordeste, os clientes que saírem de Mossoró
poderão se conectar a destinos como Belém, Teresina, Manaus, Belo Horizonte,
Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.
“Estamos passando por essa
retomada gradual e responsável com a reabertura de nossas bases em todo o Brasil.
Com Mossoró, ampliamos a oferta de voos no Rio Grande do Norte, para oferecer
aos nossos clientes viagens para toda a malha aérea nacional, seja a lazer ou a
trabalho”, destaca Vitor Silva, gerente de planejamento de malha da Azul.
Diante da retomada do turismo em todo o país, os voos têm seguido protocolos de higiene e segurança adotados pela companhia desde o início da pandemia do novo coronavírus.
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