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Categoria: Tecnologia

Seminário de sensibilização e mobilização para a Campus Party 2018 acontece nesta sexta-feira

O Seminário de Sensibilização e Mobilização para a realização da Campus Party Natal 2018, acontece nesta sexta-feira (20), a partir das 9h, no auditório do Sebrae RN e terá a participação do diretor-geral da Campus Party Brasil, Antonio Novaes. O Evento é organizado pela Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla).

O seminário, segundo explica a titular da Sempla, Glenda Dantas, tem por finalidade reunir representantes das instituições governamentais e da iniciativa privada, com interesse na realização da Campus Party, que acontece em Natal entre os dias 11 e 15 de abril de 2018, “consagrando a cidade como polo importante no cenário nacional da tecnologia e da inovação”.

A Campus Party é a maior experiência tecnológica do mundo, que une jovens e adultos dos mais diversos perfis em torno de um festival de Inovação, Criatividade, Ciências, Empreendedorismo e Universo Digital.

Reunindo todos os atores interessados nas discussões e dinâmicas que esses temas podem promover, a Campus Party funciona 24 horas por dia, e, em Natal contará com mais de 250 conteúdos, além de Drones, FreePlay, Robótica, Interações Digitais, Startups, Hackathons, Workshops, e diversas outras atividades que visam promover a cultura digital.

Em 2018, durante os 5 dias de duração, a Campus Party Natal receberá 4.000 campuseiros na Arena Campus (espaço pago do evento), sendo que 2.000 deles ficarão acampados, garantindo experiência 360º no evento. Além disso, a Open Campus, espaço aberto ao público e gratuito, tem como expectativa receber mais de 40 mil visitantes.

A primeira edição da Campus Party Natal será realizada no Centro de Convenções de Natal, entre os dias 11 e 15 de abril de 2018, e contará com uma robusta estrutura para atender participantes e palestrantes, além de uma programação que inclui palestras, debates, oficinas, desafios e hackthons.

“Trata-se de um ecossistema colaborativo em prol de divulgar e também desenvolver soluções tecnológicas aplicadas a diferentes segmentos”, argumenta a diretora do Departamento de Desenvolvimento Socioeconômico da Sempla, Irani Santos.

Sendo um evento que reúne talentos de diferentes perfis e grupos, a Campus Party visa proporcionar um ambiente perfeito e sem barreiras para o intercâmbio de conhecimento entre instituições e jovens.

“Esse encontro certamente proporciona resultados positivos e aproxima empresas de diferentes segmentos a um público engajado com ciência, inovação, tecnologia e suas aplicações e implicações sobre a vida das pessoas”, disse Irani.

WhatsApp libera compartilhamento de localização em tempo real

O WhatsApp anunciou o lançamento de um recurso que permite aos seus usuários compartilharem sua localização em tempo real com familiares e amigos pelo aplicativo.

Chamada de Localização Atual, a ferramenta pode ser usada para compartilhar a sua localização ao vivo pelo período de tempo de sua escolha, que varia entre 15 minutos e 8 horas.

Em um post sobre o assunto no seu blog oficial, a empresa garante que o novo recurso é criptografado de ponta a ponta, assim como as mensagens trocadas pelo serviço.

Como usar

Abra uma conversa com um contato ou grupo no WhatsApp, clique no ícone de anexo e vá em Localização: lá você encontrará a nova opção de “Compartilhar Localização Atual”. Escolha então por quanto tempo deseja compartilhá-la e toque em enviar. Cada membro da conversa pode ver a sua localização em tempo real em um mapa- caso mais de uma pessoa compartilhe a localização em um grupo, todas as localizações aparecerão no mesmo mapa.

Disponibilidade

Como costuma acontecer com novos recursos, o lançamento dessa funcionalidade será feito aos poucos pelo WhatsApp nas próximas semanas para os usuários do serviço em aparelhos Android e iPhones.

Fonte: IDGNOW

Navio Ary Rongel parte rumo à Antártica para apoiar pesquisa brasileira

Rio de Janeiro – Navio Ary Rongel parte rumo à Antártica para apoiar pesquisa brasileira. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O navio de apoio oceanográfico Ary Rongel partiu hoje (13) do Rio de Janeiro com 107 tripulantes para apoiar os projetos de pesquisa científica do Brasil na Antártica. A previsão é que a embarcação chegue ao continente antártico no dia 26 deste mês.

Segundo a Marinha, a missão terá como objetivo fazer o apoio logístico aos Módulos Antárticos Emergenciais, atuar na reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, além de servir como plataforma para a realização de pesquisas, efetuando lançamentos e recolhimentos de pesquisadores. O regresso ao Rio de Janeiro está previsto para abril de 2018.

O comandante do Ary Rongel, capitão de mar e guerra Antônio Braz de Souza, disse que a tarefa principal do navio é dar suporte ao Programa Antártico Brasileiro. Segundo ele, o fim da reconstrução da nova Estação Antártica Comandante Ferraz está previsto para março de 2018. A estrutura foi destruída por um incêndio em fevereiro de 2012.

As atividades científicas envolverão estudiosos de diversas instituições de ensino e pesquisa do país, que desenvolverão seus projetos utilizando como base, além do próprio navio, os acampamentos estabelecidos na região antártica.

“A gente realiza algumas pesquisas a bordo nas áreas de biologia, oceanografia e geologia, enfim todas as ciências relacionadas ao meio ambiente antártico”, disse o comandante.

Programa Antártico

O Programa Antártico Brasileiro foi criado em 1982 com o objetivo de desenvolver um programa científico que incluísse o Brasil entre os países do Tratado da Antártica. A Estação Comandante Ferraz foi instalada dois anos depois, em fevereiro de 1984, e tornou-se a base para as pesquisas brasileiras no continente, abrigando militares e cientistas.

A estrutura foi destruída por um incêndio no dia 25 de fevereiro de 2012. O fogo começou na praça de máquinas, local onde ficavam os geradores de energia. Dois militares da Marinha morreram tentando apagar o incêndio, o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o sargento Roberto Lopes dos Santos.

Desde o incêndio, a instalação de módulos emergenciais tem permitido a permanência brasileira e a continuidade das pesquisas no local.

Cidades começam a aprovar ISS para serviços como Netflix e Spotify

Com a crise fiscal atingindo também os cofres municipais, as prefeituras de diversas cidades do país começam a abrir novas frentes de arrecadação. Entre elas, está a cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) — que é um tributo municipal — em atividades que até agora não eram taxadas, como o serviço de streaming de vídeos e músicas, oferecidos por empresas como Netflix e Spotify. Hoje, esses serviços não têm incidência de impostos. Tributaristas ouvidos pelo GLOBO afirmam que o assunto é polêmico e deve provocar disputas judiciais. Além disso, ressaltam, a mensalidade para os assinantes deve aumentar.

Capitais como Palmas, Porto Alegre e Recife já conseguiram a aprovação da cobrança nas Câmaras Municipais. Enquanto Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Cuiabá, Florianópolis e João Pessoa encaminharam projetos ao Legislativo e aguardam aprovação. Os governos de Rio Branco (AC), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Fortaleza (CE) e Curitiba (PR) estão elaborando projetos de mesmo teor.

Em São Paulo, que enviou a proposta de cobrança à Câmara Municipal há um mês, o prefeito João Doria postou vídeo na internet criticando duramente Netflix e Spotify por não pagarem impostos. Doria afirmou, inclusive, que é cliente de uma dessas empresas e elogiou o serviço, mas questionou o modelo de negócios, no qual só se pagam impostos nos Estados Unidos, sem nada desembolsar aqui.

— Não estamos criando novos impostos. Trata-se de uma lei federal complementar, sancionada ano passado, e os municípios estão se adequando a ela. Era só o que faltava: essas empresas, que são ricas, não pagarem imposto. Os lucros delas são muito altos, e seus donos, bilionários. Aqui em São Paulo vão pagar imposto, sim, e não devem repassar aos usuários — afirmou o prefeito no vídeo postado em uma rede social.

Procurada, a Spotify informou que não comentaria o assunto. A Netflix não respondeu ao pedido de entrevista do GLOBO.

Para o advogado tributarista e professor de Direito da Universidade de São Paulo Fernando Zilveti, a cobrança de impostos sobre serviços de streaming deve fazer a mensalidade subir:

— O ISS é diretamente repassado ao consumidor. Não é como o ICMS, que pode ser compensado.

Fonte: O Globo

Golpe no WhatsApp sobre ’14º salário’ chega a milhares de internautas

A empresa de segurança brasileira PSafe, desenvolvedora do antivírus DFNDR, divulgou um alerta nesta segunda-feira (9) sobre um golpe que está circulando no WhatsApp prometendo informar aos internautas se eles estariam aptos a receber um “14º salário” oferecido pelo Governo Federal a quem faz aniversário entre os meses de janeiro e junho. Caso caia no golpe, a vítima terá o celular fragilizado e poderá acabar cadastrada em serviços de SMS Premium, que aumentam a conta do telefone ou utilizam créditos pré-pagos.

Ao receber o golpe, a vítima deve clicar em um link, responder perguntas — as respostas dadas não influenciam em nada — e encaminhar a mensagem para dez amigos ou grupos do WhatsApp antes de ter a informação desejada. É assim que o golpe acaba sendo disseminado, pelas próprias vítimas, entre os usuários do WhatsApp.

Segundo a PSafe, o golpe chegou a 350 mil pessoas em apenas três dias.

O funcionamento do golpe é bastante parecido com outros que já circularam pelo WhatsApp. Um diferencial apontado pela PSafe é que, enquanto a vítima vai seguindo as instruções, ela também deve permitir o envio de notificações. “Isso permite que o hacker consiga envolvê-lo em outros golpes no futuro, sem precisar enviar links”, explicou a empresa.

A promessa do “14º salário” mencionada pelo golpe é falsa. O governo está, porém, pagando o abono salarial, o que pode confundir algumas vítimas. Antes de encaminhar qualquer mensagem, é importante consultar o órgão do governo ou empresa envolvida para evitar disseminar um golpe. Saiba mais sobre o abono salarial aqui.

Quem caiu no golpe deve consultar a operadora para verificar se não ocorreu a contratação de algum serviço de SMS, o que pode descontar créditos ou aumentar o valor da conta do celular. Também é importante verificar se não foi instalado algum aplicativo indesejado no telefone – especialmente para quem já desativou o bloqueio de instalações fora do Google Play.

Para evitar receber as notificações maliciosas, é preciso acessar as configurações do navegador do celular (Chrome). De lá, é preciso acessar o item “Configurações de site” e em seguida “Notificações”. Na dúvida, é recomendado eliminar todas as notificações que estejam como permitidas.

Fonte: Blog Segurança Digital – G1

Anatel discute cancelamento da concessão da operadora Oi nesta quinta

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discute nesta quinta-feira (28) se abre ou não processo pedindo a caducidade da concessão da empresa telefônica Oi. Com dívidas acumuladas que somam R$ 65,4 bilhões em bônus, dívidas bancárias e responsabilidades operacionais, a Oi passa por um processo de recuperação judicial, em discussão na Justiça. O pedido, protocolado no dia 20 de junho, é considerado a maior recuperação judicial da história do Brasil.

Na tarde dessa quarta-feira (27), o conselho de administração se reuniu para deliberar a respeito de uma nova versão do plano de recuperação judicial, que deve ser apresentado para a Justiça ainda hoje. A proposta deverá ser votada em assembleia de credores, marcada para o dia 9 de outubro. Se não houver quórum, outra reunião está marcada para o dia 23.

Em agosto, a Oi apresentou para a Anatel uma proposta de recuperação judicial, que incluía uma capitalização de R$ 8 bilhões. Na ocasião, a agência determinou, diante do que considerou inconsistências, que o plano fosse refeito antes de ser submetido aos credores no final de setembro.

Um dos pontos de desacordo com a Anatel é o pleito da Oi de transformar parte das multas aplicadas pelo órgão regulador em investimentos, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O valor gira em torno de R$ 6 bilhões. A outra parte das dívidas, que estão inscritas na Dívida Ativa da União, seria renegociada por meio do Programa da Renegociação de Dívidas Tributárias, o Refis. A matéria, encaminhada pelo governo por meio de medida provisória, está prevista para ser votado ainda hoje na Câmara dos Deputados.

A Advocacia-Geral da União (AGU) já se posicionou contrariamente à conversão de multas em investimentos. A equipe econômica do governo também não aceita que esse tipo de acordo seja feito.

A postura da Anatel é de tentar excluir seus créditos, estimados entre R$ 11 bilhões e R$ 13 bilhões, do processo de recuperação judicial da Oi até a data de realização da assembleia geral de credores.

Na semana passada, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse acreditar na possibilidade de a Oi chegar a um entendimento com seus credores e evitar um processo de intervenção federal, mas, que sem novos recursos, a empresa dificilmente evitará a caducidade da concessão.

“O melhor caminho não é nem caducidade, nem intervenção. Mas é público que precisa haver recursos novos na empresa. E só vai ter esses recursos novos na medida em que tiver parceiros. Até porque, se não fizer isso, vai ter intervenção”, disse Kassab pouco antes de participar da abertura do Painel Telebrasil 2017, que reúne as empresas do setor.

Governo espera que internet das coisas aporte US$ 50 bi na economia

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) tem a expectativa de que os novos produtos e serviços viabilizados pela Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things – IoT), a rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma pela internet, devem aportar, no mínimo, US$ 5 bilhões à economia brasileira, até 2025. Um cálculo mais otimista eleva essa quantia para US$ 200 bilhões, segundo Maximiliano Martinhão, secretário de Políticas de Informática do ministério.

Em todo o mundo, a previsão é de que a IoT adicione de US$ 4 trilhões a US$11 trilhões à economia. Cerca de 40% desse valor serão gerados pelos países emergentes, de acordo com o MCTIC.

Os dados fazem parte do estudo “Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil”, desenvolvido pelo ministério, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A pesquisa foi apresentada hoje (20), no Painel Telebrasil 2017, encontro que reúne empresas do setor e também reguladores, e embasa o Plano Nacional de Internet das Coisas, que deverá ser lançado em outubro.

O plano reunirá 106 iniciativas para o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil. As ações também integram a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (EBTD), atualmente em discussão no país.

O estudo analisou dez ambientes de implantação de IoT, como fábricas, cidades, domicílios, dispositivos vestíveis, varejo, locais de trabalho, veículos e escritórios. A expectativa é de que, no Brasil, a tecnologia venha a ser adotada principalmente na manufatura em ambiente rural, em cidades populosas e nas áreas de saúde e segurança. “A revolução da sociedade conectada é um dos passos com a IoT”, diz Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson, para quem a conexão das coisas representa uma continuidade da lógica de conexão das pessoas, já viabilizada pelas tecnologias de telecomunicações.

Nesse novo ecossistema de comunicações, as redes de telecomunicações continuarão fundamentais, por isso tanto o setor público quanto as empresas reconhecem a necessidade de ampliar a conectividade da população. Hoje, 57,8% dos domicílios brasileiros têm acesso à internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2015, percentual ainda menor quando observados municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, bem como os lares das periferias das grandes cidades. Para que os novos serviços possam ser acessíveis ao conjunto da população, esse abismo deverá ser superado. “Sem telecomunicações, não tem IoT”, sentenciou Martinhão.

Com as mudanças, as fronteiras dos mercados de infraestrutura, plataformas e conteúdos devem ser fragilizadas. “Nós vamos ter que pensar muito mais em plataformas de soluções, inclusive para nichos específicos de mercado, porque esse é um mercado tão abrangente. Nós estamos saindo de milhões de conexões para bilhões de conexões”, aponta o presidente do Grupo Algar, Luiz Alexandre Garcia.

Para que esses planos sejam concretizados, o governo analisa a situação da demanda, que envolve o impacto econômico, a competitividade das empresas e o impacto socioambiental da tecnologia; a oferta, com destaque para a cadeia produtiva que envolve desde grandes operadoras de telecomunicações a possíveis novos competidores; e o que chama de elementos habilitadores, que consistem em questões ligadas a investimentos, políticas de fomento e também privacidade de dados dos usuários.

Dados pessoais

A conexão de dispositivos envolverá a entrega de dados pessoais dos usuários para as empresas que ofertarem serviços como vigilância de residências e vestuários inteligentes, pois eles envolvem a incorporação de informações em objetos comuns. Por isso, a administração dos dados pessoais preocupa. No Brasil, a situação é agravada pelo fato de ainda não haver uma lei de proteção de dados pessoais. A Câmara dos Deputados criou uma comissão especial voltada a analisar o PL 5.276/2016, que dispõe sobre o tratamento de dados pessoais. Depois de audiências e consultas realizadas em 2015 e 2016, contudo, os trabalhos não avançaram.

Segundo o secretário do MCTIC, Maximiliano Martinhão, “o documento é muito claro ao dizer que, se não houver a edição de uma lei de proteção de dados no Brasil, permanecerá no país uma insegurança jurídica, diante de uma diversidade de interpretações que se possa ter sobre a proteção de dados, a partir de um conjunto de legislações”, como a Lei de Acesso à Informação e o Marco Civil da Internet, dispositivos que tratam do tema, mas não detalham como ele deve ser regulamentado. Martinhão aponta que essa lei específica deve detalhar qual órgão vai regular a proteção de dados pessoais. Sobre isso, antecipou defender que o órgão seja colegiado, para que os diversos setores participem desse processo.

A proteção dos dados pessoais também tem sido objeto de preocupação da sociedade civil. Na terça-feira (19), a Coalização Direitos na Rede lançou a campanha nacional Seus Dados São Você: liberdade, proteção e regulação, que pretende alertar a população sobre os riscos do uso de informações particulares por empresas e governos, seja para comercialização de dados sobre hábitos de consumo ou para a prática de vigilância. Organizações civis e pesquisadores que compõem a articulação também defendem a aprovação de lei de proteção de dados pessoais.

“Diversos países já estão atentos sobre a importância da regulação dos dados pessoais. Na Europa, a legislação que trata do tema existe há mais de 20 anos. Na América Latina, oito países já contam com regras neste sentido. Mesmo no Brasil, a Constituição Federal fixa a privacidade e a liberdade como direitos fundamentais. O Marco Civil da Internet também estabelece como princípios a proteção da privacidade e dos dados pessoais. Ainda assim, para a segurança sobre nossas informações, é fundamental a aprovação de uma legislação específica que garanta nossa liberdade e proteção”, diz o texto disponível no site da campanha.

Rede Giga Metrópole é apresentada ao prefeito Rosano Taveira

O prefeito Rosano Taveira recebeu em seu gabinete, no último dia 13, o professor Sérgio Fialho, coordenador do Ponto de Presença (POP) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) junto à UFRN que administra a rede Giga Metrópole.

A visita teve por finalidade apresentar ao prefeito a Rede Giga Metrópole, sua finalidade, objetivos e metas. “O projeto começou visando solucionar os problemas de conectividade, implantando uma rede focalizada na região metropolitana de Natal, onde já existia uma primeira rede, que funcionava desde 2008, mas a gente deveria procurar ampliar a cobertura de acesso à internet, chegando a mais escolas, e prover realmente uma banda larga, uma velocidade de acesso que pudesse, minimamente, corresponder às necessidades dessas escolas”, afirmou o professor Sérgio Fialho. Também destacou a importância de formar um atendimento especializado em solução de problemas para os usuários, o qual é um diferencial do projeto, além do empenho em manutenção para que a rede continue funcionando.

Dario Medeiros, secretário Adjunto do GCTI, apresentou ao professor Fialho o projeto de expansão da rede própria da Prefeitura que prevê a utilização da estrutura de fibra ótica da Rede Giga Metrópole já existente na cidade, para conectar a estrutura da Prefeitura, que ainda não tem conectividade tais como: unidades da saúde, assistência social, praças públicas, ginásios de esportes, lagoas de captação bem como, utilizar a mesma estrutura para a realização de monitoramento eletrônico o que, foi de pronto aceito pelo professor Fialho avançarmos na parceria já firmada, entre a prefeitura e a UFRN para expansão da utilização da rede Giga Metrópole pela Prefeitura de Parnamirim que hoje já contempla a conexão de 60 escolas municipais e centros infantis desde Dezembro de 2016.

Estiveram presentes à reunião o secretário Chefe do Gabinete Civil Wolney França e Marcus Barros, secretário Administrativo do Pop-RN.

A Rede Giga Metrópole, projeto do Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que realiza conexão de internet de alta velocidade para mais de 300 escolas públicas municipais e estaduais da região metropolitana de Natal.

A Rede Giga Metrópole foi desenvolvida a partir de um estudo realizado no ano de 2012, pelo Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), em parceria com o PoP-RN (Ponto de Presença da Rede Nacional de Pesquisa em nosso estado), sobre a situação de conectividade com a Internet das escolas públicas da região metropolitana de Natal.

Esse estudo revelou que, das 630 escolas visitadas, aproximadamente a metade não possuía qualquer acesso à rede e, dentre as que possuíam, uma porcentagem mínima considerava satisfatória a velocidade de acesso, cuja média era 370 kbps. Frente a este cenário, houve uma iniciativa conjunta do IMD, UFRN, Ministério da Educação e a Secretaria Estadual de Educação, visando resolver o problema de conectividade dessas escolas públicas.