8 de dezembro de 2017 às 14:46
8 de dezembro de 2017 às 15:30
Mais de nove milhões de celulares foram bloqueados em todo o país no mês de novembro. Os números constam no Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi) e foram divulgados hoje (8) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
No total, o Cemi registrou 9.123.567 celulares bloqueados em novembro. De acordo com a agência, os dados mostram que houve um aumento 1,33% na comparação com outubro, com 119.421 a mais aparelhos bloqueados.
Os dados do Cemi mostram que, nos últimos 12 meses, mais de 1,5 milhão de celulares foram bloqueados em decorrência de roubo, furto ou perda, na comparação com novembro de 2016.
Os bloqueios são decorrentes de solicitação direta dos usuários às empresas telefônicas ou pelo registro de Boletim de Ocorrência nas polícias dos estados e do Distrito Federal.
7 de dezembro de 2017 às 17:06
7 de dezembro de 2017 às 18:06
Os dados pessoais de clientes de Netshoes foram publicadas na internet na terça-feira (05) após uma suposta invasão no sistema da companhia. O vazamento foi divulgado pelo site “TecMundo”, que recebeu a denúncia dos próprios invasores.
De acordo com a publicação, identificado como “DFranck”, o invasor justificou a ação para mostrar como os serviços são vulneráveis. “Queremos as companhias encerrem o discurso de que os dados de consumidores estão seguros. As pessoas não podem continuar sendo enganadas pelas empresas, acreditando que seus dados pessoais são seguros”.
Para o TecMundo, site especializado em tecnologia, provavelmente não ocorreu uma invasão ao site da Netshoes, e sim a prática do phishing. Nessa prática, o cibercriminoso atrai a vítima através de um texto ou link dizendo que ela ganhou um prêmio ou precisa pagar uma dívida. A partir daí, o usuário é direcionado a um formulário, em que precisa informar dados pessoais como nome, telefone, CPF e dados bancários.
A Netshoes, em nota enviada à publicação, desmentiu os hackers.
“A Netshoes afirma que não foram identificados quaisquer indícios de invasão aos sistemas da empresa e que os dados referidos não incluem informações bancárias, de cartões de crédito, ou senhas de acesso. A companhia reforça seu compromisso com a segurança de seus ambientes tecnológicos, a fim de garantir a proteção de todas as informações de sua base de consumidores. A empresa tem como prática disponibilizar conteúdo aos seus clientes sobre potenciais crimes cibernéticos e segurança da informação. Inclusive, envia frequentemente orientações para mitigar ameaças digitais”.
6 de dezembro de 2017 às 09:36
6 de dezembro de 2017 às 10:30
Foto: Tribuna do Norte
Começou a entrar em operação na cidade do Natal uma nova modalidade de aplicativos de transporte, trata-se do APP Lady Transportes. O novo serviço semelhante ao táxi tradicional é direcionado 100% ao público feminino.
A ideia do projeto surgiu da necessidade das mulheres em se sentirem mais à vontade e seguras em suas viagens pela cidade. Com dez dias de funcionamento, o aplicativo já conta com 15 motoristas cadastrados, um número, que ainda tem expectativa de crescimento.
Em relação ao preço praticado pelo app são idênticos às taxas praticadas pela Uber em Natal. Com a característica de não possuir taxas dinâmicas. O aplicativo cobre toda a Grande Natal.
1 de dezembro de 2017 às 15:23
1 de dezembro de 2017 às 16:10
O aplicativo de transporte Uber e o programa de milhagens Smiles fecharam uma parceria que vai permitir que as viagens de carro feitas através da plataforma se transformem em milhas do programa.
O consumidor também poderá usar as milhas acumuladas para pagar pelas corridas no aplicativo, além de comprar milhas em créditos que poderão ser usados nas viagens de carro.
A previsão é que a novidade entre em vigor no primeiro trimestre de 2018. Segundo o diretor da Uber no Brasil, Guilherme Telles, a parceria vai aumentar o número de usuários do aplicativo, que já aceita outras 11 formas de pagamento.
Além da GOL, a Smiles tem parceria aérea com a Delta Air Lines, Air France, KLM, Qatar Airways, Aerolíneas Argentinas, Etihad Airways, TAP, Alitalia, Copa Airlines, Korean Air, Air Canada, Aeroméxico e Emirates.
1 de dezembro de 2017 às 14:13
1 de dezembro de 2017 às 15:01
Um teste público de segurança (TPS) realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na urna eletrônica identificou três “falhas relevantes” no software do aparelho, informou hoje (1º) o ministro Gilmar Mendes, presidente da Corte Eleitoral.
Tais falhas, no entanto, não estavam presentes em eleições anteriores. São oriundas das atualizações na urna eletrônica realizadas este ano, para uso nas eleições de 2018, em que se votará para presidente, governador, senadores, deputado federal e estadual.
Perguntado se as falhas encontradas poderiam ser uma fonte de preocupação do eleitor em relação à segurança da urna eletrônica, Gilmar Mendes afirmou que “não há motivo para isso”.
Ao explicar mais detalhadamente a jornalistas a natureza das falhas encontradas, o coordenador de Sistemas Eleitorais do TSE, José de Melo Cruz, disse que “não é nada que venha de outra eleição e que não seja resolvido em uma semana”.
Participaram do teste de segurança 16 especialistas em tecnologia da informação previamente inscritos, que passaram por um processo de seleção de planos de ataques hackers contra a urna eletrônica, organizado pelo TSE. Um dia antes dos testes, realizados na sede do tribunal em Brasília, eles tiveram acesso ao código-fonte do software da urna eletrônica.
Foram executados 12 planos de testes na urna, segundo o TSE. Os ataques começaram na última terça-feira (28) e seguem até o final desta sexta-feira (1º). A pedido de uma das equipes que participam do TPS, foi acrescentado um dia aos trabalhos.
Falhas
A principal falha encontrada foi na chave eletrônica que dá acesso à urna, no momento de transferência das informações sobre os votos.
De acordo com o coordenador José de Melo Cruz, uma das equipes conseguiu acoplar um teclado e transferir comandos ao aparelho, tendo acesso ao arquivo de log, que registra todas as atividades realizadas na urna durante a votação, e a uma planilha interna com o RDV (Registro Digital do Voto) dos eleitores.
Ele assegurou, no entanto, que, mesmo com o acesso, foi impossível para os hackers “alterar ou identificar o voto”. Tal acesso também só seria possível se um especialista conseguisse acesso físico a algum aparelho, uma vez que as urnas não possuem nenhum tipo de conectividade de rede. Como há vigilância constante durante a votação, “isso seria pouco plausível”, disse Melo Cruz.
Questionado sobre as teorias que surgem a cada eleição, sobretudo em redes sociais, a respeito da falta de segurança no sistema da urna eletrônica, Melo ironizou e afirmou que “são tão verdadeiras quanto a teoria de que a Terra é plana”.
O TPS 2017 continua em andamento e o TSE informou que deve divulgar um relatório técnico sobre as falhas encontradas no sistema da urna eletrônica pouco depois da conclusão dos trabalhos.
24 de novembro de 2017 às 14:06
24 de novembro de 2017 às 15:06
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou hoje (24) que o Brasil registrou 41.106.021 linhas fixas de telefone em setembro de 2017, o que corresponde a uma redução de 1.135.158 (-2,69%) quando comparado com o mesmo mês do ano passado.
Enquanto as linhas das concessionárias da telefonia fixa apresentaram queda de 1.056.716 linhas (-4,23%), as empresas autorizadas perderam 78.442 acessos (-0,46%) no período.
Entre as autorizadas, a TIM, com a entrada de 199.651 novas linhas, apresentou o maior crescimento nos últimos 12 meses, de 38,57%, seguida da Algar Telecom, com mais 70.283 novas linhas (28,55%), e da Oi, com 15.279 novos acessos (9,68%), conforme dados da Anatel.
As concessionárias que apresentaram crescimento no período foram Algar Telecom, com 21.035 novas linhas (2,87%), e a Claro, com a adição de 177 novos números (10,79%). As demais registraram redução.
Linhas fixas
Na comparação entre setembro e agosto de 2017, o país registrou redução de 117.493 linhas fixas, queda de 029%. As concessionárias apresentaram diminuição de 136.761 linhas (-0,57%) e as autorizadas aumento de 19.268 linhas fixas (+0,11%).
Comparando setembro de 2017 com o mês anterior, entre as autorizadas, a Algar Telecom registrou 4.390 novas linhas (+1,41%) e todos os demais grupos apresentaram variação menor do que 1% para cima ou para baixo. Entre as concessionárias, a maior redução foi da Oi, com menos 83.164 linhas fixas (-0,61%), seguida da Vivo, com menos 53.148 linhas fixas (-0,56%).
Estados
O maior crescimento no número de linhas das autorizadas foi em Santa Catarina, com 47.098 novas linhas (+6,91%) nos últimos 12 meses. A maior redução foi em São Paulo, com menos 80.995 (-1,38%). Em relação às concessionárias, todos os estados apresentaram queda no período.
Na comparação entre setembro e agosto de 2017, Minas Gerais apresentou o maior crescimento das autorizadas no país, com mais 4.797 linhas (+0,35%), e o Rio de Janeiro a maior queda, com menos 4.439 linhas fixas (-0,21%). Em relação às concessionárias, o Acre com mais 79 linhas (+0,13%) foi o único estado que apresentou variação positiva.
24 de novembro de 2017 às 08:33
24 de novembro de 2017 às 10:05
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (23) o cronograma de implantação do bloqueio de novos terminais móveis irregulares. O bloqueio, que começará no dia 9 de maio de 2018, não afetará os terminais exclusivos para dados, porque, de acordo com a agência, não seria possível encaminhar as mensagens informativas aos aparelhos.
O projeto piloto será iniciado no Distrito Federal e em Goiás no dia 22 de fevereiro de 2018 com o envio de mensagens aos usuários de celulares irregulares. A medida vale para aparelhos conhecidos como piratas, que foram habilitados a partir de 22 de fevereiro nas duas unidades federativas.
O projeto tem por objetivo coibir o uso de telefones móveis não certificados pela Anatel, com IMEI (International Mobile Equipment Identity) adulterado, clonado ou outras formas de fraude. Participam do projeto, coordenado pela agência, a indústria e as empresas de telefonia móvel.
A decisão da Anatel prevê ainda que a interação com órgãos de defesa do consumidor e Ministério Público deve ser constante e anteceder a fase de encaminhamento de mensagens sobre adoção de medidas de restrição de uso de aparelhos irregulares.
A Procuradoria Federal Especializada da Anatel não identificou impedimento jurídico ao bloqueio apenas de novos aparelhos irregulares. Dados coletados pela Anatel demonstram que cerca de 1 milhão de novos aparelhos entram nas redes das prestadoras mensalmente.
IMEI
Cada celular tem um número de identificação único e global, chamado de IMEI, que equivale, por exemplo, ao número de chassis de um carro, ou seja, é único para cada aparelho celular.
O consumidor deve verificar, antes de comprar um aparelho celular, se o número que aparece na caixa, o número do adesivo e o número que aparece ao discar *#06# são os mesmos. Caso os números apresentados sejam diferentes, há uma grande chance de o aparelho ser irregular.
22 de novembro de 2017 às 08:06
22 de novembro de 2017 às 09:34
Cerca de 57 milhões de pessoas, entre usuários e motoristas da Uber, tiveram seus dados expostos em um ciberataque. A companhia teria ainda pago US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para que os hackers que executaram a ação mantivessem o caso em segredo, de acordo com a agência Bloomberg.
Segundo publicação, o roubo de dados foi ocultado pela empresa por mais de um ano. Nesta semana, a Uber demitiu Joe Sullivan, chefe de segurança, e um de seus assessores pelos respectivos papéis em deixar a ação hacker por baixo dos panos. Todo o caso foi confirmado pela própria Uber em seu site.
O ataque hacker ocorreu em outubro de 2016 e os dados vazados incluíam nomes, endereços de e-mail e números de telefone de 50 milhões de usuários da Uber. O número fica ainda maior quando considerados mais sete milhões de motoristas que tiveram os dados expostos.
De acordo com a Uber, não foram roubados outros dados além dos mencionados, como informações de viagens e dados de pagamentos. Na época do ocorrido, a Uber estava negociando com entidades dos Estados Unidos acusações diferentes de violação de privacidade.
Nos EUA, os hackers conseguiram acessar o número da carteira de motorista de 600 mil motoristas. O Uber agora diz que se sentiu legalmente obrigado a noticiar a invasão a reguladores e aos motoristas que tiveram o número da carteira expostos.
A empresa diz acreditar que os dados nunca foram usados, mas se nega divulgar a identidade dos responsáveis pelo ataque. O ataque foi feito por dois hackers, usando o site de códigos utilizado por engenheiros de software da Uber. Ambos conseguiram acessar dados em servidores mantidos pela Uber.
A Uber é mais uma empresa na extensa lista de companhias afetadas pelos cada vez mais comuns de ataques hackers. Neste ano, foi divulgado que todos os e-mails do Yahoo! foram expostos em 2013 —acredita-se que o número de contas afetadas seja de 3 bilhões.
GESTÃO
Segundo a empresa, o ex-presidente e cofundador da Uber Travis Kalanick soube do vazamento em novembro de 2016, um mês depois do ocorrido. Na época, a Uber havia acabado de fazer um acordo com a procuradoria-geral de Nova York sobre um processo envolvendo segurança de dados.
Kalanick não quis comentar sobre o caso.
Diversas leis federais e estaduais dos Estados Unidos obrigam as empresas a alertarem as pessoas e agências governamentais quando dados sensíveis são expostos. O caso é mais uma polêmica em uma série de outras que envolve a Uber, acusada de burlar regulamentações em regiões onde opera desde 2009.
Em janeiro de 2016, o procurador-geral de Nova York já havia multado a Uber em US$ 20 mil (cerca de R$ 70 mil) por não revelar um vazamento de dados em 2014.
O novo presidente do Uber, Dara Khosrowshahi, diz que tem como meta mudar a maneira como a companhia opera. A empresa afirma ter relatado ao procurador-geral e a agências governamentais sobre o ataque nesta terça-feira (21).
“Na época do incidente, tomamos passos imediatos para deixar os dados seguros e desligar acesso não autorizado pelos indivíduos. Também implementamos medidas de segurança para restringir o acesso e aumentar os controles nas nossas contas de armazenamento”, afirma Khosrowshahi.
A companhia planeja enviar um comunicado aos consumidores informando que não vê “evidência de fraudes ou desvios de uso ligados ao incidente”.
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