5 de março de 2018 às 10:24
5 de março de 2018 às 10:24
Mais da metade dos municípios potiguares já aderiu ao programa Internet para Todos que oferece banda larga a todo o estado. A ação foi lançada no último dia 20 de fevereiro a partir de uma parceria do Governo do Estado com o Governo Federal. O Rio Grande do Norte já tem 89 municípios habilitados para receber o programa.
A primeira etapa de assinatura de contrato entre as Prefeituras e o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, em Brasília, acontece dia 12 de março. O prazo de adesão para esta etapa foi estendido para sexta-feira (9).
Para aderir, a Prefeitura deve enviar mensagem para o e-mail [email protected] e o Ministério das Comunicações responderá com uma senha de acesso ao sistema de cadastramento. Nesse sistema, a Prefeitura informará as comunidades que desejam receber as antenas de comunicação, que serão fornecidas gratuitamente pelo governo federal. Os primeiros convênios devem ter as antenas para conexão à internet instaladas a partir de maio.
O “Internet para Todos” é uma iniciativa do Governo Federal para levar conectividade a localidades brasileiras sem banda larga por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado ao espaço em maio de 2017. O SGDC tem capacidade para cobrir todo o território brasileiro e ficará em operação por 18 anos.
Dúvidas referentes ao “Internet Para Todos” podem ser retiradas pelos telefones (61) 2027-6932 ou (61) 2027-6626 com Cristiane ou Natasha. O Governo do Estado também está acompanhando e apoiando as prefeituras. O contato é pelo telefone (84) 3232-8078.
2 de março de 2018 às 16:26
2 de março de 2018 às 16:18
O número de linhas fixas apresentou uma redução de 2,75% nos últimos 12 meses. É o que mostra balanço divulgado hoje (2) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Na comparação entre janeiro de 2018 e o mesmo mês do ano passado houve uma perda de 1.150.579 linhas.
Atualmente, o país possui 40.691.498 linhas ativas, das quais 23.546.240 são de empresas concessionárias e 17.145.258 de empresas autorizadas a prestar o serviço.
Os números da Anatel, mostram que a redução no número de linhas, nos últimos 12 meses, foi mais acentuada para as concessionárias que registraram menos 1.096.098 de linhas. Uma redução de 4,45%, enquanto as empresas autorizadas apresentaram redução 0,32%, com menos 54.481.
Nos últimos 12 meses, no grupo das empresas autorizadas, o Amapá apresentou a maior redução, com menos 1.829 linhas fixas, uma redução de 15,74%, fechando janeiro com 9.788 linhas. Em seguida vem o Amazonas que terminou janeiro com 164.621 linhas e apresentou uma queda de 8,68%, com menos 15.643 linhas.
Rondônia apresentou o maior crescimento, com a adição de 2.506 linhas, um aumento de 15,96% e totalizando 18.205 linhas em janeiro de 2018. Em seguida vem Santa Catarina que fechou o mês com 749.330 linhas. As 45.293 linhas adicionais representam um crescimento de 6,43%.
Entre as concessionárias, no mês de janeiro em todos os estados houve cancelamentos de linhas em relação ao mesmo período do ano passado. Os estados que registraram as maiores quedas foram Paraíba, com redução de 10,5%, fechando janeiro de 2018 com 142.140 linhas, 16.677 linhas a menos do que no mesmo mês de 2017 e Pernambuco, que fechou o mês com 523.917, uma queda 10,37% e 60.636 linhas a menos em relação ao registrado em janeiro de 2017.
1 de março de 2018 às 16:37
1 de março de 2018 às 19:09
O número de linhas de telefones móveis em operação no país apresentou uma redução de 2,95% em 12 meses, até janeiro. Os números, divulgados hoje (1º) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também mostram que em janeiro de 2018 foram registradas 236.229.884 linhas, contra 243.419.579 linhas no mesmo mês de 2017, 7.189.695 linhas a menos.
As linhas pré-pagas responderam pela totalidade da redução. Em janeiro de 2017, o país tinha 163.792.175 linhas, enquanto que no mesmo período de 2018 foram registradas 147.443.466, o que representa uma queda de 9,98%, com menos 16.348.709 linhas.
Já o pós-pago apresentou crescimento de 11,5%, registrando em janeiro de 2018, 88.786.418 de linhas, contra 79.627.404 no mesmo período do ano passado, um acréscimo de 9.159.014 de linhas.
Os números mostram ainda que na comparação com dezembro houve uma diminuição de 258,7 mil linhas em operação em janeiro, uma queda 0,11% no total de linhas. Os dados mostram uma manutenção do que foi registrado ao longo dos últimos 12 meses, com um pequeno crescimento no número de linhas pós-pagas e um recuo nas linhas pré-pagas.
Em dezembro foram registradas 148.509.361 de linhas pré-pagas, contra 147.443.466 de linhas em janeiro, queda de 0,72%. Já as linhas pós pagas apresentaram um crescimento de 0,92%. Foram 87.979.187 de linhas em dezembro, contra 88.786.418 em janeiro, um aumento de 807.231 linhas.
Na comparação com dezembro, em janeiro de 2018, entre as grandes prestadoras nacionais, tanto nas linhas pré-pagas quanto nas pós-pagas, a TIM apresentou um recuo de 0,36%, com diminuição de 209,0 mil linhas. A Vivo, apresentou uma queda de 0,09%, com menos 66,3 mil linhas. A Claro vem em seguida com recuo de 0,03% e menos 18,6 mil linhas; depois seguem a Nextel, com menos 7,7 mil e retração de 0,28%, e a Oi, com menos 6,9 mil, uma diminuição de 0,02%.
Nos últimos 12 meses, os resultados positivos ficaram com a Nextel que registrou um crescimento de 6,74%, com mais 175,6 mil linhas móveis, e a Vivo, com mais 977,4 mil linhas, um aumento de 1,32%. Já a Oi apresentou queda de 7,2%, com menos 3 milhões de linhas; a TIM uma redução 4,4 milhões, recuo de 7%; e a Claro uma redução de 1,94%, com menos 1,2 milhão de linhas.
1 de março de 2018 às 12:37
1 de março de 2018 às 12:37
A gerente comercial da Campus Party, Karine Rebouças, foi recebida na tarde desta quarta-feira, 28, na Sala de Reuniões da Reitoria, pelo vice-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo. Na ocasião, foram discutidos alguns ajustes na programação para que alguns temas tenham destaque, como o de universidade empreendedora e estímulo à criatividade com soluções voltadas para acessibilidade. Além disso, ficou estabelecido que o Inova Metrópole e o Parque Metrópole Digital terão um stand conjunto no qual 11 oficinas serão realizadas. Também participaram da reunião os professores Anderson Cruz, Júlio Melo, Dino Lincoln Santos, Alvaro de Oliveira e Julio Rezende.
Sobre a Campus Party
Com a expectativa de receber quase 50 mil pessoas, a primeira edição da Campus Party Natal será realizada no próximo mês de abril, entre os dias 11 e 15, no Centro de Convenções. O evento reúne aficionados no mundo digital, em um festival de inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e universo digital. Em Natal, a programação conta com três destaques: a Primeira Corrida Ciborgue, com a utilização de baratas reais, que serão transformadas em robôs com a utilização de componentes nacionais; o Hackathon Data4Good, iniciativa que visa reunir grupos de pessoas dispostas a contribuir na solução de problemas sociais, colocando a mão na massa e com mentoria do cientista de dados, Ricardo Cappra; e o lançamento de um foguete ao vivo, com o apoio do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno.
O espaço será dividido em cinco áreas: Startup & Makers – Área de empreendedorismo, com palestras e workshops gratuitos voltado para empreendedores; Campus Future – Espaço para divulgação e exposição de projetos acadêmicos de estudantes universitários; Arena de Drones – No espaço, além de palestras e workshops, será realizada mais uma etapa do campeonato brasileiro de drones com pilotos profissionais; Espaço Educação do Futuro – O espaço reunirá diversas atividades, como oficinas de linguagem de programação, palestras e debates sobre tendências para a educação; Campus Kids – Espaço para interação com as crianças de forma lúdica, com o objetivo de aliar a educação com a tecnologia. As atividades são voltadas para um público de 4 a 17 anos, com a promoção de temas como robótica, pensamento computacional e atividades lúdicas off-line, além de peças teatrais.
27 de fevereiro de 2018 às 14:58
27 de fevereiro de 2018 às 14:28
Foto: Alex Régis
A população da capital potiguar tem acesso agora as informações referentes às operações do serviço de transporte público, a bilhetagem eletrônica, passageiros transportados, itinerários das linhas, localização dos veículos e diversos outros dados referentes a área. Tudo isto foi disponibilizado pela Prefeitura de Natal no Portal de Transparência da Mobilidade Urbana lançado na manhã desta terça-feira (27), em solenidade realizada no auditório da sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte. Também foi disponibilizado o aplicativo “Poty Bus” que vai auxiliar o usuário do sistema de transporte público da cidade.
O prefeito de Natal, Carlos Eduardo, participou do evento ao lado da secretária municipal de Mobilidade Urbana, Elequicina dos Santos, da reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva, dos vereadores Felipe Alves e Kleber Fernandes, e da representante da União Internacional de Transportes Públicos (UITP), Leonora Passos.
A ferramenta tem por objetivo fornecer à população acesso aos dados da mobilidade urbana da cidade, seja por meio de arquivos de dados abertos, seja por serviços públicos de software. Esse será mais um instrumento que a sociedade terá acesso e poderá também sugerir melhorias, vez que todas as informações sobre o Sistema de Transporte Público estão disponíveis para consultas e pesquisas. O acesso acontece pelo site: www.dadosabertos.natal.br.
Sobre o portal, Elequicina destacou que se trata de um importante instrumento da cidadania e que possibilitará a aplicação de políticas públicas voltadas para o setor, aumentando a transparência da gestão e permitindo a disponibilidade de sugestões permanentes da sociedade na melhoria deste processo. “É o cidadão participando da gestão”, explicou.
Outro avanço implementado pela secretaria municipal de Mobilidade Urbana é o aplicativo “Poty Bus”. A ferramenta já está disponível para o sistema Android e em breve poderá ser acessada no IOS. Nela, os usuários terão ao alcance de um click acesso aos conteúdos sobre localização de ônibus, tempo de chegada na parada, entre outros temas.
Carlos Eduardo não escondeu a satisfação com o lançamento das plataformas tecnológicas que trazem ainda mais transparência para as ações da atual gestão do poder executivo municipal na área de mobilidade. O prefeito lembrou ainda sobre os investimentos maciços que área vem recebendo ao longo dos últimos anos dentre eles destaque para o Complexo Viário Dom Eugênio Sales; a implementação das linhas exclusivas de ônibus; a ampliação das ciclovias nas quatro regiões da cidade; a instalação de novos abrigos de passageiros; o reforço no sistema de videomonitoramento das vias da capital potiguar; o passe-livre; dentre outras iniciativas.
Ele parabenizou a equipe da STTU pelo trabalho desenvolvido e enalteceu ainda a parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte no desenvolvimento do aplicativo. “Como gestor fico muito feliz em avalizar medidas como esta. São iniciativas que trazem benefícios significativos para a população, aproxima o natalense da gestão das políticas públicas e confere transparência a aplicação dos recursos oriundos dos tributos pagãos pelo cidadão”, afirmou o chefe do executivo municipal.
21 de fevereiro de 2018 às 10:17
21 de fevereiro de 2018 às 10:17
Em 67,373 milhões de domicílios com TV no país, existiam, em 2016, 102.633 milhões de televisões; 63,4% eram de tela fina e 36,6% de tubo. Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Divulgada hoje (21) pela primeira vez pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016: acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal confirma o que foi sinalizado por outros estudos do órgão. O acesso à internet, a substituição de TVs de tubo e a posse de celular são tendências crescentes no país. A pesquisa abrangeu 211.344 domicílios particulares permanentes em 3,5 mil municípios.
Realizada no último trimestre de 2016, a sondagem apurou que – de 69,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil – apenas 2,8%, ou 1,9 milhão, não tinham televisão, com destaque para o Norte do país, onde o percentual é o mais elevado (6,3%).
Por outro lado, no total de 67,373 milhões de domicílios com televisão no Brasil, existiam 102.633 milhões de televisões. E 63,4% eram de tela fina e 36,6% de tubo, com o primeiro tipo em 66,8% dos domicílios e o segundo, em 46,2%.
Os maiores percentuais foram encontrados para televisão de tela fina nas regiões Sudeste (73,8%), Sul (71,1%) e Centro-Oeste (69,1%). No Nordeste, os percentuais ficaram equiparados: 54,2% dos domicílios tinham TV de tela fina e 54,3%, televisores de tubo.
A gerente da pesquisa do IBGE, economista Maria Lúcia Vieira, disse à Agência Brasil que a tendência é ir diminuindo a presença de televisões de tubo nas casas dos brasileiros porque já não se fabricam mais esses aparelhos. Eles estão sendo substituídos por TVs de tela fina, tipo LED, LCD ou plasma.
O poder aquisitivo dos habitantes do Sudeste, Sul e Centro-Oeste explica o maior percentual de domicílios com televisões de tela fina nessas regiões. “Porque são televisões mais recentes, mais novas, mais caras”, justificou a pesquisadora.
Sinal digital para televisão aberta
No quarto trimestre de 2016, o Brasil tinha 37,6 milhões de televisões de tubo, que necessitariam de adaptação para receber o sinal digital de televisão aberta. O acesso ao sinal digital ocorreria por meio de televisões novas de tela fina, que já estão vindo com conversor integrado, ou adaptando conversores nas TVs de tubo.
Outras alternativas são ter TV por assinatura que forneça sinal digital ou possuir antena parabólica. Maria Lúcia lembrou que, recentemente, foram distribuídos gratuitamente no Rio de Janeiro aparelhos conversores para famílias que recebem o Bolsa Família.
Considerando todos os domicílios que não têm TV com conversor, com antena parabólica ou por assinatura, chega-se a 7 milhões de domicílios. Maria Lúcia disse que se o sinal analógico fosse desligado, esses domicílios estariam descobertos.
“Seriam, aproximadamente, 6,9 milhões de domicílios, o que corresponde a 10,3% do total de endereços com televisão”. Esses domicílios não têm alternativa para não ficar no apagão caso ocorra o desligamento do sinal analógico. “É a população alvo das políticas do governo”, disse.
A pesquisa mostra, ainda, que, enquanto a média no Brasil quanto à forma de recepção do sinal de televisão por antena parabólica e por serviço de televisão por assinatura estava praticamente equiparada àquela época (34,8% e 33,7%, respectivamente), o mesmo não ocorria nas regiões brasileiras.
As regiões Norte e Nordeste apresentavam percentual muito maior de recepção do sinal de TV por antena parabólica (41,1% e 48,2%) do que de TV por assinatura (21% e 18,4%). Já no Sudeste, constatou-se o contrário: 44,8% dos domicílios com televisão recebiam o sinal por serviço de TV por assinatura contra 24,8% por antena parabólica.
“Isso tem a ver com a infraestrutura da região porque a estrutura para montar antena parabólica é mais barata que TV a cabo”, observou a economista do IBGE, em relação aos resultados observados no Norte e Nordeste. A isso se soma a questão da renda mais baixa nessas regiões.
Computador atinge 45,3% dos domicílios permanentes
No Sul e no Sudeste, 53,5% e 54,2% dos domicílios têm computadores, enquanto no Norte e no Nordeste esses números não chegam a 30%. Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O estudo do IBGE constatou a existência de microcomputadores em 45,3% dos domicílios particulares permanentes e somente 15,1% com tablet, o que equivale a um terço dos primeiros. “Mas comparando as regiões Norte/Nordeste com Sul/Sudeste, são patamares bastante diferentes”, observou Maria Lúcia.
No Sul/Sudeste, 53,5% e 54,2% dos domicílios, respectivamente, tinham computadores, enquanto no Norte e no Nordeste esses números não chegavam a 30%. “Também tem a ver com a questão do preço do equipamento mais caro”, completou.
Em termos de telefones nas casas, a pesquisa revelou que alcançava 33,6% o total de domicílios com telefone fixo convencional em 2016. Esse número sobe para 92,6% quando se trata de telefone móvel celular. A pesquisadora destacou que o acesso à internet, em todas as regiões, era feito por meio do celular.
“Mais de 90% das pessoas que acessam a internet usam o celular. E é maior a questão do acesso por celular no Norte (98,8%) e Nordeste (97,8%), porque é onde não tem o microcomputador”.
Quando se analisa a finalidade de utilização do celular para acessar a internet, verifica-se que o principal motivo citado pelas pessoas foi para enviar mensagens de texto e vídeo por aplicativos diferentes de e-mail, totalizando 94,2%. Em seguida, com 76,4%, vem a finalidade de assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes. Para isso, contribuem alguns fatores, como a portabilidade, isto é, a pessoa carrega o celular com ela, além da praticidade de dar respostas rapidamente.
Mensagens de texto por celular
No conjunto de 179,424 milhões de pessoas de dez anos de idade ou mais no Brasil, 64,7% usaram a internet nos três últimos meses que antecederam ao levantamento no domicílio, sendo 65,5% mulheres e 63,8% homens. “Quase todo mundo que utiliza o celular para acessar a internet o faz para enviar e receber mensagens de texto”.
A parte da população que dispunha de celular para uso pessoal com acesso à internet foi mais elevada no contingente ocupado (83,2%) do que no não ocupado (71,1%). O mesmo ocorreu em relação ao nível de instrução. No grupo sem escolaridade, o indicador situou-se em 43,6%. Já no grupo com ensino superior completo, alcançou 97,5%.
“As atividades que estão mais relacionadas com estudo, com pesquisa, com maior escolaridade são os grupamentos com maior percentual de pessoas que acessavam a internet”, disse.
Para o Brasil, os dois motivos mais citados para a não utilização da internet foram não saber usar (37,8%) e falta de interesse em acessar (37,6%). Nas regiões Sudeste e Sul, que têm estrutura etária mais envelhecida, a principal razão alegada foi a falta de interesse, superior a 40%.
Já nas regiões Norte e Nordeste, com população mais jovem e que acessa mais a internet, o motivo principal alegado foi não saber usar a rede, correspondendo a 33,7% e 40%, respectivamente. No Nordeste, a explicação é que o serviço de acesso à internet é caro (16%). “A questão do preço parece ter um efeito negativo para a região”, afirmou Maria Lúcia.
Em todo o país, no período pesquisado, 41,104 milhões de brasileiros não tinham telefone móvel celular para uso pessoal, o equivalente a 22,9% da população com dez anos ou mais. As justificativas apresentadas, como aparelho telefônico caro (25,9%), falta de interesse em ter celular (22,1%), usar o aparelho de outra pessoa (20,6%) e não saber usar o telefone móvel celular (19,6%) somaram 88,2%, segundo o IBGE.
Já na Grã-Bretanha, a falta de interesse e desconhecimento constituem a principal razão para a ausência de acesso à internet (64%), seguida da falta de habilidades (20%), de acordo com dados fornecidos pelo coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
No Chile, os principais motivos para não ter internet no domicílio são a pouca relevância, que atingiu 62% na área urbana, seguido pela usabilidade (66,8% na área rural) e custo do serviço (acima de 22%, tanto na cobertura urbana como rural).
O telefone móvel celular para uso pessoal cresce até a faixa entre 25 anos e 29 anos de idade, em torno de 88,6%, e depois começa a reduzir. No caso do acesso à internet, Maria Lúcia informou que o maior percentual foi encontrado no grupo de 18 anos a 19 anos de idade. A gerente da pesquisa concluiu que as pessoas estão cada vez migrando mais para acessar a internet pelo celular, embora continuem acessando pelo computador também. “A facilidade favorece isso. O celular está à mão”, finalizou.
20 de fevereiro de 2018 às 10:58
20 de fevereiro de 2018 às 10:28
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, está em Natal nesta terça-feira (20) para apresentar, a convite do Governo do Estado, o programa ‘Internet Para Todos’. Na ocasião, será assinado um acordo de cooperação técnica entre o Estado e o Ministério para implantar o Projeto Infovia Potiguar, que levará internet banda larga de alta velocidade para o interior do Rio Grande do Norte. O evento será na Escola de Governo, no Centro Administrativo, às 11h.
O projeto, que deve ser implementado ainda em 2018, interligará as cidades de Currais Novos, Assú, Santa Cruz, Ceará Mirim, São Gonçalo do Amarante, João Câmara e Pau dos Ferros, beneficiando escolas, hospitais, delegacias de polícia, e outras unidades ligadas às Secretarias de Saúde, Educação, Segurança, Tributação, Justiça e Cidadania, Assistência Social e Detran, além de modernizar o setor público e oferecer melhoria no atendimento à população.
O Governo Federal assegurou a liberação de R$ 15 milhões para viabilizar a Infovia Potiguar, dos quais R$ 6 milhões já foram repassados para a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que será executora do projeto a ser implementado por etapas, utilizando a rede de fibra ótica da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF).
Coordenado pelo Gabinete Civil e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o projeto é realizado através de parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), e conta ainda com a colaboração do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
20 de fevereiro de 2018 às 09:11
20 de fevereiro de 2018 às 09:11
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) condenou o Facebook a pagar uma multa de R$ 3,96 milhões por descumprir ordens judiciais da 5.ª Vara Federal de Guarulhos, que buscava informações de usuários da rede social para uma investigação criminal. A decisão aconteceu no final de 2017, mas foi publicada apenas ontem.
No caso, a Justiça buscava dados que pudessem comprovar o envolvimento de pessoas em uma organização para importar, fabricar, distribuir e comercializar anabolizantes e medicamentos sem licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa).
O Facebook Brasil não cedeu as informações pois disse que seria impossível obter os dados, uma vez que as contas eram de responsabilidade da matriz da empresa nos Estados Unidos, o Facebook Inc, alegando que a subsidiária brasileira era apenas responsável por vendas e publicidade.
A Justiça, porém, não acatou o argumento e impetrou multas diárias de R$ 50 mil à empresa para cada dia em que as ordens não fossem cumpridas.
O Facebook, por sua vez, recorreu da decisão e teve seus pedidos indeferidos. “Por estar instituída em atuação no País, a pessoa jurídica multinacional submete-se, necessariamente às leis brasileiras”, escreveu em seu voto o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, relator do caso no STJ, na decisão publicada ontem. “Se incumbe ao magistrado autorizar a quebra de sigilo de dados telemáticos, pode ele se valer dos meios necessários e adequados para fazer cumprir sua decisão”.
Procurado pela reportagem do Estado, o Facebook Brasil disse que recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal. “A lei brasileira determina o fornecimento do conteúdo de comunicações conforme previsto no acordo de cooperação jurídica internacional (MLAT, na sigla em inglês), do qual o Brasil é signatário”, disse ainda um porta-voz da empresa.
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