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Categoria: Tecnologia

Detran-RN contabiliza mais de três mil motoristas com CNH digital no Estado

A SOLICITAÇÃO DA CNH-E É OPCIONAL. A FUNCIONALIDADE DO SERVIÇO É CONSEGUIDA POR MEIO DE UM APLICATIVO QUE PODE SER FEITO O DOWNLOAD NAS PLATAFORMAS DIGITAIS DO GOOGLE PLAY STORE (ANDROID) OU APP STORE (IOS

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) divulgou nesta quinta-feira (12) um relatório com números que apontam a quantidade de CNHs digitais (CNH-e) emitidas no Rio Grande do Norte desde o início do procedimento, que foi autorizado pelo Governo do Estado em março deste ano. São 3.381 condutores que já portam nos seus aparelhos celulares o documento digital que autoriza a condução de veículo automotor.

O número ainda é considerado pequeno levando em consideração a quantidades de motoristas aptos a solicitar a CNH-e e representa 1,49% do total. Atualmente circulam no estado 227.054 condutores que possuem em suas CNHs o instrumento denominado QR-Code, que nada mais é do que um código em sistema de barras impresso no verso da CNH, o qual é necessário para que a emissão da CNH-e seja efetivada.

Dados do setor de Estatística do Detran mostram o registro de 833.965 condutores no estado, sendo 591.240 motoristas do sexo masculino e 242.725 do gênero feminino. Desse total, 27,23% possuem CNH com QR-code e estão aptos a solicitar o documento na versão digital. Os condutores que não possuem o novo modelo de CNH e desejam ter CNH-e devem solicitar a segunda via do documento físico no Detran.

O diretor geral do Detran, Eduardo Machado, lembrou que no Rio Grande do Norte a CNH-e é emitida sem nenhum custo para o cidadão habilitado. “O Detran se antecipou ao prazo estabelecido pelo Denatran para oferecer a CNH digital que era agora em julho e desde março estamos disponibilizando esse serviço de forma gratuita”, comentou.

A solicitação da CNH-e é opcional. A funcionalidade do serviço é conseguida por meio de um aplicativo que pode ser feito o download nas plataformas digitais do Google Play Store (Android) ou App Store (iOS). É importante lembrar que antes do condutor baixar o aplicativo da CNH Digital, ele deve entrar no site no Portal de Serviços do Denatran e preencher o cadastro de usuário com informações de nome completo, CPF, data de nascimento, email e cadastrar uma senha.

Em seguida, deve se dirigir a uma unidade do Detran para confirmar seus dados. Depois, baixa o aplicativo gratuito e acessa por meio de um código de ativação que deve ser enviado para o email do usuário diretamente pelo Denatran. Já aquele condutor que possui certificado digital não precisa ir ao Detran, no site do Denatran todo o procedimento pode ser resolvido. “Se o usuário estiver com os dados de telefone e email atualizados no sistema do Detran o processo também pode ser concluído diretamente pelo Denatran, sem a necessidade de se dirigir a um posto físico do Detran”, explicou o subcoordenador de Informática, Hugo Guimarães.

Whatsapp agora avisa se seu amigo copiou a mensagem; entenda

RÓTULO DE “ENCAMINHADA” ENTRA EM FUNCIONAMENTO (FOTO: DIVULGAÇÃO / WHATSAPP)

O WhatsApp para Androide para iPhone (iOS) passou a indicar, na tarde desta terça-feira (10), quais mensagens foram encaminhadas. A novidade está na atualização do mensageiro depois de entrar em fase experimental no programa beta. Usuários devem baixar a nova versão para ter acesso ao recurso, que fica ativado por padrão.

O rótulo de “Encaminhada” é exibido no início do balão de diálogo, junto com uma seta. Desta forma, o receptor da mensagem sabe que a pessoa com quem ele está conversando não escreveu originalmente o material.

Os encarregados do WhatsApp disseram que a indicação extra “tornará as conversas individuais ou em grupo mais fáceis de serem seguidas”. Também encorajaram os usuários a “pensar com cuidado” antes de repassar mensagens. “Lembre-se de que você pode bloquear ou denunciar um contato como spam”, diz o texto.

Mais recentemente, o mensageiro chamou para si a responsabilidade de combater a disseminação de conteúdo falsificado. Pesquisadores foram convidados a participar de um programa que concederá prêmios de US$ 50 mil para financiar pesquisas com diferentes pilares, dentre eles as eleições.

Engenheiros do WhatsApp na Califórnia também trabalham em uma ferramenta que avise usuários sobre links maliciosos. O recurso vai evitar que os adeptos do mensageiro abram páginas de golpe por engano. No entanto, oficialmente a empresa não se manifestou sobre o tema.

Techtudo

Redes sociais buscam viciar usuários em apps, segundo especialistas

 Todo mundo que usa redes sociais já se pegou acessando o Facebook ou Instagram apenas por costume para acabar passando um tempo considerável navegando pela plataforma sem nenhum objetivo ou foco pré-definido. Essa vontade de ficar voltando aos apps desses serviços pode ter uma explicação bastante simples.

Em entrevistas para um novo programa da BBC, intitulado “Panorama – Smartphones: The Dark Side”, especialistas e ex-engenheiros de empresas do Vale do Silício afirmaram que as companhias de redes sociais trabalham de forma deliberada para viciar os usuários em seus produtos.

“É como se eles estivessem pegando cocaína comportamental e apenas borrifando por toda a sua interface e é isso que fica te fazendo voltar e voltar e voltar. Atrás de cada tela do seu smartphone, existem em média que quase literalmente mil engenheiros que trabalharam nesta coisa para tentar torná-la o mais viciante possível”, afirmou o engenheiro e ex-funcionário da Mozilla e da Jawbone, Aza Raskin, à rede britânica.

Em 2006, Raskin ajudou a criar um dos recursos que estariam entre os mais importantes na formação de hábitos para o uso de aplicativos: o scroll infinito. “Se você não der tempo para o seu cérebro alcançar os seus impulsos, você apenas continua descendo a barra de scroll.”

Na entrevista, Raskin afirma ainda que quando criou o recurso, não tinha intenção de deixar as pessoas viciadas – na época, ele trabalhava para a consultoria Humanized.

Por outro lado, aponta que muitos desenvolvedores trabalham justamente com essa intenção, por conta dos modelos de negócios das grandes empresas. “Para conseguir a próxima rodada de financiamento, para conseguir fazer o preço das suas ações subir, o tempo que as pessoas gastam no seu app precisa subir”, explica.

O ex-gerente de operações do Facebook, Sandy Parakilas, faz observações pelo mesmo caminho. “As redes sociais são muito parecidas com uma máquina caça-níqueis”, aponta o executivo, que deixou a empresa de Mark Zuckerberg em 2012.

Parakilas também afirma que durante o tempo que trabalhou no Facebook (um ano e cinco meses) existia uma consciência sobre esses esforços para tornar o produto viciante. “Definitivamente existia uma consciência sobre o fato de que o produto era viciante e formador de hábitos.”

Por fim, o ex-funcionário do Facebook fez críticas sobre o modelo de negócios da empresa. “Você tem um modelo de negócios feito para te engajar e te fazer basicamente sugar o maior tempo possível da sua vida e então vender essa atenção para os anunciantes.”

Em comunicado à BBC, o Facebook disse que os seus produtos são feitos “para deixar as pessoas mais próximas dos seus amigos, familiars e das coisas que lhes importam”.

WhatsApp anuncia iniciativa contra falsificação de notícias

MENSAGEIRO VAI CONCEDER BOLSAS DE ESTUDO A PESQUISADORES DE FAKE NEWS.

O WhatsApp anunciou a primeira iniciativa para combater as fake news: o mensageiro irá oferecer bolsas de estudos de US$ 50 mil (cerca de R$ 195 mil, em conversão direta) para evitar a proliferação de boatos.

O incentivo será concedido a pesquisadores que busquem compreender o fenômeno e para encontrar alternativas a fim de impedir a distribuição dessas mensagens, sem prejudicar a privacidade dos usuários. Entre as maiores preocupações estão as falsificações que envolvem saúde e eleições.

Aplicativo de mensagens mais utilizado do Brasil, com 120 milhões de usuários no país, o WhatsApp enfrenta problemas com a disseminação de boatos. Em estudo inédito pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP), 1.145 pessoas entre 2.520 entrevistados (51%) alegaram ter recebido notícias falsas sobre a morte da vereadora Marielle Franco, em março.

Recentemente, o mensageiro vem buscando alternativas para evitar o fenômeno. No começo de junho, a versão Beta do app para Android ganhou um indicador de mensagens compartilhadas. Com um rótulo “Encaminhada”, é possível verificar a autoria do conteúdo enviado em grupos e conversas individuais.

Estadão/TechTudo

Boatos no WhatsApp causaram a morte de 27 pessoas em dois meses na Índia

(FOTO: WIKIMEDIA / OD)

O fenômeno das “fake news” – notícias falsas que se espalham pelas redes sociais – continua gerando graves consequências no mundo real. Cinco pessoas foram assassinadas na Índia no último fim de semana devido a boatos compartilhados por WhatsApp.

Segundo o jornal Times of India, as cinco vítimas foram linchadas até a morte no vilarejo de Rainpada, no estado de Maharashtra, na última semana. Uma corrente no WhatsApp dizia que havia traficantes de crianças na região, e uma das pessoas linchadas foi vista conversando com uma garota na rua.

O caso é apenas o mais recente numa epidemia de linchamentos motivados por boatos sem fundamento no WhatsApp que acomete regiões mais pobres da Índia. Nos últimos dois meses, 27 pessoas morreram em casos semelhantes no país.

Autoridades locais tentam controlar a propagação de fake news pelo WhatsApp, mas não têm tido muito sucesso. O jornal The Washington Post informa que um palestrante contratado para educar uma vizinhança sobre os riscos desses boatos acabou assassinado na última quinta-feira, 28, no estado de Tripura.

O fenômeno não é novidade, mas tem ficado pior à medida em que mais pessoas ganham acesso à internet por meio de apps como Facebook e WhatsApp. A situação é particularmente mais grave em regiões pobres, como vilarejos isolados na Índia e outros cantos da Ásia.

Em março deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que 650 mil pessoas da minoria islâmica rohingya foram expulsas do país asiático Mianmar e tiveram que cruzar a fronteira com Bangladesh devido a ameaças impulsionadas por fake news no WhatsApp.

No Brasil, o caso mais famoso é de maio de 2014, quando uma dona de casa foi confundida com uma sequestradora de crianças e espancada até a morte no Guarujá, litoral de São Paulo. O linchamento foi promovido por causa de um boato espalhado no WhatsApp.

O Facebook, dono do WhatsApp, diz que tem tentado fazer a sua parte, mas a natureza do aplicativo, que permite a troca de mensagens criptografadas de ponta a ponta, impossibilita que o conteúdo que circula por ali seja controlado pela empresa ou autoridades.

“O WhatsApp está trabalhando para esclarecer quando os usuários receberam informações que foram encaminhadas e para fornecer controles para os administradores de grupo, com o intuito de reduzir a disseminação de mensagens indesejadas em chats privados”, disse Carl Woog, um porta-voz da empresa, ao Washington Post. “Estamos trabalhando com várias organizações para intensificar nossos esforços de educação, para que as pessoas saibam como detectar notícias falsas e fraudes circulando online.”

Olhar Digital

WhatsApp revela novo recurso para grupos

NOVIDADE CHEGARÁ AOS 120 MILHÕES DE USUÁRIOS BRASILEIROS DO APP PARA SMARTPHONES ANDROID E IPHONES
(FOTO: ANNA KELLEN BULL/TECHTUDO)

O WhatsApp revelou um novo recurso para grupos nesta semana: agora, é possível determinar que somente os administradores poderão mandar mensagens. De acordo com a empresa, a proposta visa ajudar os moderadores a controlar o que será compartilhado nessas conversas coletivas.

O recurso será liberado gradualmente a todos os usuários de smartphonesAndroid e iPhones.

Para usá-lo, é preciso abrir a conversa de um grupo do qual você seja administrador, selecionar a opção “Informações do grupo”, depois tocar em Configurações do Grupo > Enviar mensagens e escolher o item chamado “Apenas administradores”.

O WhatsApp informou em nota que conta com 120 milhões de usuários no Brasil. Mundialmente, a empresa tem mais de 1 bilhão de usuários, o que significa que o nosso país conta com mais de 10% da base total de usuários do aplicativo de mensagens, que pertence ao Facebook desde 2014.

Exame

Brasileiros vencem na China competição internacional de luta de robôs

BRASILEIROS VENCEM NA CHINA COMPETIÇÃO INTERNACIONAL DE LUTA DE ROBÔS, COM O DARK WOLF (MURILO MARIN/DIREITOS RESERVADOS)

Uma equipe de engenheiros brasileiros venceu o Clash Bots, um campeonato internacional de lutas de robôs, realizado na China. O torneio é um reality showtransmitido pela plataforma de vídeos online iQiyi, que tem uma base de 500 milhões de assinantes. Para ganhar o prêmio de R$ 400 mil, o grupo disputou com outros 34 robôs, sendo 21 chineses, além de competidores da Inglaterra, Estados Unidos, Índia e Rússia.

O Dark Wolf, robô brasileiro, participou de 14 lutas no total. Um dos membros da equipe, o engenheiro mecânico Murilo Marin, conta que o grupo tinha que se desdobrar para conseguir recuperar a máquina dos danos sofridos após cada duelo em tempo para a etapa seguinte. “Fizemos cinco lutas em dois dias seguidos. Lutas muito difíceis, onde o robô saiu avariado muitas vezes. Então tivemos cinco manutenções cansativas de 5 horas de duração cada. Muita tensão, gravando até de madrugada. Chegávamos às 8h da manhã e saíamos às 3h da madrugada do dia seguinte, exaustos”, relembra.

Os combates

As lutas acontecem em uma arena cercada por vidro blindado em rounds de no máximo 3 minutos. As vitórias são por nocaute, quando um dos robôs perde a capacidade de se movimentar, ou por decisão dos juízes.

Durante o embate, a máquina é operada por dois controladores, sendo que um cuida da locomoção e outro da arma. No caso do Dark Wolf, trata-se uma peça de 30 quilos (kg) de aço temperado com formato semelhante à de uma picareta, com a capacidade de girar a uma velocidade de 3.200 rotações por minuto. Foi com esse instrumento que os brasileiros derrotaram o robô chinês Toxic Fangs. O golpe certeiro lançou o adversário para o outro lado do ringue, levando-o a nocaute.

“Era um robô chinês de um renomado professor de universidade, e era o robô mais caro da competição”, disse Marin. A máquina brasileira custou R$ 75 mil financiados pela organização do próprio reality show. Nas outras competições não há qualquer tipo de ajuda financeira aos participantes.

Dark Wolf

Pesando 110 kg, o Dark Wolf é uma versão maior da máquina usada pela equipe para conquistar o segundo lugar no campeonato brasileiro, em 2016, e terceiro no prêmio mundial, em 2017. Assim como nas competições esportivas de luta tradicionais, os campeonatos de disputa com máquinas são divididos por categoriais de pesos. O torneio da China aconteceu na maior categoria existente. O Bugalele, robô anterior do grupo, é um peso leve, com 27,2 kg.

A equipe brasileira Ogrobots tem sede em Sorocaba, interior paulista, e foi montada em 2013, com egressos da Universidade Federal de Itajubá (MG) que participavam do circuito universitário de combate de robôs. Foram à China sete engenheiros. Além de Murilo, de 26 anos, fazem parte Renan Rosa Martines (27 anos); Filipi Luz (25); Gustavo Marcelino da Silva (24); Felipe Cagnani (34); Expedito de Barros Junior (27) e Vinicius Su Pei Cheny (24).

Agência Brasil

Instagram lança “IGTV”, novo recurso para concorrer com YouTube

ASSIM COMO NO YOUTUBE, QUALQUER PESSOA PODERÁ CRIAR SEU CANAL NO IGTV E MOSTRAR SEU CONTEÚDO PARA OS SEGUIDORES.

O Instagram anunciou nesta quarta (20) em um evento realizado em San Francisco, EUA, um novo recurso que deve chegar à plataforma social em breve. Os desenvolvedores chamam a novidade de “IGTV”, o que deve ser uma seção dentro do app dedicada a vídeos de longa duração organizados de forma selecionada. O objetivo da ferramenta, apesar de não declarado, certamente é concorrer com plataformas como YouTube. Usuários poderão ver a novidade dentro da guia “Explorar” do Instagram.

O IGTV será basicamente um espaço no qual criadores poderiam manter algo como um canal, bem ao estilo YouTube, e publicar seus vídeos focados em audiências mais jovens, algo que não falta no Instagram.

No que tange ao formato, os clipes poderão ser publicados em alta resolução, até 4K, mas na orientação vertical, seguindo o formato das telas de smartphones e não das de computadores. A ideia do Instagram é que as pessoas possam consumir o conteúdo de forma mais natural no âmbito mobile. O limite máximo de duração desses vídeos do IGTV será de 60 minutos. “É a hora de o vídeo seguir em frente e evoluir”, disse o CEO do Instagram Kevin Systrom. “O IGTV é para que você possa assistir longos vídeos feitos pelos seus criadores favoritos”.

Assim como no YouTube, qualquer pessoa poderá criar seu canal no IGTV e mostrar seu conteúdo para os seguidores. Haverá uma guia especial no app na qual usuários poderão navegar pelas últimas postagens das pessoas que eles seguem.

Por enquanto, esses vídeos não serão monetizados, mas o Instagram deve criar uma forma de compartilhar sua renda de publicidade com os criadores em breve, o que deve fazer a plataforma se tornar mais atraente para grandes nomes que já estão no YouTube, por exemplo. Essa migração, entretanto, pode ser difícil, considerando que esse pessoal não poderá simplesmente importar o conteúdo de uma plataforma para a outra, dada a diferença no formato de vídeo.

Ainda não sabemos quando exatamente o IGTV começa a ser disponibilizado para o grande público, mas é possível que o app já tenha começado a receber a novidade nos smartphones de alguns usuários.

Tecmundo