3 de agosto de 2019 às 14:28
3 de agosto de 2019 às 14:28
MUDANÇA SERIA UMA FORMA DE COIBIR O NÚMERO DE SPAMS NO APLICATIVO. FOTO: ILUSTRAÇÃO
O aplicativo de mensagens Whatsapp terá um novo recurso.
Agora, o aplicativo vai passar a informar quando uma mensagem for encaminhada
mais de cinco vezes. O recurso estava em fase de testes e começou a ser
liberado de forma gradual no início do mês de julho, segundo informações do
Business Today.
A ferramenta busca coibir o spam da plataforma. Antes desse
recurso, o aplicativo, pertencente ao Facebook, já tinha limitado o número de
conversas que uma mesma mensagem poderia ser encaminhada diretamente.
Segundo informações do site LiveMint, sempre que uma
mensagem for encaminhada mais de cinco vezes, ela terá um selo que indicará o
compartilhamento excessivo. O símbolo será semelhante à identificação de que
uma mensagem foi compartilhada, que foi incorporada meses atrás no aplicativo.
2 de agosto de 2019 às 18:59
2 de agosto de 2019 às 18:59
OS NÚMEROS APONTAM QUE O CONSUMIDOR TEM RESISTIDO MAIS A GASTAR COM IPHONES POR RAZÕES QUE PODEM ESTAR RELACIONADAS AOS PREÇOS ELEVADOS DOS PRODUTOS DA APPLE. FOTO: BRUNO DE BLASI/TECHTUDO
As vendas de iPhones levaram um tombo de 11,9% no segundo trimestre de 2019, de acordo com números da consultoria Counterpoint Research. A situação da Apple se agrava tendo em vista que rivais diretas tiveram bom desempenho: Samsung, Huawei e Xiaomi registraram crescimento no período. O caso da Huawei chega a surpreender, dado o impasse da gigante chinesa com o governo norte-americano.
A análise da Counterpoint não é isolada. A Strategy Analytics, outra consultoria dedicada a inteligência de mercado, também aponta uma queda na participação da Apple no total de vendas de celulares, estimando que os iPhones venderam 6,3% menos no período.
As duas análises acabam convergindo também no ranking global de maiores fabricantes, liderado pela Samsung, que hoje abocanha 21,3% do mercado. A Huawei fica em segundo lugar (15,8%), seguida da Apple em terceiro (10,1%), da Xiaomi em quarto (9%) e da Oppo, também chinesa, em quinto (8,1%).
Embora a metodologia das duas consultorias seja diferente, o que explica a discrepância nos números, as duas concordam no sentido geral: entre as quatro maiores fabricantes, a Apple foi a única a perder espaço no período, enquanto as rivais cresceram.
Os números apontam que o consumidor tem resistido mais a gastar com iPhones por razões que podem estar relacionadas aos preços elevados dos produtos da Apple, mas também com a forte competição com aparelhos apresentando nível avançado de recursos e tecnologia.
Ranking global
Fabricante
Unidades vendidas (2º tri/2018)
Unidades vendidas (2º tri/2019)
Variação
Participação de mercado
Samsung
71,5 milhões
76,6 milhões
7,1%
21,3%
Huawei
54,2 milhões
56,7 milhões
4,6%
15,8%
Apple
41,3 milhões
37,4 milhões
-11,9%
10,1%
Xiaomi
32 milhões
32,3 milhões
0,9%
9%
Oppo
29,6 milhões
29 milhões
-2%
8,1%
Além da forte queda da Apple, outro número que surpreende é o bom desempenho da Huawei, que mesmo envolvida numa séria crise com o governo americano e fornecedores, conseguiu crescer no período. Para a Counterpoint, a boa performance da marca chinesa é explicada por um bom desempenho no mercado chinês ao ponto de compensar as perdas no exterior.
27 de julho de 2019 às 09:34
27 de julho de 2019 às 09:35
AO TOCAR NO LINK DO GOLPE DISSEMINADO PELO WHATSAPP, O USUÁRIO É INCENTIVADO A RESPONDER UMA BREVE PESQUISA, QUE INCLUI PERGUNTAS COMO “DESEJA SACAR TODO SEU FGTS OU PARCIAL?”. FOTO: REPRODUÇÃO
Criminosos estão utilizando a notícia do saque das contas ativas e inativas do FGTS para aplicar golpes por meio de um link falso para consulta ao fundo e promete o saque do suposto benefício. O laboratório especializado em segurança digital da PSafe identificou que o ataque já afetou mais de 100 mil pessoas que receberam, acessaram ou compartilharam o link malicioso em apenas dois dias. Por hora, são registrados, pelo menos, 2.083 novos acessos à fraude.
Ao tocar no link do golpe disseminado pelo WhatsApp, o usuário é incentivado a responder uma breve pesquisa, que inclui perguntas como “Deseja sacar todo seu FGTS ou parcial?” e “Você sacou algum valor do FGTS nos últimos 3 meses?”. Independentemente das respostas, ele é encaminhado a uma nova página para compartilhar o link do ataque com mais 10 amigos do WhatsApp e liberar o suposto saque de sua conta.
Segundo Emilio Simoni, diretor do laboratório, o objetivo do golpe é induzir o usuário a conceder permissão para receber futuras notificações com outros golpes diretamente no celular, abrindo um canal direto de comunicação entre o cibercriminoso e a vítima.
“Além disso, ela é direcionada a páginas para realizar cadastros indevidos em serviços de SMS pago. A partir do momento em que este cadastro ocorre, sem perceber, a vítima passa a receber cobranças indevidas”, esclarece Simoni.
Para dar mais realismo ao ataque, os hackers criam comentários de falsos usuários afirmando que já sacaram seu benefício, como, por exemplo, “é verdade mesmo pessoal” e “vou na lotérica segunda-feira sacar o meu”.
19 de julho de 2019 às 22:46
19 de julho de 2019 às 22:46
OFERTA FALSA DE VERSÃO PREMIUM GRATUITA DO FACEAPP É FOCADA EM USUÁRIOS DO SISTEMA ANDROID. FOTO: DIVULGAÇÃO
Aproveitando-se
da popularidade recente do FaceApp, aplicativo de manipulação de imagens que
bombou novamente nas redes sociais nos últimos dias ao envelhecer rostos,
criminosos têm oferecido na internet supostas versões premium do serviço
gratuitamente. Trata-se de um golpe no qual cerca de 100 mil pessoas já caíram.
Na
realidade, a versão “Pro” do FaceApp é oferecida dentro do próprio
app em um sistema de assinatura. Segundo alerta emitido pela empresa de
cibersegurança Eset, a versão premium gratuita é oferecida em um site falso que
tenta imitar o do FaceApp. O ataque é focado em usuários de Android.
Para obter o suposto app, as vítimas são obrigadas a clicar
em anúncios, a preencher pesquisas e a instalar aplicativos pagos. Essas ações
ajudam a encher os bolsos dos criminosos, que lucram com a atenção dos usuários
ao acompanhar os anúncios. A página ainda pede para ativar notificações no
telefone, que levarão a novas ofertas falsas.
Por fim, explica a Eset, é feito o download do FaceApp para
o telefone — o mesmo de sempre, não uma versão turbinada, como prometido. O
problema: ele não é baixado na loja oficial do Google, o que permitiria aos
golpistas instalar vírus no telefone em vez do aplicativo.
De acordo com Daniel Barbosa, pesquisador de cibersegurança
da Eset, links para essa página — e outras com atividade semelhante — podem ser
encontrados em buscas na internet, bem como em vídeos no YouTube, ou
compartilhadas em aplicativos de mensagens como o WhatsApp.
Esse tipo de farsa é comum, e outras com comportamento
semelhante devem aparecer. Por isso, deve-se tomar cuidado com o conteúdo
enviado por terceiros (e sempre suspeitar).
— É importante adotar ferramentas de proteção, manter o
celular atualizado e não clicar em links de correntes — alerta Barbosa.
O FaceApp caiu no gosto do público pela primeira vez em
2018, quando passou a oferecer a opção de “trocar o gênero” dos
usuários. Por meio de inteligência artificial, também transformou internautas
em crianças.
PRIVACIDADE
Outra ameaça à segurança dos usuários envolvendo o FaceApp
diz respeito à privacidade. O app coleta dados pessoais para realizar seus
serviços sem deixar explícito qual tratamento dá a essas informações.
A prática é comum a aplicativos do gênero. Especialistas
ouvidos pela reportagem, no entanto, dizem não ter encontrado nenhuma
irregularidade específica dentro do FaceApp, apesar de criticarem sua política
de privacidade.
No documento, o FaceApp diz coletar os dados fornecidos pelo usuário, como as fotos enviadas, com a possibilidade de compartilhar as informações com terceiros.
19 de julho de 2019 às 07:45
19 de julho de 2019 às 07:45
A PLATAFORMA QUER ACABAR COM ATAQUES CONTRA MULHERES, AFRODESCENDENTES E HOMOSSEXUAIS. FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Instagram anunciou novas regras que ditarão se alguém deve ou não ser banido da rede social, confirmando que passará a notificar os utilizadores se estiverem em risco de serem expulsos.
Anteriormente, o Instagram apenas bania utilizadores com uma
determinada percentagem de conteúdo proibido. Porém, foi confirmado que também
serão banidos os utilizadores que publiquem este tipo de conteúdo durante um
determinado período temporal.
Quanto ao período temporal em si, o Instagram não explicitou
detalhes. Porém, sabe-se que entre o conteúdo visado pelo Instagram está nudez,
pornografia, assédio, discurso de ódio ou venda de drogas.
A medida vai de encontro ao plano contra o bullying dentro da rede social. A plataforma quer acabar com ataques contra mulheres, afrodescendentes e homossexuais.
18 de julho de 2019 às 09:42
18 de julho de 2019 às 09:42
O ESTÚDIO, PROJETADO PELA BROADCAST ENGINEER, TEM MICROFONES DE ÚLTIMA GERAÇÃO, CÂMERAS ROBÔS, UM NOVO SWITCHER E VÍDEO WALL, FOTO: CEDIDA
A rádio 96 FM sai na frente e traz para os ouvintes mais uma
novidade que é um marco no mercado da comunicação no Rio Grande do Norte. A
emissora montou um dos melhores e mais modernos estúdios de rádio do Brasil.
Equipamentos de ponta para garantir o melhor som e imagem em todas as
plataformas digitais.
O estúdio, projetado pela Broadcast Engineer, tem microfones
de última geração, câmeras robôs, um novo switcher e vídeo wall, tudo isso para
garantir o melhor som nas ondas do rádio e a melhor imagem para quem acompanha
tudo pelas redes sociais.
“A 96 FM nunca perdeu o espírito inovador. Sempre buscamos
estar um passo à frente de todos. Foi assim no início, durante todos esses anos
e não poderia ser diferente agora. Fizemos um grande investimento à altura do
nosso ouvinte, cada vez mais conectado com a nossa programação”, disse o
diretor da rádio Ênio Sinedino.
Essa não é a primeira vez que a rádio 96 FM é pioneira. Ela
já nasceu assim. Em 1981 foi a primeira emissora FM do estado. Em 2008, de um
passo para o futuro: foi a primeira rádio potiguar com webcam ao vivo. Em 2017,
a 96 FM tornou-se a rádio com imagem:
foi a primeira emissora a transmitir áudio e vídeo via Youtube, Instagram e
Facebook, simultaneamente.
A rádio 96 FM se mantém como uma das maiores rádios do
Nordeste. É líder de audiência com uma programação voltada para músicas
nacionais e regionais de sucesso, além de trazer informação de qualidade, com
uma programação jornalística de credibilidade, que começa cedinho com “O Povo
no Rádio” e “Jornal 96” e se estende durante o dia e a noite, com os programas
“96 minutos” e “Jornal das Seis”.
“O rádio tem se apresentado como uma excelente aposta
comercial neste mundo cada vez mais digital, e com mídia fragmentada, como
atestam as mais recentes pesquisas. Acho que estamos no caminho certo”,
acrescentou Sinedino.
17 de julho de 2019 às 15:48
17 de julho de 2019 às 15:48
O APLICATIVO DESENVOLVIDO PELA EMPRESA RUSSA WIRELESS APP É CAPAZ DE RECOLHER DIVERSOS DADOS. FOTO: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
A não ser
que você estivesse isolado e sem energia em uma caverna ou no meio do nada sem
nenhum sinal de celular, você deve ter visto na internet uma infinidade de
“rostos velhos”, resultados da brincadeira proposta pelo aplicativo Faceapp,
que através de filtros aplicado em fotos consegue envelhecer, maquiar e mudar
diversos aspectos faciais de quem usa o app.
Apesar da
brincadeira aparentemente inocente de brincar com fotografias, o aplicativo
desenvolvido pela empresa russa Wireless App é capaz de recolher diversos dados
de seu celular que não são óbvios em um primeiro momento.
Ao aceitar
os termos e condições do aplicativo, o usuário não libera apenas a utilização
da fotografia, mas também rastros de sua atividade na web, informações do
aparelho, seu IP e metadados.
“Usamos ferramentas de análise de terceiros para nos ajudar
a medir o tráfego e as tendências de uso do serviço. Estas ferramentas reúnem
informação enviada pelo seu dispositivo ou pelo nosso serviço, incluindo as
páginas web que visita, add-ons, e outra informação que nos ajude a melhorar o
serviço. Reunimos e usamos esta informação analítica juntamente com informação
analítica de outros utilizadores, para que não possa ser usada para identificar
qualquer utilizador individual em particular”, diz a política de privacidade do
aplicativo .
O texto também que explica que o Faceapp não irá alugar ou
vender nenhuma informação para terceiros, e que estas só serão usadas pelas
empresas que fazem parte do grupo da Wireless Lab. O problema é que a empresa
russa é de difícil acesso, e não na internet nenhuma informação sobre outras
companhias do grupo. Nem mesmo na Wikipedia há mais detalhes sobre o grupo por
trás do Faceapp.
É importante notar que apesar do alto número de informações
coletados pelo app, elas não são muito diferentes daqueles coletados pelo
Facebook, porém diante do massivo volume de informação enviado para o Faceapp
nos últimos dias (é atualmente o aplicativo mais baixado no Google Play e App
Store da Apple), é útil mostrar a facilidade que empresas de tecnologia tem
hoje de obter nossos dados sem ao menos nos darmos conta.
Quero privacidade de dados. O que fazer?
A questão de privacidade de dados é um problema latente no
mundo, e ainda não foi encontrada uma solução mundial para garantir a usuários
que suas informações não serão vendidas e utilizadas de maneira errada. Porém o
Brasil tem vantagem no assunto graças a Lei Geral de Proteção de Dados ,
aprovada em 2018 (mas que só entrará em vigor em 2020), que garante ao usuários
o controle de suas informações coletadas em território brasileiro.
“Quando a lei entrar em vigor, os controladores precisarão
solicitar por explícito a autorização de uso dos dados pessoais e não poderão
usar para outros fins, diferentes daqueles que foram autorizados a trabalhar.
Outro ponto importante é a possibilidade do titular revogar o uso de seus dados
e solicitar ser esquecido. Isso significa que o controlador da ferramenta tem a
obrigação de apagar os dados fisicamente,” explica Diego Nogare, Chief Data
Officer da Lambda.
Ele também explica que os termos para uso de dados precisarão ser claros e diretos segundo a LGPD a fim de deixar claro para os consumidor para onde vai suas informações. Além disso, a lei garante ao usuário que ele possa pedir um relatório detalhado de onde e como seus dados foram usados pela empresa. Em caso de infração, a LGPD pode aplicar multa de até 2% do faturamento, podendo chegar a até US$ 50 milhões.
16 de julho de 2019 às 14:56
16 de julho de 2019 às 14:56
AS PREOCUPAÇÕES NÃO SÃO DE AGORA E JÁ DURAM DESDE 2017, QUANDO O FACEAPP TAMBÉM FEZ SUCESSO COM OUTRO FILTRO DE IMAGEM.
O aplicativo FaceApp se tornou a grande sensação do momento, levando milhões de pessoas por todo o mundo a usarem a tecnologia de reconhecimento facial para mostrarem aos seus amigos como seriam se fossem mais velhos ou mais novos.
Porém, também têm surgido vários avisos e suspeitas de roubo de dados privados através da FaceApp, notícias que foram recebidas com alguma apreensão dado que o aplicativo lidera as tabelas do Google Play e da App Store. Estas preocupações não são de agora e já duram desde 2017, quando o FaceApp também fez sucesso com outro filtro de imagem.
Segundo a ABC Austrália, o app foi criada por developers russos entre os quais Yaroslav Goncharov, que em 2017 contou que o app fazia uso de “redes neurais para modificar qualquer fotografia ao mesmo tempo que a mantinha fotorrealista”. Apesar de ser bem-sucedida naquilo que se propõe a fazer, o FaceApp se tornou o alvo de especialistas em privacidade que apontaram que o aplicativo “pedia mais direitos daquilo que precisava para oferecer o serviço”.
“A resposta curta: não usem”, afirmou o presidente da Fundação de Privacidade da Austrália, David Vaile. “É impossível dizer o que acontece quando carrega [uma fotografia] e isso é um problema. Eles dizem que permite o envio para qualquer lugar e para quem queira, desde que haja uma ligação podem fazer muita coisa”.
O FaceApp alcançou novamente o status de viral do momento mas, dado que voltou a levantar questões sobre privacidade, é natural que volte a ser visto com desconfiança.
O FaceApp, no entanto, diz que pode compartilhar os dados com “empresas irmãs”, que legalmente fazem parte do seu mesmo grupo de negócios.”Se vendermos ou transferirmos parcialmente ou integralmente o FaceApp e suas propriedades, suas informações, como conteúdo do usuário ou qualquer outra informação coletada por meio do serviço, estarão entre os ítens vendidos ou transferidos”, avisa a empresa, em meio àquelas letrinhas miúdas que muita gente “dá OK” sem ler.
“Cerca de 64% dos brasileiros não leem as condições de um app antes de baixá-lo e esquecem de pensar sobre como seus dados podem ser utilizados, ignorando as configurações de privacidade”, diz Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky. Ele não encontrou nada anormal no funcionamento do app, mas pediu atenção ao que é coletado.
Segundo o FaceApp, os dados são armazenados em servidores nos EUA, país que ainda não tem uma lei específica de proteção de dados, como a União Europeia ou o Brasil. Além disso, por não ter sede no Brasil, pode ser difícil acionar o FaceApp na Justiça no caso de um vazamento de dados massivo – ou mesmo em qualquer questão jurídica.
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