Ministro da Saúde por um fio
Crise na saúde pública e dificuldade para conter o avanço da dengue e do zika devem derrubar Marcelo Castro.
Crise na saúde pública e dificuldade para conter o avanço da dengue e do zika devem derrubar Marcelo Castro.
Um dia depois de bandidos atirarem contra a Cidade da Polícia, durante um arrastão, um homem foi morto na manhã deste sábado, na Favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Moradores da comunidade postam em redes sociais que Vagner Honório Lopes, de 47 anos, teria sido assassinado por traficantes após ser confundido com um PM – a Polícia Civil ainda não confirma essa versão. Segundo os relatos, a vítima era membro de uma igreja evangélica local e seu terno cinza teria sido confundido com uma farda. Pelo Facebook, internautas afirmam que ele estava voltando para a casa depois de um culto. A morte aconteceu Rua Darcy Vargas, proximo a uma localidade conhecida como Beco do Corrimão.
“Traficantes do Jacarezinho executam um homem de Deus, pai de família. A vítima voltava da igreja para casa, quando entrou no beco que dá acesso, foi atingido com um tiro no peito e não resistiu e veio a falecer. Ele teria sido confundido com um policial”, diz um relato numa rede social.
A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Osufrn) faz concerto de abertura da “Temporada Oficial 2016” com a execução de três obras nunca antes realizadas em palcos do RN. A noite de estreias é neste sábado, 23, às 20h, na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Emufrn).
A sinfônica mantém o projeto de execução de obras diferenciadas e de alto nível de performance. O público vai apreciar “Poema Sinfônico N. 03” de Franz Liszt, “El Salon Mexico” de Aeron Copland e o armorial sinfônico de Danilo Guanais com a obra “Concerto para Fagote e Orquestra”, que terá nesta apresentação sua estreia mundial.
O comando da noite será divido pelos maestros André Muniz e Erickinson Bezerra. Na obra de Danilo Guanais, o solista convidado é o professor da Escola de Música da UFRN e fagotista Alexandre Santos.
De acordo com o maestro e coordenador da Osufrn, André Muniz, a abertura também apresenta a nova formação da orquestra. André explica que todos os anos, antes do início de cada temporada, a Sinfônica realiza audição. Com esta prática, os instrumentistas do ano anterior podem ou não continuar na temporada seguinte. A audição, além de possibilitar a entrada de novos integrantes, também, é um exercício de preparação para o mercado profissional. A seleção é uma prática de grandes orquestras e ajuda a manter o mais alto nível de qualidade do som.
Outra iniciativa que vem sendo realizada nos últimos anos é a “Palestra Pré-concerto”. Uma hora antes do início da apresentação, o público tem a oportunidade de conhecer mais as obras em linguagem simples. André Muniz afirma que sempre é sucesso de público e a iniciativa ajuda na educação musical. A palestra é na sala 24 da Escola.
Sobre o solista
Alexandre Santos é bacharel em música e tem especialização em música de câmara dos séculos XX e XXI, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Suas atuações musicais relevantes como solista de orquestra são: Municipal de Goiânia, Filarmônica de Goiás, Orquestra Sinfônica da Emufrn e Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte. Foi finalista, em 2001, do Concurso Norte-Nordeste de Música de Câmara com o “Duo para Clarineta e Fagote” de César Guerra Peixe. Em 2013, foi vencedor do prêmio Funarte de concertos didáticos. Atualmente, é professor de fagote da Emufrn.
Segundo informações obtidas pelo Blog do FM, a direção do América deverá iniciar na próxima terça-feira as vendas de ingressos para a primeira partida da final do estadual.
Serão dois dias (terça e quarta) com preços promocionais de R$ 20,00/R$ 10,00. A partir da quinta-feira o torcedor comprará ingresso nos valores de R$ R$ 30,00/R$ 15,00. No sábado e domingo, os preços serão de R$ 40,00/R$ 20,00.
A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE-RN) está acompanhando de perto o problema da falta de leitos de UTIs pediátricas nos hospitais das redes pública e privada de Saúde do estado. De acordo com levantamento preliminar de profissionais médicos, e déficit desse tipo de unidade no RN é de 200 leitos. Um comitê, encabeçado pelo médico José Madson Vidal, foi criado para discutir soluções para o problema.
De acordo com os defensores públicos Bruno Henrique Magalhães Branco e Cláudia Carvalho Queiroz, que estão acompanhando o caso, o comitê é formando por médicos, profissionais liberais e representantes da sociedade civil organizada. O objetivo do grupo é tentar mobilizar a população e cobrar uma solução junto aos planos de saúde e o Poder Público. Entre as medidas adotadas está a criação de uma comunidade na rede social Facebook, para que a população possa acompanhar as ações do comitê. O grupo foi denominado de “Criança Viva”.
Durante reunião, realizada na última terça-feira (19), profissionais médicos fizeram uma exposição do problema, que está atingindo hospitais públicos e privados. Segundo eles, o RN tem apenas 40 leitos de UTI pediátrica (dos quais 34 são da rede pública e apenas seis na rede privada), quando seria necessário um total de 240 unidades. A conta, segundo o grupo, é de um leito para cada 10 mil crianças. A defensora pública destacou que existe um descaso dos planos de saúde que atuam no Rio Grande do Norte. “O que está acontecendo em relação a rede privada é que os planos não estão contratando esse tipo de serviço junto aos hospitais. Como não há contratação, os hospitais, por sua vez, não investem na ampliação desse tipo de leito. Ou seja, as administradoras vendem o serviço aos clientes mas não contratam junto aos hospitais para que os usuários possam usufruir efetivamente do que foi ofertado”, explicou.
Cláudia Queiroz afirmou ainda que a Defensoria Pública irá continuar acompanhando as reuniões do comitê e vai atuar de forma prioritária na busca pela solução do problema. “Estamos trabalhando junto a esse grupo e já estudando de que forma poderemos atuar na busca pela resolução dessa situação, que é gravíssima e atinge toda nossa população”, comentou.
Na madrugada deste sábado (23), bandidos ainda não identificados arrombaram a Unidade Básica de Saúde do Bairro Gramoré, que teve reforma inaugurada pela Prefeitura de Natal no último dia 19.
Informações sobre o patrimônio roubado na Unidade, também ainda não foram divulgados pela secretaria de segurança do município.
As finais do Campeonato Potiguar se aproximam e, na tarde desta sexta-feira (22), a taça de campeão foi apresentada em coletiva de imprensa na concessionária Toyolex, em Natal. Os presidentes de ABC e América, Judas Tadeu e Beto Santos, respectivamente, junto com o presidente da FNF, José Vanildo, estiveram presentes e concederam entrevista.
O conceito da taça, desenvolvido pela agência natalense 10 Sports, traz a riqueza de um produto que atrai visitantes de todos os cantos do planeta: o maior cajueiro do mundo, localizado na praia de Pirangi. A proposta é de valorizar e divulgar os atrativos do Rio Grande do Norte, associando duas indústrias: o futebol e o turismo. O troféu recebe o nome Companhia Potiguar de Gás.
Na ocasião, os presidentes de ABC e América também receberam as chaves dos carros referentes à premiação dos campeões de cada turno, a entrega foi feita pelas musas de cada clube aos seus respectivos presidentes. O modelo é o Etios, da montadora Toyota, a maior montadora de carros do mundo, segundo a revista Forbes.
“A parceria FNF e Toyota só tende a crescer, nosso objetivo é mostrar que o futebol do RN é um grande e lucrativo produto. A Toyota apostou no futebol potiguar e, com certeza, bons frutos serão colhidos no futuro.” , declarou José Vanildo.
O presidente do América, Beto Santos, ainda frisou a importância tanto da parceira da FNF com a com a Companhia Potiguar de Gás, empresa na qual é presidente, como a parceria feita com a Toyota/Toyolex Natal.
“O futebol do Rio Grande do Norte só tende a crescer com parcerias como essas, a Companhia Potigar de Gás está pelo segundo ano consecutivo investindo no Campeonato Potiguar por saber da sua importância para o desenvolvimento do esporte no Estado.”
Tanto Beto Santos, como Judas Tadeu, fizeram questão de frisar em seus discursos a importância da paz e do clima de confraternização que essas duas finais precisam protagonizar.
“Estamos dispostos a mostrar que a rivalidade não deve ser maior que a vontade de protagonizarmos uma grande festa do futebol potiguar. A paz entre as torcidas é essencial, como Beto Santos destacou, a disputa não deve ultrapassar as quatro linhas. Com certeza serão dois grandes jogos para o torcedor potiguar acompanhar e torcer junto.”, completou Judas Tadeu.
Os golfinhos do litoral sul potiguar são tema de estudo do Departamento de Fisiologia do Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A pesquisadora Nara Pavan Lopes com orientação da professora Renata Sousa-Lima desenvolveu uma pesquisa intitulada “Variação acústica nos botos-cinza”.
Os golfinhos são mamíferos aquáticos que habitam águas costeiras de baías e estuários e podem sofrer influências diretas de seres humanos, através de embarcações de turismo e pesca e poluição na água, por exemplo. Um dos principais meios de comunicação usados por eles é o som e este pode ser modificado de acordo com certas situações, como ruídos antrópicos (embarcações) e do ambiente (outros animais e correntes marinhas), tamanho de corporal (indivíduos maiores produzem sons diferentes de menores) e interações sociais.
“O comportamento acústico desses animais, então, pode revelar aspectos da fisiologia e do estado social, por exemplo, o que é fundamental para compreendermos seus comportamentos e sua ecologia no hábitat em que vivem”, destaca Nara Lopes.
Esse estudo teve a coleta de dados realizada em Baía Formosa, litoral sul do RN, onde há uma população de golfinhos da espécie boto-cinza (Sotalia guianensis), com 60 a 90 indivíduos, aproximadamente, entre fevereiro a maio de 2015.
Foi utilizado um gravador e um hidrofone, microfone aquático, para gravar um som específico emitido por esses animais, chamado assobio. “Esse som é utilizado em interações sociais e têm se mostrado uma importante fonte de variação entre os golfinhos. Até o presente estudo, não existiam estudos baseados em dados acústicos desses animais no local coletado”, destaca a pesquisadora.
Posteriormente foi realizada uma comparação entre os dados obtidos em Baía Formosa e outros locais do Brasil, Costa Rica e Venezuela, onde esses animais, também, se localizam a partir de dados encontrados na literatura.
De acordo com a pesquisadora, foi visto que os assobios desses animais variam ao longo dos locais comparados e que foi encontrada uma semelhança maior entre locais mais próximos no sul do Brasil (Paraty, Baía de Guanabara e Baía de Sepetiba), contudo em locais mais ao norte, que são próximos (Baía Formosa, Lagoa de Guaraíras e Pipa) isso não foi visto e esses lugares distam aproximadamente 30 km, o que é uma distância pequena para esses animais viajarem.
“Pode haver uma mudança no ambiente desses animais (quantidade de barcos, ruídos de outros animais, interações sociais diferentes, tamanhos de indivíduos diferentes), que promova essa variação acústica. Pipa e Baía Formosa mostraram uma variação grande e é sabido que possuem duas populações diferentes e que não se comunicam, mesmo não havendo barreiras físicas para impedir o trânsito de animais”, destaca Nara Pavan Lopes.
Segundo Nara Pavan Lopes, outra possibilidade que pode ter provocado essa variação é o tipo de equipamento usado, pois nos estudos que foram comparados, coletou-se dados com frequências limite diferentes, o que pode ter impedido alguns deles de observarem assobios com frequências mais altas do que a frequência limite.
“O som, nesse caso, se mostrou um importante fator para evidenciar a existência de variação entre as populações e, se as vocalizações dessas últimas se mostrarem cada vez mais distintas ao longo do tempo, somadas a condições ecológicas e comportamentais distintas, isso poderá até conduzir a divisões mais drásticas, como a especiação. Desse modo, deve-se realizar um acompanhamento genético nessas populações, para que essas análises, junto com as acústicas possam verificar tais padrões de dispersão”, conclui a pesquisadora.
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