14 de maio de 2016 às 06:01
14 de maio de 2016 às 06:01
Alexandre de Moraes confirmou a permanência de Leandro Daiello no comando da Polícia Federal. (Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA/Divulgação)
Novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes confirmou nesta sexta-feira que vai manter no cargo o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. A permanência de Daiello, que é um dos principais homens à frente da Operação Lava Jato, foi acertada após uma reunião entre os dois nesta sexta, em Brasília. “O delegado Leandro Daiello será mantido, pois vem realizando um ótimo trabalho, é extremamente competente e republicano”, afirmou Moraes.
Em entrevista, o novo ministro também defendeu as delações premiadas como “instrumentos importantíssimos para a investigação” e prometeu apoiar a Lava Jato. “Como ministro da Justiça irei garantir todo o apoio e os recursos necessários para que essa importante operação continue em sua trilha exitosa.”
Leandro Daiello, diretor-geral da Polícia Federal. (Foto: Reprodução)
14 de maio de 2016 às 04:30
14 de maio de 2016 às 04:30
Imagem: Ilustração
A Delegacia Especial de Atendimento ao Adolescente (DEA) de Mossoró coordenou uma ação que visou reprimir a prostituição infantil e a venda que de bebidas alcoólicas a adolescentes que é feita em bares do município.
A ação contou com apoio da Guarda Civil, agentes de proteção do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Conselho Tutelar e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAs). Quatro adolescentes foram encaminhados aos pais e uma pessoa, que estava portando papelotes de cocaína, foi conduzida à Delegacia.
13 de maio de 2016 às 22:49
13 de maio de 2016 às 22:49
Foto: (Jorge Araújo/Folhapress)
Dois comunicados divulgados quase que simultaneamente nesta sexta-feira pelo Itamaraty mostram claramente a nova linha de política externa do governo interino de Michel Temer. Em uma das notas, o Ministério das Relações Exteriores rejeita “enfaticamente” as manifestações dos governos de Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, além de outras entidades internacionais, em torno do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Agora sob o comando do senador José Serra (PSDB-SP), o Itamaraty chamou de falsas as interpretações de que o impeachment seria um golpe de Estado. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite desta sexta-feira que convocou o embaixador venezuelano no Brasil de volta à Venezuela.
“Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional; o rito estabelecido na Constituição e na Lei foi seguido rigorosamente, com aval e determinação do STF; e o Vice-Presidente assumiu a presidência por determinação da Constituição Federal, nos termos por ela fixados”, diz um dos comunicados.
Em outra nota, o Ministério das Relações Exteriores se dirige diretamente ao secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper. No comunicado, o Itamaraty repudia recentes declarações de Samper, sobre a conjuntura política no Brasil, “que qualificam de maneira equivocada o funcionamento das instituições democráticas do Estado brasileiro”.
“Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos e fazem interpretações falsas sobre a Constituição e as leis brasileiras. Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta”, diz um trecho do comunicado.
Na quinta-feira, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, sob o comando do presidente Nicolas Maduro, autoridades venezuelanas se dedicaram, nesta quinta-feira, a defender, no Twitter, Dilma. O impeachment foi tratado como golpe de Estado. O presidente venezuelano pôs em sua conta um link com o discurso proferido por Dilma momentos antes de deixar o Palácio do Planalto, e reproduziu, em sua conta, vários trechos do discurso.
8 de maio de 2016 às 10:09
8 de maio de 2016 às 10:09
Brasília – Adriana Melo, pesquisadora e presidenta do Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim NetoWilson Dias/Agência Brasil
Um ano depois que o Zika começou a circular no país, as dúvidas sobre o vírus continuam maiores que as certezas e pesquisadores apontam que os efeitos da infecção durante a gestação podem ir além da microcefalia em bebês. “A criança pode vir com um cérebro menor, mas a cabeça do tamanho normal ou até maior por acumular muito líquido”, explicou a pesquisadora Adriana Melo.
A especialista em medicina fetal e presidenta do Instituto de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (Ipesq), sediado em Campina Grande, Paraíba, foi a primeira pesquisadora a comprovar laboratorialmente que o líquido amniótico de uma gestante que teve o filho com microcefalia estava infectado pelo vírus Zika. Em audiência pública na Câmara dos Deputados esta semana, Adriana expôs alguns pontos sobre o vírus observados no instituto, criado por pesquisadores renomados e sem fins lucrativos.
De acordo com a médica, a identificação de crianças afetadas ainda na gestação pela infecção deve ir muito além da fita métrica, que mede o tamanho da cabeça. Ela explica que os especialistas já usam o termo Síndrome Congênita do Zika, para identificar crianças que foram afetadas pelo vírus ainda na barriga das mães. O Ministério da Saúde também já reconhece o termo.
“Usar só microcefalia dá uma ideia à população de que a cabeça sempre vai ser menor do que o normal. A microcefalia é quando o cérebro é menor, mas a cabeça pode ser menor ou não. O termo também dá a ideia de que esse é o único problema, e não é. Tem bebês com problemas auditivos graves, problemas visuais, convulsões, com dificuldade de deglutição”, detalhou a Adriana. Segundo a especialista, o ideal é que o diagnóstico da síndrome seja feito ainda na gestação, para que o parto ocorra em um hospital de referência, já que algumas das consequências da infecção pelo vírus são os riscos para a gestante e para o bebê na hora do nascimento.
Ao todo, cerca de 60 crianças com a síndrome são acompanhadas pelo grupo de pesquisadores. Com o acompanhamento, foi possível ver o impacto positivo da estimulação precoce nesses casos, mas, segundo Adriana, “precisamos de recursos para que exames comprovem cientificamente a melhora que estamos vendo”.
Adriana Melo ainda levanta a hipótese de que uma pessoa que foi infectada pelo vírus possa vir a ter a reativação da infecção algum tempo depois. “Ainda é tudo na base do achismo, vimos casos isolados. A gente dizia inicialmente que era melhor ter Zika e só depois engravidar. Hoje, a gente não sabe mais, pode ser que sim, mas pode ser que você fique com o vírus e depois ele seja reativado”, disse a pesquisadora. “O nosso papel hoje não é alarmar, é alertar que certas coisas podem acontecer e que a gente tem que ficar de olho, tem que pesquisar, continuamos com mais dúvidas do que respostas”.
8 de maio de 2016 às 10:03
8 de maio de 2016 às 10:03
Foto: Ilustração
Protagonistas de um drama nacional, mães de uma geração que carregarão a marca de uma epidemia ainda a ser plenamente descoberta, as mulheres que deram a luz a bebês com microcefalia passam a viver, desde o diagnóstico, quase que exclusivamente para os filhos. Abandonam o trabalho, estudos, enfrentam deslocamentos diários de muitos quilômetros para garantir atendimento aos filhos. E quem cuida dessas mães?
Em abril, ao visitar o Recife, uma das cidades com o maior número de casos de microcefalia, a consultora regional da ONU Mulheres Linda Goulart alertou para a importância da saúde física, mental e emocional dessas mães.
“Todas as ações e propostas de políticas públicas precisam ter a mulher como seu sujeito, e não objeto. Por mais que seja relevante tratar da criança e exterminar o vetor, não se pode esquecer que a mulher tem que estar no centro disso no sentido de garantir seus direitos sexuais reprodutivos, autonomia econômica e social”, defendeu Linda Goulart.
Uma rede de atendimento e cuidado para os bebês foi organizada às pressas, mas, para mães, há um longo caminho pela frente. No Recife, os primeiros passados são os grupos de terapia psicológica, montados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também por organizações não governamentais.
Desafio
Na maior parte das vezes, jornalistas não podem acompanhar as sessões de terapia. E esses profissionais são muitos em Pernambuco. Primeiro estado a alertar para o crescimento de casos de microcefalia e atualmente o que lidera as notificações e confirmações da malformação congênita, Pernambuco atraiu repórteres do mundo todo, ávidos por fotos e histórias das famílias que enfrentam o vírus Zika.
Mas não ali. A sala de terapia é à prova da mídia. É um espaço onde as mães podem falar umas com as outras mães e para profissionais de saúde. Envolvidas em uma rotina de cuidados, viagens em busca de consultas, sessões de estímulo precoce dos bebês e dramas pessoais, a terapia é o momento específico para que reflitam e se exponham.
8 de maio de 2016 às 09:26
8 de maio de 2016 às 09:26
Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal
Rogéria Matias de Souza é mãe, filha, esposa e trabalhadora. Seu perfil se entrelaça ao de outras mulheres em uma história que perpassa o Brasil de tantas formas.
Rogéria trabalha de 7 às 18h como costureira em uma fábrica na cidade de Garopaba, interior de Santa Catarina. Dos seus 31 anos de idade, quase 20 foram dedicados ao ofício que executa repetidamente desde os 12 anos. Nos tempos que se dizem livres, ela se dedica a cuidar da mãe que tem sérios problemas de saúde decorrentes da obesidade e da filha de sete anos que teve com seu esposo Antonio Adilson Mallmann.
Além de tudo isso, os cuidados com a casa também fazem parte de sua rotina incessante. “Às vezes no domingo ela não tem sequer coragem para levantar da cama, mas sempre tem uma coisa ou outra para fazer”, declara o marido. O casal se conheceu em um ginásio esportivo na pequena cidade do sul e estão juntos há mais de 10 anos. Apesar da rotina de muito trabalho e poucos recursos, o relacionamento é mantido com companheirismo e admiração. “Eu admiro muito a forma como ela vive. Apesar de tudo ela está sempre satisfeita com o que tem, não é uma mulher amargurada e não vive reclamando”, declara o esposo.
O sentimento é compartilhado entre as outras pessoas da família. A filha do casal está na primeira série do Ensino Fundamental e sempre escreve bilhetes sobre o carinho que sente pela mãe. Foi essa relação que motivou Antonio a parar em uma pequena agência de viagens na cidade onde vive a família e comprar passagens para Natal. “Eu queria fazer uma homenagem em reconhecimento a tudo que ela significa. Natal é uma cidade que fica em outro extremo do país, as pessoas falam muito e tínhamos curiosidade em conhecer”, explica o marido.
Ontem (sábado) a família estava chegando em terras potiguares. Eles permanecerão na cidade por uma semana, tempo em que se prolonga o presente surpresa em comemoração ao Dia das Mães. A família que vem de uma pequena cidade litorânea com uma comunidade de pescadores deve conhecer o sol do outono natalense. Antonio conta que, ao contrário de Natal, sua cidade de origem é ensolarada no verão, durante os meses de dezembro e janeiro, mas que as temperaturas baixam nas outras estações do ano.
8 de maio de 2016 às 09:16
8 de maio de 2016 às 09:16
Foto: Argemiro Lima/ Novo Jornal
Os representantes do Grupo Ritz Property e os gestores do Hospital vão instalar amanhã o grupo de trabalho responsável pela validação de informações jurídicas e contábeis, visando a aquisição da unidade hospitalar pelo grupo. Essa primeira definição foi acertada sexta-feira passada, em reunião na qual foi assinado um NDA (memorando de entendimentos) que possibilita o início da análise de documentos e informações para possível formalização de operação de compra.
De acordo com o representante jurídico do Grupo Ritz, André Elali, Após esse trabaho de análise das informações será possível a realização de operação de compra e venda de participação societária. Segundo ele, os trabalhos deverão envolver auditoria da PwC (Price), que trabalha com o grupo Ritz e as suas atividades (Ritz-G5, Hotéis e Energia). Além disso, também particiarão dessa operação três escritórios de advocacia: André Elali, Octacílio Bocayuva e Carlos Kelsen dos Santos.
Segundo o diretor executivo do Papi, Fernando Madruga, a negociação representa “a continuidade de uma grande história, a garantia de mais de 700 empregos”. Além disso, ele afirmou que a negociação também representa “a capacidade de superação e resiliência de toda uma instituição, a esperança de um futuro melhor e vida nova, não só para todos que fazem esta casa, mas para a população do Rio Grande do Norte que aqui é assistida”.
A situação financeira do PAPI foi exposta em carta circular divulgada pela diretoria. O documento informava que havia grande dificuldade de obter recursos juntos às instituições financeiras do país para conseguir financiar o serviço e que não foi possível obter apoio dos planos de saúde com quem o hospital vinha dialogando.
O cenário se agravou quando fornecedores e sindicatos de servidores e médicos começaram a ameaçar suspender os serviços essenciais ao funcionamento do hospital. As atividades dos Prontos Socorro, Ortopédico, de Ginecologia e Obstetrícia, e da UTI Neonatal estavam suspensas desde o dia 1º de maio.
Ainda na carta circular, foi explicado que os pacientes em atendimento na unidade continuariam sendo atendidos, mas as portas estariam fechadas para novos clientes. A medida não é sinônimo de que o hospital estaria fechado. Mas também era sinalizado que se não houvesse uma recuperação financeira, o pior poderia ocorerr. “A Direção do Papi irá buscar de forma incansável, solução financeira junto aos planos de saúde, investidores, compradores e/ou até mesmo junto ao poder público como forma de evitar o fechamento de suas portas”, dizia o comunicado. Agora, com a possibilidade de compra por parte do grupo Ritz, além dos empregos que devem ser mantidos, a capital do Estado pode continuar contando com uma unidade de saúde que é referência na cidade.
8 de maio de 2016 às 07:25
8 de maio de 2016 às 07:25
Lateral Nininho (esquerda) vem do União Barbarense-SP. (Foto: Silas Reche/Penapolense).
Final de semana intenso, mais uma vez, no Potiguar. A diretoria segue contratando para montar o elenco que no dia 12 de junho começa sua caminhada no Campeonato Brasileiro da Série D. As novidades ficam por conta das contratações do lateral esquerdo Nininho e do atacante França, já confirmados oficialmente.
O primeiro a ser anunciado foi o atacante França, que jogou as últimas duas temporadas no futebol paraibano, onde defendeu o Paraíba FC. França vem respaldado pelo bom desempenho a serviço do clube paraibano. Natural de Fortaleza-CE, França já defendeu diversos clubes do futebol nordestino. O atacante teve passagens por Ceará, Ferroviário, 4 de Julho, Salgueiro e Sport.
Na sequência, foi a vez o jogador Nininho. O mais novo contratado do Alvirrubro é lateral esquerdo, tem 28 anos, e estava defendendo a União Barbarense-SP, na Série A2 do Paulista. Natural de Ceará-Mirim-RN, Nininho, que é o sétimo reforço para a disputa da competição nacional já defendeu as cores do Time Macho na temporada de 2011. O atleta também teve passagens por clubes como o Botafogo da Paraíba, o Itabaiana de Sergipe e o Globo de Ceará-Mirm/RN. (Com informações do site do Potiguar).
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