22 de maio de 2016 às 10:34
22 de maio de 2016 às 10:34
Balanço deve confirmar que o RN não alcançou meta de imunizar 80% dos grupos prioritários
A meta de vacinação contra a gripe na campanha deste ano foi batida no País. Mais de 41,1 milhões de brasileiros, ou 81,5% do público-alvo, foram vacinados até a sexta-feira (20), último dia da mobilização nacional.
No Rio Grande do Norte, o último balanço anunciado apontava para 463 mil pessoas imunizadas, representando 69,1% do grupo prioritário. A Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) confirmará os números oficiais nesta segunda-feira, mas os números devem confirmar que a meta não foi obtida.
Foram disponibilizadas 830,4 mil doses da vacina para imunizar 776 mil pessoas no estado. O excedente entregue foi de 54,3 mil doses da vacina contra a influenza. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo do estado, ainda restando reserva técnica.
Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida que chegam as doses, elas são distribuídas, imediatamente, aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo.
A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar pelo menos 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe.
O Ministério da Saúde enviou aos estados 54 milhões de doses da vacina para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo. Vários estados anteciparam o início da vacinação. Desde a última sexta-feira (13), cem por cento das doses já haviam sido recebidas pelos gestores estaduais de saúde, que por seu turno são responsáveis pela distribuição aos municípios.
22 de maio de 2016 às 08:08
22 de maio de 2016 às 08:08
Apesar de popular em sua congregação, pastora vai enfrentar processo que pode resultar no fim de sua carreira religiosa
Numa manhã de frio típica do clima canadense, 90 moradores de Toronto vencem a chuva e o vento cortante para assistir a mais um culto evangélico.
Todos os domingos, o prédio de interior austero é palco de 1h30 de culto, durante o qual o público ouve sermões sobre os dilemas da vida moderna, canta e promove ações comunitárias.
Apesar da rotina comum a qualquer congregação, o local esconde uma improvável rebelião, que pode alterar para sempre a forma como os canadenses lidam com a espiritualidade.
Durante todo o culto, ouve-se a palavra amor 43 vezes. Mas não há qualquer menção a Deus. Isso é assim desde que Gretta Vosper, pastora responsável pela comunidade, assumiu ser ateia.
Todos os objetos religiosos foram removidos dali. A única cruz em seu interior foi escondida por uma série de feixes de pano coloridos, que formam uma espécie de arco-íris suspenso. Também não há mais orações ou citações bíblicas. Apenas uma conversa em que Vosper faz perguntas e convoca seu público a dividir experiências.
“Não vejo qualquer evidência de que Deus exista, especialmente aquela figura benevolente que tem tudo sob seu controle”, diz ela à BBC Brasil.
Para ela, Deus é apenas uma metáfora sobre as relações que estabelecemos com o mundo. “Com tantas coisas ruins à nossa volta, não posso aceitar o argumento de que qualquer acontecimento é parte da vontade de Deus”, afirma.
Não usarás o nome de Deus em vão
As afirmações de Gretta têm provocado polêmica no país. Isso porque, até o fim de maio, ela deve enfrentar um processo que pode resultar no fim de sua carreira.
A conversão da pastora ao ateísmo começou há 15 anos, de forma gradativa. Primeiro, removeu menções bíblicas de suas falas. Em seguida, deixou de citar todas as entidades sobrenaturais, incluindo Jesus Cristo.
Image Image captionIgreja Unida do Canadá reúne quatro correntes protestantes, incluindo a presbiteriana e a metodista
Na sequência, removeu as orações que tradicionalmente iniciam e finalizam o culto protestante. No lugar, uma conversa coletiva discute soluções para problemas que afligem a comunidade.
Em 2013, veio a decisão mais radical. Ao saber que 84 blogueiros de Bangladesh estavam sob ameaça de morte feitas por extremistas islâmicos, Vosper veio a público declarar-se ateia.
Desde então, representantes da comunidade protestante acusam-na de distorcer a função da religião. Também questionam sua legitimidade como líder da chamada Igreja Unida do Canadá.
“Não esperava tamanho impacto, mas não me arrependo de nada do que disse. Tanto Deus quanto a religião são hoje usados por grupos privilegiados, interessados apenas em manter seu status opressor. Eu não quero fazer parte disso”, diz.
A tolerância como mandamento
Nascida em 1925, a Igreja Unida do Canadá resulta da junção de quatro correntes protestantes, incluindo a presbiteriana e a metodista. Conta com 2,5 milhões de seguidores, cerca de 7% da população total do país, e perde apenas para o catolicismo em número de fiéis.
Trata-se de uma doutrina reconhecida no país por suas posições progressistas. Admite, por exemplo, pastores homens e mulheres. Na direção oposta às igrejas evangélicas brasileiras, possui líderes declaradamente homossexuais e a união entre casais gays é aceita desde os anos 80.
Mas, ao acreditar no ambiente de total tolerância de ideias da instituição, Gretta talvez tenha ido longe demais.
Instaurado em 2015, o processo de avaliação vai decidir até o próximo mês se ela pode permanecer como membro da entidade. Será uma batalha desgastante, em que 40 membros da Igreja Unida vão interrogá-la e julgar seus conceitos sobre Deus.
Trata-se de um procedimento raríssimo na instituição, que só acontece quando algum de seus membros é alvo de graves acusações.
“O objetivo é investigar a situação, já que os conceitos defendidos por Vosper são alvo de preocupação por parte de nossos membros”, diz o reverendo David Allen, secretário-executivo responsável pela região de Toronto.
21 de maio de 2016 às 13:19
21 de maio de 2016 às 13:19
Imagem: Reprodução
Primeira professora com Síndrome de Down do Brasil, a potiguar Débora Araújo Seabra de Moura é destaque neste fim de semana nas páginas amarelas da Revista VEJA.
Débora é um orgulho para o Rio Grande do Norte, exemplo de pioneirismo e superação.
Além de ser a primeira professora do Brasil com Síndrome de Down, a potiguar integra um grupo de teatro e lançou recentemente um livro chamado “Débora conta Histórias”, que reúne fábulas infantis com mensagens de apoio ao direito de ser diferente. Débora também roda o Brasil e outros países, como Portugal, dando palestras sobre o combate ao preconceito.
21 de maio de 2016 às 12:47
21 de maio de 2016 às 12:47
Foto: ilustração
O ministro da Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo estuda a criação de um programa habitacional e de saneamento que, por meio de parcerias público-privadas (PPPs), beneficiará parcelas da população que atualmente não são atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Em entrevista à Agência Brasil, o ministro reiterou que o Programa Minha Casa, Minha Vida vai continuar “firme e forte”, negando que será suspenso.
“[Ainda] Não estamos anunciando um novo programa, mas equipes técnicas estão sendo formadas no ministério para estudar medidas de captação do capital privado em habitações e saneamento. Quando esse desenho de programa estiver pronto e tiver autorização da Presidência da República vamos, em um outro momento, apresentar esse modelo de programa que, apesar de nada ter a ver [diretamente] com o Minha Casa, Minha Vida, poderá funcionar como linha de reforço auxiliar dele, tendo-o como linha mãe”, antecipou à Agência Brasil o ministro.
Segundo Bruno Araújo, esse reforço para a construção e entrega de mais unidades habitacionais, com perfil diferenciado do programa original, seria feito por meio de PPPs. “A iniciativa privada seria chamada para receber terrenos e construir unidades para a população. E ela [a iniciativa privada] exploraria serviços comerciais vinculados às unidades. Esse é apenas um exemplo de formas para trazer recursos da iniciativa privada a fim de prover mais alternativas de habitação e saneamento para a população”, disse.
15 de maio de 2016 às 17:11
15 de maio de 2016 às 17:11
Quem passa pelos principais corredores comerciais de Natal percebe que está cada vez mais visível o número de estabelecimentos comerciais que deixaram de funcionar nos últimos tempos. De acordo com a Junta Comercial do Rio Grande do Norte (Jucern), neste ano, até abril, 1044 unidades encerraram suas atividades no estado, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 667.
O aumento no fechamento de empresas já era esperado pela Jucern, segundo a presidente do órgão, Samya Linhares Bastos. “Entrou em vigor em janeiro de 2015 nova legislação que desburocratiza o fechamento de empresas. Antes não podiam dar baixa com dívidas. Agora podem. Havia uma demanda reprimida que, devido a entraves burocráticos que não existem mais, evitava dar baixa, mesmo com a empresa parando a atividade”, explica.
Apesar disso, a Jucern registra um número de abertura de empresas maior do que o de fechamento. No primeiro quadrimestre deste ano, 2.211 empreendimentos formalizaram a abertura de firmas.
Os empresários explicam que a crise econômica tem obrigado muitas unidades a fecharem as portas e, nesse cenário de incertezas, as entidades que representam setores como o de comércio e serviços estão buscando encontrar alternativas para superar a difícil situação, estimulando novos negócios a quem perde o emprego.
Uns fecham e preferem esperar mais um tempo para possivelmente voltar com o negócio. Outros encerram as atividades definitivamente e até mudam de ramo. Alguns aproveitam a crise para executar reforma estruturais e há aqueles que fecharam para transferir o ponto. Todas essas são situações relatadas pelas entidades representativas como a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Jucern.
Nas últimas semanas uma lista com nomes de pelo menos onze estabelecimentos tem sido compartilhadas em grupos de redes sociais, apontando o aumento de pontos que deixaram de funcionar atribuindo o fenômeno à crise financeira. Entre estes, a Abrasel confirmou o fechamento de restaurantes como o Restaurante dos Mares, Galo do Alto, Filet, Cook & Luxo, Café Trieste, Pizzaria Domino’s, Gourmet Burger e Empório Gourmet.
“A gente vinha nos ultimos dois anos amargando uma queda de faturamento de 20% e a crise vem numa crescente, piorando no segundo semestre do ano passado. A queda chega a 40%. Em dezembro do ano passado, eu tive uma queda de 58% no faturamento”, relata o presidente da Abrasel, Max Fonseca, que fechou seu restaurante, o Galo do Alto, em Ponta Negra.
A justificativa para os fechamentos é clara, segundo Max. Com menos poder de compra da população, há menos dinheiro para consumo. Nos caso de bares e restaurantes, há o consumo fixo de trabalhadores que fazem refeições fora de casa e o consumo de lazer. “Este de lazer sofre mais. Aliado a isso tem o aumento nos últimos anos na mão de obra superior à inflação e alguns ítens de insumo”, conta Max Fonseca. A lucratividade no setor teve queda superior a 50%, relata.
Levantamento da Abrasel apontou que um a cada seis empresários avaliam encerrar o negócio ou repassá-lo nos próximos meses. Isso pode chegar a 150 mil em todo o país, segundo o estudo. Em 84% dos casos, o motivo apresentado é o prejuízo acumulado. Levantamento da Abrasel apontou que um a cada seis empresários avaliam encerrar o negócio ou repassá-lo nos próximos meses. Isso pode chegar a 150 mil em todo o país, segundo o estudo. Em 84% dos casos, o motivo apresentado é o prejuízo acumulado.
15 de maio de 2016 às 17:02
15 de maio de 2016 às 17:02
(Foto: Caroline Ferraz/Sul21)
O Tribunal de Contas da União (TCU) pode suspender a qualquer momento o pagamento do equivalente a 13,23% dos salários de milhares de servidores federais. A quantia é referente à Vantagem Pecuniária Individual (VPI), instituída em agosto de 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio da Lei 10.698/03.
O objetivo da lei era promover uma revisão nos salários dos funcionários públicos da União, mediante um reajuste de R$ 59,87 nos vencimentos. Ocorre que muitos órgãos fizeram uma interpretação controversa da Constituição, adotando um critério pelo qual a revisão deveria ser convertida em um percentual específico. O valor foi, então, comparado à menor remuneração do serviço público naquela época, chegando-se aos 13,23%.
De acordo com o ministro do TCU Bruno Dantas, vários órgãos federais aplicaram esse reajuste aos salários, ao custo de dezenas de bilhões de reais aos cofres públicos. Estão nessa lista o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Superior Tribunal Militar (STM), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), o Conselho da Justiça Federal e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM).
No caso dos conselheiros do Ministério Público, o pagamento foi vetado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, a ministra Carmen Lúcia alegou em sua decisão que o reconhecimento de parcela dessa natureza “depende de sua caracterização como simples correção administrativa, devendo ser afastada quando evidenciar aumento de remuneração ou deferimento de vantagem pecuniária indevida”.
Em uma comunicação aos colegas de plenário, o ministro do TCU alertou que os demais órgãos continuam pagando os valores. Por esse motivo, Bruno Dantas determinou ontem a instauração de um processo de fiscalização sobre os desembolsos com o VPI. Devido à urgência que, na sua visão, o caso requer, ele não descarta a possibilidade de uma cautelar tenha que ser emitida pelo tribunal de contas para suspender os pagamentos.
“Considero no mínimo temerário que um verdadeiro aumento salarial, travestido de reconhecimento de parcela remuneratória pretérita, cuja implementação custaria aos cofres públicos algumas dezenas de bilhões de reais, seja administrativamente reconhecido pelo poder público”, afirmou ao Valor o ministro.
Quando for aberto, o processo será sorteado e o relator é que decidirá se emite ou não uma cautelar.
O Ministro do TCU Bruno Dantas, no entanto, se esquece de que o reconhecimento da diferença de 13,23% já está fartamente fundamentada e reconhecida judicialmente como sendo um ajuste decorrente da distorção verificada entre o que foi concedido de reposição as diversas categorias de servidores por meio de uma verdadeira revisão geral disfarçada e o percentual único que deveria ter sido concedido pela lei em 2013. O Sinjufego pontua que não se trata, de maneira alguma, de aumento salarial e nem de longe se aproxima de gastos na ordem de dezenas de bilhões de reais, pois não há estudo técnico elaborado com profundidade sobre esse custo.
15 de maio de 2016 às 16:48
15 de maio de 2016 às 16:48
Imagem: Divulgação
A chapa ‘Avança ANORC’, liderada pelo empresário Marcelo Passos, venceu a eleição para a diretoria executiva da ANORC (Associação Norteriograndense de Criadores). Marcelo derrotou o ex-deputado Manoel Montenegro Neto, conhecido como “Manuca”, que revelou por diversas vezes ter o apoio do governador Robinson Faria (PSD).
A chapa vencedora obteve 75 votos, contra 70 votos da chapa derrotada, para o biênio 2016-2018. Além do diretor-executivo, cada chapa contava com outros 10 membros: dois vices, dois secretários, dois técnicos, um diretor de relações públicas e um diretor de eventos.
O empresário agropecuarista Marcelo Passos é o novo presidente eleito da ANORC – Associação Norte-rio-grandense de Criadores, ao sagrar-se vencedor na eleição que ocorreu até o final da noite desta sexta-feira (13). Tendo como vice o criador Marcos Teixeira, Marcelo Passos assume a entidade pregando algumas prioridades como a retomada do diálogo com as instituições públicas, a integração dos núcleos e associações, o incentivo à produção, a valorização dos agropecuaristas e projetos como Dia de Campo para intercâmbio de experiências.
“Agradeço a confiança dos colegas que acreditaram na nossa proposta. Temos um grupo disposto a contribuir para a evolução da nossa agropecuária. Agradeço ainda a todos que compareceram ao processo eleitoral. Nosso propósito é de união de todos os sócios num mesmo objetivo de resgatar a atuação forte da entidade”, destacou o novo presidente da ANORC. Marcelo Passos é um defensor da tese de que as atividades econômicas do campo são viáveis, mas os criadores precisam de apoio e incentivo governamental para voltar a crescer.
“A atenção à cadeia produtiva do leite, a construção de abatedouros e a introdução de tecnologias. Vamos trabalhar para imprimir uma agenda deste porte”, destacou Marcelo Passos. O presidente eleito da ANORC declarou que a agropecuária precisa retomar papel relevante na sociedade produtiva. Para isso, ele anuncia que vai unir e envolver núcleos, associações e federações que fazem parte do setor e têm sede no Parque Aristófanes Fernandes. “Nosso setor dará uma contribuição importante na retomada do crescimento econômico do pais”, concluiu.
Empresário Marcelo Passos, venceu a eleição para a diretoria executiva da ANORC. (Imagem: Arquivo)
15 de maio de 2016 às 16:45
15 de maio de 2016 às 16:45
Base Aérea de Natal recebe Carreira Jurídica no domingo (Foto: Canindé Soares)
A edição 2016 da Carreira Jurídica se aproxima e os interessados precisam correr para participar da prova. As inscrições terminam neste domingo, pela internet. Com novo conceito e percurso inédito, a corrida de rua será no dia 22 de maio, na Base Aérea de Natal, com percursos de 6 km e 12 km
A largada está marcada para as 7h30 e os inscritos podem escolher entre as categorias Geral, Advogado e Portadores de Necessidades Especiais. São esperados 1.200 atletas para a competição.
Os participantes contarão com segurança em todo o percurso, postos de hidratação a cada dois quilômetros, massagem pós-prova, espaço para aquecimento e alongamento. O kit do atleta contará com camiseta, boné, sacola e toalha de rosto.
A Base Aérea estará de portas abertas para receber não só o atleta inscrito, mas também seus acompanhantes em um espaço exclusivo para o evento, que é promovido pela OAB-RN e pela Caixa de Assistência aos Advogados do Rio Grande do Norte.
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