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Categoria: Social

Polícia não descansará até prender todos os envolvidos em estupro, diz Beltrame

Imagem: Reprodução

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O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou ontem (27) que as autoridades “não vão descansar até identificar e prender” todos os envolvidos no estupro coletivo de uma jovem de 16 anos, ocorrido no último fim de semana, em Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense.

De acordo com o relato da jovem à polícia, ela teria sido violentada por 33 homens fortemente armados numa casa no alto do Morro São José Operário, na Praça Seca. Os homens seriam ligados ao tráfico de drogas na região.

“Estamos com duas delegacias investigando essa barbárie, para uma rápida resposta à sociedade. Esse episódio mostra como operam as punições das facções criminosas, que ainda tentam impor o silêncio às vítimas e testemunhas. Não vão conseguir. Não vamos descansar até identificar e prender todos”, disse Beltrame em comunicado publicado no Twitter da secretaria.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro também se manifestou contra o espisódio e cobrou “rapidez na apuração, identificação dos responsáveis e punição dos envolvidos no crime”. “Trata-se de um ato de barbárie e covardia”, afirmou em nota o presidente da comissão, Jefferson Moura (Rede).

Caicó: Caern pede economia para evitar colapso imediato no abastecimento

Caern confirma rodízio no abastecimento de Caicó

Caern confirma rodízio no abastecimento de Caicó

Mesmo com a queda gradativa no volume de água do rio Piranhas/Açu, que abastece as cidades de Caicó, São Fernando, Timbaúba e Jardim de Piranhas, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) vem trabalhando para manter o calendário de rodízio divulgado entre os usuários.

Desde o início da semana, a oferta de água para Caicó, que era em torno de 520 mil litros de água por hora, foi reduzida para 420 mil litros por hora. Diante da crise, a Diretora de Empreendimentos da companhia, Maria Geny Formiga, pede aos clientes que economizem água para evitar o desabastecimento.

A Caern solicitou à Agência Nacional de Águas (ANA), através do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (IGARN), o aumento da vazão no açude Curema, no município de Coremas, Estado da Paraíba, para liberar água a fim de aumentar o volume do rio Piranhas e voltar a distribuir aproximadamente 690 mil litros na captação.

O pedido foi atendido e a água deve chegar ao destino até quinta-feira (02 de junho). De acordo com Enilton Mário de Oliveira, da Unidade Regional de Caicó, o rodízio é a forma de prevenir o colapso e a empresa quer prolongar o tempo de fornecimento de água, evitando transtornos nos próximos meses.

A água liberada pelo açude Curema percorre 110 quilômetros, passando por Pombal, Paulista e São Bento, ambos na Paraíba até alcançar o rio Piranhas em Jardim de Piranhas. Lá existe um barramento para reter a água, possibilitando a captação para a adutora Manoel Torres que transporta o produto até Caicó. Atualmente são distribuídos 140 mil litros por hora para Jardim de Piranhas, 12 mil para São Fernando, também 12 mil para Timbaúba e 420 mil para Caicó.

A seca dos últimos anos esvaziou açudes importantes como o Itans, que abastecia a cidade de Caicó, restando a alternativa do rio Piranhas que vem secando a cada dia.

Enquanto isso a Caern vem trabalhando em alternativas que venham suprir a escassez de água da região, a exemplo da adutora emergencial que vai receber água da adutora Serra de Santana, com captação na barragem Armando Ribeiro Gonçalves em Assú. Enquanto a adutora não entra em operação, o pedido da empresa é que os clientes usem a água de forma racional, em suas necessidades diárias.

Informações: O Mossoroense

Ato no vão-livre do Masp lança reflexão sobre casos de estupro no país

Ato no vão-livre do Masp faz reflexão sobre casos de estupro no país Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil

Ato no vão-livre do Masp faz reflexão sobre casos de estupro no país Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil

Manifestação realizada ontem (27) no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, lançou uma reflexão sobre o caso de uma adolescente de 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo no último fim de semana, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, por 33 homens, segundo seu relato à polícia. Diferente de outras mobilizações na Avenida Paulista, desta vez o ato não contou com caminhadas ou interdição de vias. Convocado pelas redes sociais, o ato simbólico consistiu na distribuição de papel e caneta para que as pessoas que passavam no local escrevessem frases sobre o estupro. Depois, os papéis foram afixados em uma parede do Masp, que está em reforma.

A manifestação relembrou o caso de quatro adolescentes, com idades entre 15 anos e 17 anos, que foram estupradas por cinco homens e depois jogadas de um penhasco na cidade de Castelo do Piauí há exatamente um ano. Uma das jovens morreu.

O evento foi convocado pela jornalista Giovanna Prado, 24 anos, com o objetivo de refletir e combater a “cultura do estupro no país”. “Todo dia há uma manifestação diferente [no centro de São Paulo]. Todo dia alguém interdita a via e já não se sabe mais que protesto é. A sensação que eu tenho é que isso já não está mais impactando na vida de ninguém. Ninguém mais pára para refletir e ver o que está acontecendo. Pensei em uma forma para as pessoas refletirem sem que isso atrapalhasse seu cotidiano”, disse à Agência Brasil. “A ideia é aproveitar o espaço público, usá-lo como discussão para que as pessoas venham, se conheçam, conversem e deixem mensagens no mural, flores ou apoio”, afirmou.

Para Giovanna, o combate ao estupro é algo bastante complexo, mas deve começar pelo reconhecimento do feminismo. “Feminismo não é uma palavra ruim. É questão de igualdade. Eu, como mulher, exerço a mesma função e não ganho o mesmo. Eu, como mulher, saio na rua e sofro assédio. É isso que precisamos combater”.

Ela também acha importante que os pais conversem sobre o assunto com seus filhos, e que isso também seja objeto de discussão nas escolas. “Eu tinha 12 anos quando sofri o meu primeiro assédio. Não há idade para falar com as crianças. Elas precisam [saber sobre isso] até mesmo para se prevenirem e para formarem uma opinião. Aquele menino com quem você fala que isso não é normal e que uma moça pode andar do jeito que quiser, e que isso não dá o direito dele fazer nada com ela, ele vai aprendendo enquanto é pequeno. Estupro não pode ser um tabu: ninguém fala, as pessoas esquecem e ele continua acontecendo. A ideia aqui é fazer as pessoas refletirem. E isso deve ser feito todos os dias”, disse ela.

Repúdio ao estupro

O ato chamou a atenção de várias pessoas. Alguns pararam para escrever frases; outros, apenas para fotografar; alguns para refletir. Pouco a pouco, a parede foi ficando repleta de frases como: “Precisamos falar sobre a cultura do estupro”, “Ela era criança”, “Não ensinem mulheres como não serem estupradas. Ensinem homens a não estuprar”.

A professora Maria de Lourdes Teixeira da Silva, 53 anos, passou pelo local e aproveitou para fotografar e postar a foto nas redes sociais. “O povo está pondo e expondo. O que incomodou está lá, disse ela, apontando para as frases na parede. Não escrevi, mas tirei a foto e vou postar no meu Facebook. Bonita campanha”, disse.

Adilson Antonio Machado, 46 anos, que faz pequenos reparos, escreveu a frase “Prá que isso? Chega”, que depois foi afixada na parede. “A mulher não tem que ficar à direita ou à dianteira [do homem], nem nada. Tem que ter um patamar de igualdade”, afirmou. Machado achou “absurdo” o estupro da adolescente no Rio de Janeiro. Para ele, os homens responsáveis pelo estupro precisam responder pelo crime. “Eles tem que ser julgados”, ressaltou.

O casal Bruno Mourão Guzzo, 27 anos, jornalista, e Jéssica Policastri, 25 anos, educadora, estavam passando pela Paulista com duas afilhadas quando viram o ato no Masp e decidiram parar. “Acho fundamental. Todas nós mulheres estamos com esse grito entalado dentro da garganta”, falou Jéssica. “Estando com duas crianças, mulheres, penso em tudo o que elas podem passar e tudo o que podemos fazer, juntos, para que a vida delas seja diferente da nossa”, ressaltou a educadora.

“Acho que é uma coisa que está enraizada na cultura do brasileiro. Vivemos em uma sociedade totalmente machista e quando rompemos isso, é sempre de uma maneira hipócrita. Acho que o papel dos homens é pedir desculpas para as mulheres por todo o mal que possam ter causado a elas. E os homens que têm consciência, [precisam] abrir os espaços, que são privilégio sempre dos homens, para as mulheres, e deixar que elas falem, se empoderem e combatam esse machismo”, disse Guzzo.

Para Jéssica, o combate ao estupro só pode ocorrer “com muita luta”. “Com muita luta de todas nós, mulheres. E dos homens também, que podem colaborar. Que a gente não desista”.

Temer anuncia departamento na PF para combater violência contra mulher

Imagem: Reprodução

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O presidente da República em exercício, Michel Temer, anunciou nesta sexta-feira (27) a criação de um departamento na Polícia Federal para coordenar o combate a crimes contra a mulher.

Por meio de sua conta no Twitter, ele repudiou “com a mais absoluta veemência” o estupro coletivo da adolescente de 16 anos, cometido por 33 homens.

“Vamos criar um departamento na Polícia Federal tal como fiz com a delegacia da mulher na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Ela vai agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país”, escreveu o presidente em exercício.

De acordo com a assessoria de Temer, ele pretende contar com a atuação de mulheres nesse trabalho. Além disso, o presidente em exercício está verificando como será o formato da área, que terá uma estrutura dentro do Ministério da Justiça para coordenar o combate ao crime contra a mulher.

Crime ‘bárbaro’

Temer classificou o crime no Rio como “bárbaro”. “Repudio com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro. É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse”, afirmou.

Ele escreveu que o governo está “mobilizado” para punir “com rigor” os autores do estupro e da divulgação do ato.

“Nosso governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais”, disse.

O presidente em exercício afirmou que o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, convocou reunião com os secretários de segurança pública de todo país para esta terça-feira (31). “Tomaremos medidas efetivas para combater a violência contra a mulher”, afirmou.

RJ teve média de 13 estupros por dia

Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)

Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)

O Estado do Rio de Janeiro teve uma média de 13 estupros por dia entre 1º de janeiro e 30 de abril deste ano. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão ligado à Secretaria de Estado de Segurança do Rio, foram registrados 1.543 casos de estupro no estado nos primeiros quatro meses de 2016. Ainda não há dados referentes ao mês de maio.

O estupro coletivo praticado contra uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro reacendeu a discussão sobre este tipo de crime. A jovem foi estuprada no sábado (21) numa comunidade da Zona Oeste da capital.

Em depoimento à polícia, ela disse que foi até a casa de um rapaz com quem se relacionava há três anos. Ela afirma que estava a sós na casa dele. A próxima lembrança que tem é apenas de domingo, quando acordou em uma outra casa, na mesma comunidade, com 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela destacou que estava dopada e nua. A polícia já pediu a prisão de quatro homens.

Segundo o Instituto de Segurança Pública, o local em que houve mais registros de estupros no estado entre janeiro e abril foi a unidade policial de Cabo Frio. Foram 98 casos no total. Já as unidades policiais Praça Mauá, Leblon, Rio das Flores, Porto Real, Silva Jardim e Cordeiro não tiveram nenhum registro.

Apenas em abril deste ano, foram registrados 428 de estupro no estado – o que também inclui casos de atentado violento ao pudor. No mesmo mês de 2015, o número foi ligeiramente menor – 420 casos. O total de registros nos quatro primeiros meses de 2015, porém, foi maior que o do mesmo período deste ano – 1.690 contra 1.543.

Dados nacionais

Segundo os dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados 47.646 estupros no país em 2014. O número representa uma queda em relação ao registrado em 2013 (50.320) – mas, ainda assim, equivale a um caso a cada 11 minutos, em média, no país. Os números incluem também os estupros de vulnerável, crime cometido contra menores de 14 anos.

Em entrevista concedida na época da divulgação dos dados, a diretora-executiva do fórum, Samira Bueno, afirmou que não é possível saber se houve realmente uma redução no tipo de crime no país, já que a subnotificação é extremamente elevada no país. “É o crime que apresenta a maior taxa de subnotificação no mundo. Então é difícil avaliar se houve de fato uma redução da incidência”, disse.

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Banhistas reclamam da falta de banheiros públicos na Redinha

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Quem frequenta a orla da Praia da Redinha, na Zona Norte de Natal, sofre na hora em que bate a necessidade de usar o banheiro. Tanto banhistas quanto comerciantes e outros trabalhadores que atuam no calçadão da praia não têm onde recorrer além de a própria água do Rio Potengi ou do mar que banham a região. Em outros casos o banheiro existente no Mercado da Redinha é utilizado como solução.

Os proprietários e trabalhadores das barracas da praia são alguns dos mais afetados com um espaço para suas necessidades. Dona Maria do Livramento, cozinheira do quiosque 15, diz que não é incomum durante o dia ter de fechar o estabelecimento. “A gente trabalha o dia todo e para ir ao banheiro tem que ir ao mercado, muito longe daqui, e fechar o quiosque para isso”, disse a mulher, de 58 anos.

O garçom Jadson Costa, 22, que atende os banhistas nas barracas espalhadas pela areia, diz que a falta de estrutura adequada interfere nos negócios. “Sem banheiro o cliente muitas vezes não fica. Só tem o banheiro do mercado e perdemos clientes por isso, eles preferem ir para outro lugar com estrutura”, contou.

O relato do garçom sobre a perda de clientes é o mesmo que faz Cláudia Albuquerque, 47, dona do quiosque 16. Questionada pela reportagem se algum representante da Prefeitura ou do Governo do Estado já conversou com os comerciantes da área sobre o projeto de instalação dos equipamentos higiênicos, ela disse que se sente esquecida pelo poder público devido à infraestrutura deficiente presente na praia.

“Não temos nem banheiros, nem segurança pública aqui. Nenhum representante [do poder público] vem falar com a gente sobre qualquer projeto do tipo, imagine para instalar alguma estrutura”, reclamou Cláudia.

O segurança Jaime Gomes, 57, aproveitava a manhã de folga, ontem, para esticar as pernas na areia da Praia da Redinha e tomar uma cerveja de frente para o ponto de encontro entre o mar e o Rio Potengi, com a Ponte Newton Navarro adiante. Ele fortalece o coro dos comerciantes da região. Na visão de Jaime, lavabos são fundamentais para o público que frequenta da orla.

“Tem que melhorar muito [a infraestrutura, atualmente sem toaletes]. O banheiro do mercado é horrível de usar porque é longe e sujo. Se deslocar é chato, banheiros aqui seriam fundamentais por serem mais perto de nós”, opinou o segurança.

Não muito distante da barraca onde estava Jaime, o auxiliar de guindaste Flaudeson dos Santos, 45, também aproveitava o dia de descanso com alguns amigos. Ele também afirmou que sente a falta de lavatórios no local. “Aqui quem precisa ir ao banheiro faz na água ou vai ao mercado”, relatou.

No decorrer da orla, outros relatos revelam a falta de segurança do local, os buracos existentes no calçadão, além do próprio problema da falta de banheiros públicos. Um rapaz que passou pela reportagem comentou que uma vez sua esposa grávida não teve como ir ao toalete e teve de se segurar até encontrar um espaço disponível. “Foi agonia!”, lembrou antes de se afastar com pressa.

Serviço será privatizado pela Prefeitura

A Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), pretende privatizar os banheiros públicos presentes na orla natalense. No momento, são 12 banheiros na Praia de Ponta Negra, seis femininos e seis masculinos. A previsão é que ocorra o mesmo na Redinha, mas como a Semsur está em fase de preparação para um projeto de privatizar os lavabos, ainda não há data definida para que a praia da zona Norte seja contemplada com novas estruturas.

Já foi noticiada a proposta de transformar os banheiros públicos de toda a costa da capital em privados, sendo necessário desembolsar uma quantia para a utilização. Ontem, a reportagem voltou a procurar a pasta dos serviços urbanos para atualizar as informações. A assessoria de imprensa afirmou que o projeto ainda está em fase de preparação.

“A proposta é viabilizar uma parceria público-privada a ser implantada ainda neste ano, mas a ideia está em processo de formatação e por isso não há informações oficiais a serem divulgadas”, explicou a Semsur, por meio de nota.

O motivo para a privatização seria o vandalismo verificado nas estruturas instaladas em Ponta Negra. A má educação de algumas pessoas é um problema difícil de ser contornado e foi a principal razão apontada pela Prefeitura a cogitar a privatização dos banheiros públicos.

O novo modelo a ser implantado é o mesmo de outras capitais brasileiras, onde serviços básicos não são mais oferecidos de graça para os banhistas e turistas. É o que ocorre em João Pessoa (PB), Recife (PE) e Copacabana, no Rio de Janeiro.

Informações: Novo Jornal

Disputa entre facções gera noite violenta e uma morte na Favela do Japão

Imagem: Reprodução

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Uma disputa entre facções criminosas rivais causou uma morte na noite desta sexta-feira (27) na comunidade Novo Horizonte, mais conhecida como ‘Favela do Japão’, localizada na Zona Oeste de Natal. As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Segurança. Ainda não foram divulgadas mais informações sobre a vítima.
A tomada de posse pelo comando do tráfico de drogas entre duas facções criminosas na região causou uma noite violenta para a comunidade, no entanto, não resultou em nenhuma prisão já que todos os envolvidos conseguiram escapar antes que o Batalhão de Choque percorresse a comunidade, junto com o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Ronaldo Lundgren, que, usando um colete a prova de bala, também participou da operação policial.
Vale ressaltar que das 600 mortes violentas registradas nos últimos 4 meses, 365 delas tiveram alguma relação com as Drogas, de acordo com o último estudo da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE). A Polícia Militar já apreendeu apenas neste ano cerca de duas toneladas de drogas no Rio Grande do Norte.
Informações: Novo Jornal

Estados Unidos: ONU responde a Trump que acordo de Paris é crucial para salvar o planeta

Donald Trump fala a eleitores durante comício em Charleston, West Virginia (Foto: Mark Lyons/Getty Images/AFP)

Donald Trump fala a eleitores durante comício em Charleston, West Virginia (Foto: Mark Lyons/Getty Images/AFP)

A ONU respondeu nesta sexta-feira (27) ao candidato republicano Donald Trump, que disse que vai descartar o Acordo de Paris se for eleito presidente dos Estados Unidos, informando que o acordo sobre a mudança climática é crucial para salvar o planeta.

“O Acordo de Paris é um dos principais êxitos alcançados por líderes mundiais no combate crucial para garantir que o planeta seja habitável para todos nós e para as gerações futuras”, disse o porta-voz da ONU, Farhan Haq.

Em discurso nesta quinta-feira, Trump disse que “cancelaria” o compromisso firmado em dezembro do ano passado, em Paris, por 175 países, após difíceis negociações. O Acordo de Paris estabelece o objetivo de limitar a mudança climática “bem abaixo” dos dois graus centígrados em relação aos níveis pré-industriais, utilizando energias limpas.

O aspirante a presidente já havia dito anteriormente que não era “um grande fã” do Acordo de Paris e que buscaria renegociá-lo, mas na quinta-feira declarou que simplesmente o descartaria. “Vamos cancelar o Acordo de Paris e todos os pagamentos que saem de nossos impostos para os programas da ONU sobre o aquecimento global”, disse.

Maior êxito

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considera o Acordo de Paris seu maior êxito durante seus 10 anos de mandato, que termina em dezembro. Ban não tem nenhuma intenção de contatar Trump com o intuito de convencê-lo sobre os benefícios do Acordo, segundo seu porta-voz.

O secretário-geral da ONU “falou com firmeza sobre a necessidade de tomar providências diante das mudanças climáticas e contra a ideia de negar essas mudanças”, disse Haq. “A ciência é clara. Está solidamente estabelecida e (o acordo) necessita ser respeitado por todo o mundo”, acrescentou.

China e Estados Unidos, os países mais poluentes do mundo, disseram que ratificariam o acordo este ano. A administração do presidente americano, Barack Obama, planeja aprová-lo em um acordo executivo, onde evitaria o Senado e estabeleceria um processo complexo e difícil para qualquer futuro presidente que quisesse se retirar dele.