O deputado federal General Girão Monteiro, que, inclusive, foi ex-aluno do Marista de Natal, também se mostrou perplexo com a recente polêmica, onde policiais e até o presidente da República foram estigmatizados de forma vil, através de imagens contidas em avaliação do ensino fundamental.
Segundo Girão, “o episódio lembra o livro “A Corrupção da Inteligência”, de Flávio Gordon, que mostra as vísceras putrefatas de muitas instituições de ensino superior, no Brasil. Mas agora, lamentavelmente, constatamos que um ícone da Educação Básica, no RN também está sofrendo uma irresponsável onda de ataque ao bom senso, por parte de professores contaminados por cultura político-ideológica, com a lamentável possível conivência da direção”.
“Ressalto, ainda, que essa ideologização no ensino e a doutrinação política em sala de aula tomaram uma dimensão que não nos permite mais ignorar o problema. Além disso, nos causa preocupação e surpresa que um colégio tão tradicional como o nosso Colégio Marista de Natal não tenha conseguido, por meio de uma estrutura psicotécnica de ensino, evitar pensamentos discriminatórios contra a nossa sociedade, especialmente no que se refere à Instituição composta por profissionais que nos defendem 24 horas por dia, como os policiais militares”.
Quem acha que viu, se engana. A polêmica ‘avaliação diagnóstica’ elaborada pelo colégio Marista de Natal para turma do ensino fundamental, discriminando através de charges e teorizações a Polícia Militar, ao estigmatizá-la como perseguidora, racista e inimiga da sociedade civil, agora traz na questão de número de número 77 outro questionamento camuflado de ideologia pertinente aos partidos de esquerda.
No quesito sobre ‘ética’, o questionamento é sobre qual principal representação (motivação) dos movimentos sociais no Brasil. A polêmica volta ser justamente a imagem, onde, desta vez, é do presidente da República Jair Bolsonaro, com uma motosserra em mãos, em tom de ameaça ao Brasil. Na figura, os defensores da nação são representados por um negro, um índio e um militante do MST. Ainda na charge, a frase: “Ninguém solta a mão de ninguém”.
A questão denota, claramente, uma espécie de perseguição inquisitória aos movimentos sociais e grupos minoritários, sobretudo a intenção destruidora da floresta amazônica pelo chefe maior da nação.
O produtor cultural Rodrigo Bico, que já foi presidente da Fundação José Augusto (FJA) e atualmente é pré-candidato a vereador em Natal, causou espanto ao compartilhar em suas redes sociais o ‘encerramento’ das atividades jornalísticas na TVU (TV Universitária), que pertence à Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Na mensagem, Bico ataca o governo Bolsonaro: “Quer mais uma notícia péssima e de ataques do Bolsonarismo à Cultura e ao Jornalismo de qualidade? Pois tome!”
Horas depois, o militante de esquerda solta outra postagem, e pede desculpas se causou ‘desconforto’: “Fiz hoje uma postagem no twitter e compartilhei no instagram e facebook sobre um possível “encerramento” das atividades do TVU Notícias. Soube que o print de minha postagem chegou em vários lugares. Escrevi o referido post a partir do que vi nessa matéria (vídeo abaixo)”.
No site da emissora da UFRN, não há qualquer comunicado sobre o fim das operações jornalístcas, tampouco inexiste release sobre o assunto repassado à imprensa potiguar, o que caracteriza fake news.
“Fiz hoje uma postagem no twitter e compartilhei no instagram e facebook sobre um possível “encerramento” das atividades do TVU Notícias. Soube que o print de minha postagem chegou em vários lugares. Escrevi o referido post a partir do que vi nessa matéria. Acredito na UFRN e na sua gestão. Não acredito em Bolsonaro e no que ele tem feito contra as TV’s públicas. Na matéria fica claro a dificuldade com o setor pessoal que vive a COMUNICA, de fato acho dificil a UFRN conseguir reverter sem concurso e sem contratação. Se minha postagem causou desconforto, peço desculpas. Mas espero que quem a leu, veja como uma pressão popular e não como uma crítica cega. Eu quero que o TVU Notícias retorne logo e espero que volte da melhor forma possível.
Deixo a matéria para que todos escutem o lado da gestão da COMUNICA. É um justo direito de resposta”.
Desde ontem o assunto mais comentado nas redes sociais e grpos de WhatsApp não poderia ser outro: O ‘papelão’ do colégio Marista de Natal ao tentar manchar a imagem da polícia em avaliação de ética para alunos do ensino fundamental.
Após tomar conhecimento da dimensão da gravidade do fato, o diretor da estabelecimento de ensino, Irmão José de Assis Elias de Brito compareceu na tarde dessa quarta-feira ao Comando Geral da PMRN, onde se retratou ao comandante Alarico Azevedo. Pediu desculpas e disse que, apesar de tudo, a ideologia proposta nas questões da prova do colégio não pode ser generalizada.
Em Nota, o Comando Geral da PMRN informou ter tomado comhecimento de toda a polêmica e se colocou à disposição do Marista Natal para ‘apresentar como é feito o trabalho do seu efetivo’.
Nem mesmo a Nota emitida ontem pela direção do Marista, onde pede desculpas e lamenta ter causado o constrangimento, foi considerada satisfatória para muitos, inclusive para o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Natal, Henrique Baltazar.
Já na web, os internautas não perdoam o fato. Memes fervilham por todos os lados, onde um deles chama o colégio Marista de colégio Marxista.
Nota à Imprensa e à Sociedade
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte tomou conhecimento, por meio de informações que circularam na imprensa, de uma atividade do Colégio Santo Antônio Marista, na qual a imagem do policial militar era distorcida da realidade da instituição.
Diante do caso, a PMRN entrou em contato com a direção do Colégio, que por sua vez, informou estar tomando as providências para investigar o ato isolado e reforçou que esse não é o pensamento do colégio.
A Polícia Militar reforça que está à disposição do Marista para apresentar como é realizado o trabalho do seu efetivo.
Nós Policiais Militares somos comprometidos com o Direito à vida e à dignidade da pessoa humana.
NOTA DE REPÚDIO
A ACS-PM/RN, na condição de entidade representativa dos policiais militares, vem a público externar o seu repúdio ao conteúdo de uma avaliação da escola MARISTA de Natal que de forma totalmente preconceituosa busca rotular a profissão policial militar como racista, corrupta, truculenta, dentre outros adjetivos que denigrem a imagem dessa instituição que serve diariamente à sociedade.
O conteúdo que generaliza a visão como sendo a regra nas corporações militares demonstra um abissal pré-conceito (conceito pré-formado), o qual se torna ainda mais nocivo às instituições militares em razão do conteúdo ser transmitido à adolescentes que estão em fase de formação de caráter e de valores éticos que irão lhes acompanhar por toda sua vida.
Se identifica a clara intenção do conteúdo apresentado na avaliação em associar a Polícia Cidadã do século XXI que tem em seu lema “Servir e Proteger” com acontecimentos históricos imputados aos militares em épocas que todos devemos deixar no passado, e que em nada se relaciona com o papel institucional da valorosa Polícia Militar.
A escola também demonstra um profundo desconhecimento do perfil dos homens e mulheres que fazem a PMRN, categoria de nível superior, e que tem em seus quadros profissionais honrados que todos os dias colocam suas vidas em risco para proteger a sociedade.
A PM vai muito além da sua atribuição de “policiamento ostensivo e manutenção da ordem pública”, tendo hoje vários projetos sociais e educativos, com destaque para o Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD, que é desenvolvido nas escolas públicas e privadas e visa a conscientização das crianças e adolescentes em relação ao perigo das drogas, o que tem estreitado de sobremaneira os laços entre polícia e comunidade.
Diante de flagrante desrespeito a essa secular instituição chamada Polícia Militar, fica o questionamento: que tipo de cidadão o MARISTA pretende formar? Questionamento esse que deveria ser feito também ao MARISTA pelos pais desses alunos, bem como, pelo Ministério Público que tem atribuição de ser fiscal da Lei e guardião do interesse público e das instituições públicas.
A Associação de Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol/RN), entidade que, com muito orgulho, representa uma classe policial, vem a público repudiar a equivocada abordagem apresentada pelo Colégio Marista de Natal, a qual retratou policiais de forma desrespeitosa, em uma avaliação para alunos do oitavo ano.
Esta associação não compactua com violência, corrupção e discriminação. Ocorre que, em apenas uma prova, a polícia foi retratada três vezes e, em todas elas com uma visão extremamente preconceituosa e desrespeitosa com os profissionais de segurança pública. Vale dizer que a polícia não está isenta de críticas, e deve aceitá-las como forma de evoluir. O que não pode se aceitar é o oferecimento de uma imagem extremamente negativa, como sendo regra. Exemplos negativos existem em todas as profissões. Entretanto, o que pode se afirmar com veemência, é que eles são exceção.
Se, por um lado, o preconceito e a estigmatização contra pessoas em razão da cor ou condição socioeconômica são inaceitáveis, estes mesmos preconceitos e estigmas não podem ser impingidas a toda uma classe, que diuturnamente se dedica à defesa da população, ainda que isso lhe custe a própria vida.
É preciso ter em mente que o Colégio Marista, assim como todas as escolas, tem fundamental importância na formação e educação de toda uma geração de crianças e adolescentes, de modo que jamais deveria disseminar o ódio e o preconceito. Apresentar charges com conotação explícita de denegrir a imagem do policial, pode levar essas pessoas em formação a acreditar que os policiais são uma ameaça, quando na verdade diariamente policiais valorosos, honrados, abnegados e corajosos dão a sua vida para proteger a pessoas que sequer conhecem.
Fica o questionamento: será que a escola, com a mesma intensidade, apresenta aos alunos a figura do policial que dedica sua vida aos demais?
Além da representação dos policiais militares, agora, o Sindicato dos policiais civis engrossam a maifestação de repúdio ao colégio Marista de Natal, após uma onda de indignação nas redes sociais, devido às charges de cunho ideológico contidas em avaliação para alunos do ensino fundamental, discriminando a imagem da polícia.
SINPOL-RN repudia atos de discriminação contra policiais
O SINPOL-RN, representante dos Policiais Civis e Servidores da Segurança, vem a público externar seu repúdio ao conteúdo de uma avaliação aplicada pelo colégio Marista em Natal, com claro direcionamento preconceituoso contra policiais.
A prova aplicada aos alunos do oitavo ano do ensino fundamental apresentou charges depreciativas, chegando a retratar um policial em forma de porco.
O SINPOL-RN lamenta que uma instituição de ensino, tradicional no Rio Grande do Norte, tenha adotado esse tipo de conteúdo que estimula o preconceito, quando, na verdade, uma escola deveria ter por premissa central a inclusão e o respeito a todo e qualquer profissional.
Os operadores da Segurança Pública não são inimigos da sociedade. Ao contrário disso, estão diariamente arriscando a vida para proteger nossas famílias e para impedir que crianças e adolescentes sejam alvo da criminalidade.
A Segurança Pública é parceira da Educação. Os policiais também são mães e pais e precisam ser representados com a dignidade e a honra que a profissão merece.
O coronel da
PM José Walterler dos Santos Silva, da reserva remunerada da corporação,
afirmou na tarde desta terça-feira ao Blog do FM, que irá entrar com uma Ação de
Indenização por Danos Morais contra o colégio Marista de Natal.
Ao se dizer
indignado com a charge “imoral, abusiva e criminosa”, produzida em ‘avaliação dignóstica’
sobre ética e destinada a turmas do ensino fundamental, o militar classifica
como deturpação irresponsável contra a figura do policial militar e afirma que o
colégio ou algum funcionário deverá responder judicialmente.
Segundo ele, o estabelecimento de ensino atingiu a honra e dignidade dos PMs. “Isso é inaceitável. Uma vergonha o colégio do nível e prestígio do Marista se prestar a esse papel ideológico e preconceituoso contra uma instituição do porte da Polícia Militar. Desculpa uma porra. Vou entrar com ação por danos morais contra o Marista”.
NOTA DE REPÚDIO AO COLÉGIO MARISTA DE NATAL
A Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte externa toda sua indignação com os atos de calúnia e difamação praticados pelo Colégio Marista de Natal a partir de questões postas em provas aplicadas pela escola.
Com grande irresponsabilidade e tendência ideológica, o referido colégio impôs aos alunos perguntas os induzindo a pensamentos que destoam, completamente, do trabalho desempenhado pelos militares.
Os operadores da segurança pública realizam fundamental trabalho em prol da sociedade, dos cidadãos e, sobretudo, em defesa da vida.
A postura do Colégio Marista de Natal choca e causa extrema revolta, essa instituição vai na contramão do processo democrático do país e (pior!) distorce a honrosa e digna profissão de militar.
Atitudes como dessa escola precisam ser coibidas ferozmente por toda sociedade, que é testemunha do destemido e importante trabalho dos operadores da segurança pública.
Natal, 2 de setembro de 2020
LAMENTOS
Em Nota, o colégio lamentou ter causado constrangimentos e alegou que não foi essa a intenção.
NOTA À IMPRENSA 2/9/2020
O Colégio Marista de Natal esclarece o ocorrido em relação a avaliação diagnóstica realizada nesta segunda (1º) para uma turma do Ensino Fundamental. O objetivo da questão era abordar o tema: comportamento humano e convivência social nos dias atuais. Sendo os eixos temáticos: verdade, mentira, respeito, violência e intolerâncias. Não houve em momento algum, a intenção de desmerecer a profissão de policial, tão valorosa e importante para a nossa sociedade. Lamentamos ter causado qualquer situação constrangedora à categoria e outros.
Um dos colégios religiosos mais tradicionais de Natal, o Marista, adotou uma metodologia quem vem repercutindo negativamente nas redes sociais, através de questões relacionadas à ética na ‘avaliação diagnóstica’ de seus alunos do ensino fundamental.
Em várias desses enunciados digiridos à turma do 8° ano, a Polícia Militar é tratada nas imagens e teorizações como sendo opressora, racista e violenta com a sociedade, incluindo estudantes de menor idade.
Tal generalização desse conceito de ‘racismo institucional’ aplicado dentro das provas em sala de aula, já começou a despertar polêmica, principalmente em grupos de WhatsApp, onde muitos temem que essa ótica tendenciosa semelhante ao posicionamento de partidos de esquerda possa desencadear ódio e preconceito dos jovens estudantes contra a polícia, a malha protetora da sociedade.
De acordo com informações do próprio site da instituição de ensino, o Marista tem como finalidade oferecer a Educação Básica nos segmentos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Ensino Médio, segundo os preceitos da Igreja Católica Apostólica Romana, dentro da linha filosófico-educacional de Marcelino Champagnat, fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, para formar cristãos e cidadãos comprometidos na construção de uma sociedade sustentável, justa e solidária.
Em fevereiro passado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro usou sua conta no Twitter para afirmar que as polícias brasileiras não são racistas. De acordo com o parlamentar, o motivo seria porque “a tropa é miscigenada e ninguém serve a negros ou brancos, mas sim aos brasileiros”.
NOTA À IMPRENSA 2/9/2020
O Colégio Marista de Natal esclarece o ocorrido em relação a avaliação diagnóstica realizada nesta segunda (1º) para uma turma do Ensino Fundamental. O objetivo da questão era abordar o tema: comportamento humano e convivência social nos dias atuais. Sendo os eixos temáticos: verdade, mentira, respeito, violência e intolerâncias. Não houve em momento algum, a intenção de desmerecer a profissão de policial, tão valorosa e importante para a nossa sociedade. Lamentamos ter causado qualquer situação constrangedora à categoria e outros.
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