SELO BLOG FM (4)

Categoria: Polêmica

Pastora Ana Paula Valadão diz que Aids é punição divina para pessoas LGBT

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A pastora mineira Ana Paula Valadão destilou preconceito e ignorou evidências científicas em ataque a comunidade LGBTQI+ no programa Diante do Trono, apresentado por ela na Rede Super. Após o comentário LGBTfóbico, o nome dela foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter neste sábado (12).

“Isso não é normal. Deus criou o homem e a mulher e é assim que nós cremos. A qualquer outra opção sexual é uma escolha do livre-arbítrio do ser humano. E qualquer escolha leva a consequências”, disse a pastora.

“Qualquer escolha contrária ao que Deus determinou como ideal chama de pecado. O pecado tem uma consequência que é a morte. Ta ai a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa enfermidade que leva a morte, contamina as mulheres. Enfim, não é o ideal de Deus”, disse.

A fala não tem qualquer base científica. Heterossexuais não têm qualquer imunidade e já respondem pela maioria dos casos de HIV positivo em muitos países, incluindo o Brasil. Estudos do próprio Ministério da Saúde indicam que a Aids cresce mais entre heterossexuais do que entre homossexuais, o que foi verificado, por exemplo, em 2007, 2014 e 2019. As análises também apontam para o comportamento de risco de heterossexuais masculinos que o preconceito ignora, com baixo uso de preservativo em geral e a multiplicidade de parceiros secreta entre os que têm relacionamentos oficialmente monogâmicos.

Forum

Girão questiona o motivo pelo qual Fátima Bezerra nunca se pronunciou diante das polêmicas charges contra a PM no colégio Marista de Natal

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O deputado federal General Girão Monteiro criticou em suas redes sociais a postura da governadora Fátima Bezerra, diante da ‘proteção’ dela ao que ele denomina polícia antifascista. Para o parlamentar, Fátima ‘não moveu um dedo’ para defender a Polícia Militar, diante do epísódio polêmico no colégio Marista de Natal.

DITO E FEITO: Coronel PM entra com processo contra o Colégio Marista de Natal e pede 40 salários mínimos por danos morais

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Por Wagner Guerra

Conforme prometeu, o coronel PM da reserva José Walterler ingressou no 5° Juizado Especial Cível da Comarca de Natal, uma ação judicial de reparação de danos morais, em desfavor do colégio Marista de Natal, após o episódio polêmico das charges discriminatórias em avalição diagnóstica aplicada a jovens estudantes do 8° ano do ensino fundamental.

O caso ocorreu no dia 1º de setembro passado e teve repercussão na mídia local e nacional, diante da indignação de pais de alunos, políticos, agentes de segurança pública e sociedade em geral.

Na ação de reparação por danos morais, o coronel pede 40 salários mínimos, equivalente a R$ 41.800,00, que é o limite máximo admissível nos Juizados Especiais Cíveis.

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Walterler também requer, na ação, que seja determinado que o Colégio Marista se abstenha de realizar novas avaliações que utilizando charges ou outras formas de desabonar e desrespeitar a honra e a imagem da Polícia Militar e de seus integrantes, sob pena de multa por cada ataque a honra e a imagem da corporação.

Além do coronel, a Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte, após assembleia, decidiu por processar o Colégio Marista de Natal. Será uma ação de dano coletivo. Em Nota, a entidades afirmou: “A postura do Colégio Marista de Natal choca e causa extrema revolta, essa instituição vai na contramão do processo democrático do país e (pior!) distorce a honrosa e digna profissão de militar. Atitudes como dessa escola precisam ser coibidas ferozmente por toda sociedade, que é testemunha do destemido e importante trabalho dos operadores da segurança pública”.

RETRATAÇÃO

Um dia após o escândalo, a direção do Marista se reuniu com o comandante geral da corporação, onde pediu desculpas e anunciou que o ‘fato isolado’ não representava o sentimento do colégio com relação aos militares.

Cantor gospel André Valadão gera revolta ao dizer que ‘igreja não é para gays’

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Para o pastor evangélico e cantor gospel André Valadão, homossexuais não devem frequentar a igreja. Segundo o líder da Igreja Batista da Lagoinha, “cada um (gays e cristão) deve saber o seu lugar”. A afirmação foi feita, na terça-feira (8/9), no Instagram e gerou críticas e polêmicas.

Valadão se posicionou ao responder à pergunta de um seguidor. “Dois rapazes que são membros da igreja estão namorando. Você os expulsa?”, questionou o usuário.

“A igreja tem um princípio bíblico. E a prática homossexual é considerada pecado. Eles podem ir para um clube gay. Mas, na igreja, não dá. A igreja é lugar de quem quer viver princípios bíblicos. Não é sobre expulsar. É sobre entender o lugar de cada um”, respondeu o pastor. Após a repercussão negativa, o post foi apagado.

Correio Braziliense

Coronel Azevedo sobre Caso Marista Natal: “Crianças são usadas como cobaias para atingir nossos policiais”

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Seguindo os discursos no horário direcionado aos deputados, durante sessão remota da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (3), Coronel Azevedo (PSC) fez uso da palavra para informar que protocolou na Assembleia Legislativa uma moção de repúdio ao Colégio Marista de Natal, pelo lamentável episódio em que um professor da instituição de ensino, segundo ele, agride a Polícia Militar.

“Esse militante disfarçado de professor, de maneira discriminatória e odiosa agride a minha honrosa instituição, numa prova aplicada aos alunos do oitavo ano.  Crianças ainda em formação de pensamento, são usadas como cobaias para atingir os nossos policiais, que têm como missão proteger a sociedade, inclusive os professores do Marista”, disse.

Coronel Azevedo lamentou o fato e disse que como parlamentar e como policial militar não vai permitir que fatos como esses ocorram. “Não posso calar. Não posso aceitar tamanha covardia. Um ato deplorável, preconceituoso e de reprovável viés ideológico esquerdista. Um ataque moral e execrável à nossa instituição quase bicentenária. O que foi feito demonstra o preconceito raivoso contra operadores de segurança pública”, discursou.

 O parlamentar exigiu uma ação da direção da escola sobre o fato. “Exijo aqui uma ação enfática da direção do colégio. Ser policial militar é arriscar o bem mais precioso do ser humano que é a vida em favor da população. É combater a criminalidade que ameaça a todos. Que a direção do colégio Marista tenha firmeza no caso. Não cobro vingança, não é isso, defendo que a educação seja aplicada por profissionais e não por irresponsáveis, que mancharam de ódio o nome de duas marcas de Natal e do Rio Grande do Norte: a Polícia Militar e o próprio Colégio Marista”, lamentou.

CASO MARISTA NATAL: Chargista é ativista político, antissionista na causa árabe e tem blog monitorado pelo Pentágono (EUA), diz Observatório

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Por Wagner Guerra

O carioca Carlos Henrique Latuff de Sousa, 52 anos, responsável pelas ilustrações polêmicas inseridas em avaliação diagnóstica no colégio Marista de Natal, iniciou sua carreira artística em 1989. Segundo informações do Wikipédia, ele se tornou cartunista depois de publicar sua primeira charge num boletim do Sindicato dos Estivadores, em 1990, e permanece trabalhando para a imprensa sindical até os dias de hoje.

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Após uma viagem aos territórios ocupados da Cisjordânia, em 1999, tornou-se um simpatizante da causa palestina, no contexto do conflito israelo-palestino e passou a dedicar boa parte do seu trabalho a esse tema. Tornou-se antissionista durante esta viagem e hoje ajuda a propagar ideais antissionistas.

Os desenhos de Carlos Latuff têm sido cada vez mais utilizados pelas resistências iraquiana, palestina, zapatista e outras que enfrentam o imperialismo estadunidense. Em algumas , o cartunista não hesita em fazer apologia ao terrorismo.

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De acordo com informações do Observatório do Direito à Comunicação, uma iniciativa do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social que tem por objetivo estimular o debate crítico sobre a situação do Direito à Comunicação no Brasil, em 1998, depois de ser ameaçado de morte por um grupo ligado ao Likud, partido israelense de extrema-direita, agora agentes dos Pentágono e do Departamento de Defesa dos EUA passaram a monitorar seu blog.

Autor de polêmica charge do Marista Natal pede para que professores não se intimidem diante da ‘patrulha ideológica’

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A polêmica parece não ter fim. Diante da grande repercussão do caso, agora é a vez do próprio chargista das ilustrações na avaliação aplicada à turmas do ensino fundamental do colégio se pronunciar sobre o assunto.

Ao contrário da direção do marista, que se retratou em Nota à Sociedade e ao comandante geral da PMRN, O carioca Carlos Henrique Latuff de Sousa, 52 anos, colocou mais ‘gasolina na fogueira’. Em vídeo publicado no Twitter, através das mídias ‘Polícia Antifascista’, o ilustrador e ativista afirma que escola não é lugar para militarização  e que pagamento de mensalidade não é aval para ‘patrulha ideológica’.

Latuff ainda conclama professores a não deixarem se intimidar pela ‘patrulha’ diante da democracia. “Numa democracia, organizações policiais não “cobram esclarecimentos” de escola por usar charges sobre violência policial. Quem decide conteúdo de prova são professores e instituições de ensino. As polícias do RN não tem coisa melhor pra fazer do que se preocupar com charges?”

O vídeo foi publicado pelas mídias do Movimento Policiais Antifascistas. Assista:

Apresentadora do Balanço Geral RN: “Se meu filho ainda tivesse no Marista eu o tirava imediatamente”

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A polêmica sobre o caso de discriminação ideológica envolvendo o colégio Marista de Natal continua não rendendo nas redes sociais, mas também nas TVs abertas da capital potiguar. Nesta quinta-feira, na edição do meio dia do Balanço Geral RN, exibido pela TV Tropical, a apresentadora Elizabeth Biglione não aliviou em seus comentários cáusticos que sempre faz, logo após as reportagens.

Na ocasião, ela declarou que caso seu filho ainda tivesse estudando no Marista, ela o retiraria, imediatamente. “Vocês aí de casa, façam o quem bem entender. Eu, tirava meu filho na mesma hora depois disso que houve. Falta de respeito da moléstia”, disparou.