O ator Paulo Betti causou polêmica nas redes entre veículos bolsonaristas após afirmar, em entrevista ao UOL, nessa quarta-feira (30), que a facada que o presidente Jair Bolsonaro levou durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora (MG), “foi cravada de maneira mais ou menos correta, mas não total”.
Ao comentar sobre a vitória de Bolsonaro, o ator falou sobre o que ele considera “imponderável”, ao citar o episódio da facada. Vários blogues de direita divulgaram a frase fora do contexto.
“No meio da multidão, isso não estava previsto. Ninguém
tinha previsto que ia aparecer um maluco a golpear a camisa amarela onde estava
escrito ‘Brasil acima de tudo’ ali e cravar uma faca ainda maneira mais ou
menos correta, mas não total.”
Em momento algum, Betti afirmou ou insinuou torcer para que
Bolsonaro tivesse morrido, como passaram a divulgar os blogues. O que ele fez
foi creditar ao imprevisível a vitória do presidente, fato que o próprio
Bolsonaro teria afirmado, de acordo com o empresário Paulo Marinho.
O coronel PM José Walterler emitiu Nota de Repúdio contra a intenção do Governo do RN, em desmilitarizar a Polícia Militar. O oficial da Reserva condena tal atitude amparada pela governadora Fátima Bezerra (PT) e acredita que o verdadeiro objetivo da chefe do Executivo estadual é fortalecer a tropa de ‘policiais antifascistas’.
A desmilitarização da Polícia Militar do Rio Grande do Norte
foi uma das propostas aprovadas, recentemente, para a melhoria da segurança dos
potiguares na II Conferência Estadual de Segurança Pública e de Defesa Social
do RN.
A proposta de desmilitarização visa a adoção de uma
perspectiva de polícia comunitária no Estado. Nem a Polícia Militar nem o
secretário de Segurança Pública do RN, Coronel Francisco Araújo, comentaram o
assunto.
NOTA DE REPÚDIO
Escorado no direito à livre manifestação de pensamento (art.
5º, IV, CF) e considerando, dmv, a equivocada proposta de DESMILITARIZAÇÃO DA
POLÍCIA MILITAR sob o argumento de que “TRARIA MELHORIAS PARA A SEGURANÇA
PÚBLICA POTIGUAR”, aprovada por ocasião da II Conferência Estadual de Segurança
Pública e Defesa Social” presidida pelo senhor Vice Governador deste Estado,
pedimos vênia para registrar o que se segue:
* Constitui competência exclusiva do Congresso Nacional uma
possível “desmilitarização” da Polícia Militar, apesar de que a nossa briosa
corporação, praticamente já atingiu esse status, no momento em que cresce o
avanço da famigerada “seita” integrada por Oficiais e Praças da PMRN, os famosos
“policiais antifascistas”, numa imoral e inaceitável afronta as tradições e aos
princípios da hierarquia e da disciplina, inclusive, ocupando cargos comissionados
de alta relevância no governo.
* Repelimos com imensurável indignação, decepção e
desconforto, o posicionamento omissivo adotado pelos senhores ocupantes das
cadeiras nº 1 da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar,
respectivamente, no momento em que ao serem procurados pelo jornalista autor da
matéria, afirmaram: “CABE A PM SE MANIFESTAR A RESPEITO DO TEMA” e por sua vez,
o representante da PMRN afirmou que “NÃO IRIA SE MANIFESTAR SOBRE O TEMA.
* Não foi para que seus COMANDANTES se posicionassem dessa
forma OMISSIVA que nossos heroicos antepassados formataram a história da PMRN
com sangue, lágrimas, sacrifícios e HONRA e fincaram nosso Estandarte no dia 27
de junho de 1834, perpetuando o lema – VIGILANTIS SEMPER!!!
* Não é essa a atitude que uma TROPA espera de seus
COMANDANTES. Os senhores têm o dever moral, ético e institucional de defenderem
nossas tradições e nossa história, diante de propostas teratológicas iguais
essa, que só visa desestabilizar, desmoralizar e fragilizar nossos valores institucionais.
Os senhores não ESTÃO! Os senhores SÃO Coronéis PM. Ambos juraram perante o Pavilhão
Nacional, DEFENDER a instituição e a sociedade, mesmo com o risco da própria
VIDA.
* Revoltante se testemunhar pessoas e até instituições
defendendo criminosos que invadem terras, queimam florestas, traficantes,
abortistas, pedófilos, corruptos, antifascistas e até a destituição dos valores
morais da FAMÍLIA e, ao mesmo tempo, se vê os seus próprios COMANDANTES se OMITIREM
diante da obrigação de DEFENDEREM SEUS PRÓPRIOS COMANDADOS!?!?.
TEM QUE SE MANIFESTAR SIM, SENHOR SECRETÁRIO E SENHOR
COMANDANTE GERAL!!! NÃO PERMITAM QUE SUAS BIOGRAFIAS SEJAM CHAMUSCADAS COM ESSA
INACEITÁVEL OMISSÃO.
QUAL A CREDIBILIDADE PERANTE A NOSSA TROPA QUE OS SENHORES
TÊM, P. EX., PARA COLOCAREM A COROA NO TÚMULO DO SOLDADO DESCONHECIDO?
Defender a nossa HISTÓRIA nossas TRADIÇÕES e nossa HONRA
institucional, está acima dos interesses PESSOAIS e IDEOLÓGICOS.
Ensina a Carta Magna que “ninguém será obrigado as fazer ou
a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de LEI” (art. 5º, LV, CF), de
sorte a que os senhores NÃO SÃO OBRIGADOS a aceitarem, passivamente, essas
idiossincrasias, pois gestões desastradas passam e mergulham no esquecimento, jamais
a nossa sesquicentenária POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE!!.
VIGILANTIS SEMPER!!!
JOSÉ WALTERLER DOS SANTOS SILVA, Coronel QOC PM (R1)
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que jovens
homossexuais são consequência de “famílias desajustadas”. A declaração foi dada
em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.
“Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no
caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta
fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai,
falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca
esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí”, disse.
Na mesma entrevista, o ministro criticou a educação sexual
em escolas, afirmando que “é importante falar sobre como prevenir uma gravidez,
mas não incentivar discussões de gênero”.
“Na educação básica, o Enem tem sido um balizador dos
conteúdos que a gente requer, porque senão começa a falar lá de ideologia, sabe
tudo sobre sexo, como colocar uma camisinha, tirar uma camisinha, sabe tudo.
Fica gastando tempo com assuntos que são laterais. As crianças têm de aprender
outras coisas”, afirmou.
Educação na pandemia
Em outro trecho da entrevista, Milton Ribeiro eximiu o MEC
de responsabilidades sobre a garantia de acesso à internet para que os alunos
possam acompanhar as aulas remotas durante o período de pandemia.
“Esse problema só foi evidenciado pela pandemia, não foi
causado pela pandemia. Mas hoje, se você entrar numa escola, mesmo na pública,
é um número muito pequeno que não tem o seu celular. É o Estado e o município
que têm de cuidar disso aí. Nós não temos recurso para atender. Esse não é um
problema do MEC, é um problema do Brasil. Não tem como, vai fazer o quê? É a
iniciativa de cada um, de cada escola. Não foi um problema criado por nós. A
sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do MEC, que
vamos conseguir deixar todos iguais”, disse.
Ele afirmou também que não é responsabilidade do Ministério
organizar o retorno às aulas presenciais.
“Não temos o poder de determinar. Por mim, voltava na semana
passada, uma vez que já superamos alguns itens, saímos da crista da onda e
temos de voltar. Mas essa volta deverá ser de acordo com os critérios de
biossegurança”, disse.
Reunião com deputada
O ministro relatou ainda ter sofrido cobranças de Jair
Bolsonaro e da “mídia conservadora” por ter recebido em seu gabinete deputados
mais progressistas, entre eles Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).
“Ele [Bolsonaro] queria entender porque a Tabata publicou uma foto. Eu falei ao presidente que recebi a comissão. É diferente isso. A mídia conservadora estranhou o fato de tê-los recebido, mas eu não vou mudar”, contou.
O deputado Albert Dickson (PROS) apresentou nesta quarta-feira, projeto de lei para instituir o Dia Estadual da Visibilidade Heterossexual no Rio Grande do Norte. A matéria entrou em tramitação na Assembleia Legislativa no dia seguinte à sanção da governadora Fátima Bezerra da lei estadual que criou o Dia Estadual da Visibilidade Lésbica, que deve ser comemorado no dia 29 de agosto.
Segundo o projeto encaminhado pelo deputado Albert Dickson,
o dia da visibilidade heterossexual deve ser comemorado anualmente no dia 30 de
agosto. Ou seja, no dia seguinte ao dia da visibilidade lésbica.
A justificativa do projeto é de que a heterossexualidade tem
origem bíblica. “Somente lembrando que a heterossexualidade tem origem na
Bíblia Sagrada no livro do Gênesis. E a ciência tem sido clara de que a perpetuação
da espécie humana só ocorre por essa opção predominante entre os sexos opostos.
Ainda que pouco lembrada e a mais atacada quando se fala em transtornos
familiares e violência doméstica. Valorizar o papel do homem e da mulher na
família como perpetuadores da espécie humana é nosso objetivo com esse projeto“,
traz o texto.
O documento ainda precisa passar pelas comissões parlamentares antes de chegar ao plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
Continua repercutindo negativamente, não só no Rio Grande do Norte, como também na mídia nacional e redes sociais, a iniciativa da governadora Fátima Bezerra (PT), que sancionou nessa terça-feira a chamada “Lei da Visibilidade Lésbica”, de autoria da deputada estadual petista Isolda Dantas. Agora, foi a vez do apresentador de TV, Sikêra Júnior, criticar a iniciativa em rede nacional.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) criticou nesta terça-feira, em sua conta no Twitter, a sanção da Lei que cria o Dia da Visibilidade Lésbica no RN. Segundo o filho do presidente, trata-se de uma ‘agenda de esquerda que descaradamente divide para conquistar’.
Para Carlos, ainda mencionando a lei publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), “ninguém deve ser valorizado por sua opção sexual, mas por seu caráter e competência”.
A demolição sumária de mais uma emblemática casa modernista do bairro de Petrópolis provocou uma comoção nas redes sociais. Localizada na Rua Joaquim Manoel, número 731, em Petrópolis (em frente à praça Aristófanes Fernandes – ‘Praça das Flores’), a residência era um dos poucos exemplares da arquitetura moderna em Natal ainda em bom estado de conservação— até pouco tempo no local funcionava um salão de recepções.
Chamava a atenção por reunir uma variedade de elementos do
estilo moderno como a fachada livre, terraço, janela em fita e área sustentada
por pilots. Além de estéticos como a rampa em formato helicoidal, arcos de
cerâmica e o teto com recorte geométrico em borboleta. Para quem a estudava, a
casa tinha um valor incalculável pela diversidade de revestimentos, dentre os
quais se destacava o painel de jangadeiro feito de cacos de cerâmica. Em 2012
foi parcialmente descaracterizada para abrigar uma loja de decoração.
Nas redes sociais, internautas lamentavam o desaparecimento
de mais um elemento da história paisagística da capital. A procuradora geral
Marjorie Madruga descreveu que o exemplar modernista foi “varrido às pressas em
um final de semana, em uma demolição sorrateira e escondida, feita para que
poucos a vissem”, comentou.
A maioria arrisca o
palpite que no local será construída uma filial de redes de farmácia. Vale
lembrar que a especulação imobiliária envolvendo redes de drogarias já é uma
prática em Natal. Nesse processo muitas casas antigas foram ao chão.
Em 2015, arquitetos fizeram um ato de protesto em frente aos
escombros do sobradinho da av. Nilo Peçanha onde funcionou o Conservatório de
Música Frederico Chopin, demolido para abrigar uma drograria Globo.
Na dissertação de mestrado “Meio século de Arquitetura – Um panorama da produção modernista natalense 1930 – 1980”, a arquiteta Maria Heloisa Alves de Oliveira analisa a disseminação da linguagem moderna até breve destruição desta arquitetura jovem e ligada a identidade nacional, a partir da década de 1980. “Foi a partir dessa década que presencia-se um feroz fenômeno de dilapidação de edifícios mais antigos, sobretudo os modernistas, localizados, na maioria, em áreas economicamente valorizadas que vem sendo intensamente verticalizadas”. A casa da Rua Joaquim Manoel foi um dos prédios estudados no trabalho acadêmico.
Com informações do site Tipicolocal/ Cinthia Lopes
A professora ex-vereadora de Natal, Amanda Gurgel (PSTU), criticou neste sábado, em seu perfil no Facebook, uma fotografia onde o senador Styvenson Valentim (Podemos) aparece segurando uma espécie de porrete com a frase: ‘peia na corrupção’.
“Em apenas uma imagem: apologia à violência; desprezo pelas pessoas oprimidas; captação de votos a partir do apelo sexual; proficiência elementar em língua portuguesa; o retrato perfeito da situação política do país; uma aula de atuação midiática para as massas. Que tristeza. O RN tem uma banda podre da qual eu me envergonho profundamente, e Styvenson Valentim eh o chefe dela”.
Durante seu
ativismo universitário, Amanda era próxima politicamente do PT. Ao passar a
militar como sindicalista, entretanto, se afastou desse partido ao criticar sua
atuação no Sindicato de Professores de Natal, e se aproximou do PSTU, da qual
se tornou militante em 2010.
Em 2011, por
conta de uma atividade de sua militância, participou de uma audiência pública
na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Seu depoimento sobre a
precariedade do ensino público no Estado e sua experiência difícil como
professora de língua portuguesa causou grande repercussão nas mídias sociais, o
que fez, por exemplo, com que ela fosse convidada a participar do programa Domingão
do Faustão, da Rede Globo, em maio de 2011.
Concorreu ao
cargo de vereadora de Natal na eleição municipal de 2012 por seu Partido.
Elegeu-se como a vereadora mais votada na história da cidade, com 32.819 votos.
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