O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), afirmou
nesta quarta-feira (11) que “não há qualquer interferência política nas
decisões da Anvisa”, órgão que, segundo ele, “atua com isenção e
independência”, em relação a suspensão da Coronavac, vacina contra a covid-19.
“Lamentável qualquer menção que coloque em xeque a
credibilidade da instituição e do seu corpo técnico, comprometidos servidores
de carreira”, disse Faria.
O ministro do governo de Jair Bolsonaro rebateu as críticas
de que a suspensão dos estudos técnicos da Coronavac, vacina contra a covid-19
produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan,
teria contornos políticos, uma vez que o imunizante é fabricado por órgão
ligado ao governo de São Paulo, administrado por João Doria (PSDB), rival de
Bolsonaro.
“O presidente já disse, reiteradas vezes, que comprará e
disponibilizará gratuitamente aos brasileiros qualquer vacina que seja aprovada
e liberada pela Anvisa. O que o governo não abrirá mão, sob hipótese alguma, é
de lutar para que a vacina não seja obrigatória à população”, acrescentou o
ministro.
Os estudos clínicos da Coronavac foram interrompidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O órgão informou, na noite desta segunda-feira (9), que a ação se dá após a ocorrência de um evento adverso grave, sem explicar, contudo, o que de fato ocorreu.
O presidente Jair Bolsonaro disse nessa terça-feira (10/11) que “já passou da hora de retomar os setores da economia” e que o Brasil tem que deixar de ser “um país de maricas”.
Além da referência homofóbica, o presidente ironizou o
trabalho da imprensa e disse que as notícias de segunda onda da pandemia em
outros países servem apenas para “alarmar a população”.
“Tudo agora é pandemia. Tem que acabar com esse negócio, pô.
Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia. Não adianta fugir
disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas, pô. Olha
que prato cheio para a imprensa, para a urubuzada que está ali atrás. Temos que
lutar. Peito aberto, lutar. Que geração é essa nossa? A geração hoje em dia é
toddynho, nutella, zap. É uma realidade”, falou.
“E agora já começa a amedrontar o povo brasileiro com uma segunda onda. Tem que enfrentar, pô. É a vida. Tem que enfrentar. E digo mais: como chefe de Estado, eu tenho que tomar decisões que não me deixaram tomar. Não sei por que cargas d’água. E nós temos que decidir, e decidindo podemos acertar. Não decidindo, já erramos”, disse o presidente.
Na última semana, quatro atores pornô mexicanos desagradaram
as autoridades do governo local e podem ser processados por “ultrapassarem os
limites da moral e dos bons costumes”.
Alex Marin e as três companheiras com quem vive um
relacionamento poliamoroso – Mia Marin, Giselle Montes e Yamileth Ramirez –
gravaram cenas de sexo explícito em um barco no Rio Grijalva que corta o cânion
do Sumidero, em Chiapas, no México.
No momento em que o vídeo começou a rodar na internet, a Comissão Nacional das Áreas Naturais Protegidas tomou conhecimento e decidiu indiciar os atores.
“Foram feitos filmes de conteúdo sexual que prejudicam a
imagem do ícone que representa o orgulho de Chiapas e ultrapassam os limites da
moral e dos bons costumes. Essas imagens prejudicam a conexão que Chiapas tem
com nosso emblema, social e cultural, já que o imponente canyon está localizado
no coração de Chiapas como o símbolo de nossas lutas e a raiz de nossos povos”,
diz o comunicado da entidade.
Em seu canal no YouTube, Alex fez um vídeo explicando o que aconteceu no dia. O mexicano disse que gravar foi algo espontâneo, que eles não foram intencionados a fazer, e se desculpou com quem possa ter se sentido ofendido.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que “virou
boiola” após tomar o refrigerante cor-de-rosa mais icônico do Maranhão, o
Guaraná Jesus. A afirmação foi feita durante a visita que o presidente fez ao
Estado para a vistoria técnica de uma obra na rodovia BR-135, na cidade de
Bacabeira.
“Agora eu virei boiola. Igual maranhense, é
isso?”, perguntou Bolsonaro. “Guaraná cor-de-rosa do Maranhão aí,
quem toma esse guaraná aqui vira maranhense”, falou mostrando a bebida.
Essa é a primeira visita de Bolsonaro ao Estado que deu a
ele 886.565 votos na eleição de 2018. Depois da visita à obra na capital
maranhense, a comitiva presidencial seguiu para a cidade de Imperatriz, onde
foi inaugurado um complexo gastronômico.
Resposta com ironia
A resposta do governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB), veio pouco depois e com uma provocação ao presidente: “Até para quem é mal educado, que não tem Jesus no coração a gente serve também”.
No último dia 15 de outubro o desembargador Dilemando Mota,
concedeu uma liminar suspendendo a contratação da OSCIP denunciada na câmara
pelo vereador Fernando Lucena na sessão
ordinária do dia (01). A medida atende a uma solicitação do sindicato dos condutores
de ambulâncias, que atribuiu irregularidades no contrato que prejudicara os
direitos dos trabalhadores, como descumprimento das convenções coletivas e
precarização do serviço da categoria, dentre outras irregularidades.
Entre as noites da
sexta-feira (09) e sábado (10/10/20), foi publicado no Diário Oficial do
Estado, o contrato firmado pelo Secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia e a
OSCIP – INSTITUTO DE SAÚDE SANTA CLARA, que fica sediada na cidade de Candói
(PR), denunciada pelo vereador Fernando Lucena, no valor de R$ 7.620.000,00,
visando a prestação de serviços de natureza contínua de apoio administrativo a
SESAP.
O ator Pedro Cardoso publicou um vídeo nas redes sociais, na
manhã desta terça-feira (13), questionando apoiadores do presidente Jair
Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre a utilização do
termo “maconheiro” como xingamento. Crítica de Cardoso ocorre após Salles
utilizar a palavra para tratar pessoas que protestaram contra ele.
O ministro virou alvo de protestos de moradores da Chapada
dos Veadeiros após sobrevoar o local no sábado (10). Visita ocorreu duas
semanas após o início dos incêndios no parque nacional. Confrontado sobre o
protesto, Salles escreveu, em nota, que a “opinião de meia dúzia de maconheiros
não tem relevância”.
De acordo com o G1, moradores da Chapada dos Veadeiros distribuíram plaquinhas na região com a escrita “fora Salles”. Em entrevista ao portal, uma das moradoras disse que o ministro chegou à região após semanas de incêndio, se “gabando” do trabalho realizado por brigadistas.
Em vídeo, Pedro Cardoso provocou apoiadores do ministro e de Bolsonaro. “Queria perguntar às pessoas que apoiam esse governo, esse desgoverno, esse ministro em particular, qual a diferença que há entre fumar maconha e beber álcool?”, questiona.
A discussão entre o vereador Fernando Lucena (PT) e o secretário de Saúde, Cipriano Maia, ganha mais um capítulo nesta sexta-feira. Em resposta à Nota de Cipriano, onde afirmou nessa quarta-feira, que Lucena teria partido para o ataque, após ter interesses pessoais contrariados numa licitação de uma organização social para gerir contratos de terceirizados para a SESAP, o vereador ameaça fazer uma interpelação judicial.
Durante uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Natal, na quinta-feira (1º), Fernando Lucena chamou Cipriano de vagabundo e chamou a contratação de picaretagem. “Eu sou do PT mas não sou da safadeza, não”, lembrou o vereador.
Leia na íntegra a resposta de Lucena:
Não me agrada ter que dedicar parte do meu tempo para responder à nota do Secretário Estadual de Saúde, sou um homem ocupado, tenho muitas responsabilidades mas por dever do ofício, o farei.
Li e reli a carta do Sr. Cipriano Maia.
O Sr. Cipriano Maia acusa, de forma leviana e covarde, que minha motivação para criticar e denunciar a realização do contrato que terceiriza mão de obra, a ser celebrado entre a SESAP e uma OSCIP, denominada “Instituto de Saúde Santa Clara”, trata-se de interesses pessoais contrariados e por isso exijo que tal senhor venha a público provar quais seriam os interesses pessoais contrariados nesta licitação e caso isto não aconteça farei uma interpelação judicial até que todos possam saber.
Com a celebração desse contrato em questão com a OSCIP, a Secretaria de Saúde do Estado, através do senhor Cipriano Maia, vai descumprir de uma só vez 2 convenções coletivas de trabalho. Por isso, talvez o principal “interesse contrariado” em questão é o do trabalhador, que vai sentir na pele os efeitos da precarização do trabalho e redução de vários direitos garantidos por Força de Lei. Essas perdas econômicas produzem um impacto social profundamente negativo no cotidiano das famílias destes trabalhadores, quando perceberem a falta de alimento na mesa e reduzidas suas condições de vida.
Se a tal instituição não seria uma OSCIP, encontramos a seguinte lei publicada:
“Lei n.º 16.433
Data: 22 de fevereiro de 2010. Súmula: Declara de utilidade pública o Instituto de Saúde de Santa Clara -OSCIP, com sede no Município de Candói e foro no Município de Guarapuava.
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná aprovou e eu promulgo, nos termos do § 7º do Artigo 71 da Constituição Estadual, os seguintes dispositivos do Projeto de Lei nº 368/09:
Art. 1º Fica declarado de utilidade pública o Instituto de Saúde de Santa Clara – OSCIP, com sede no Município de Candói e foro no Município de Guarapuava.”
Ainda sobre a falácia do Sr. Cipriano Maia, ao afirmar da
responsabilidade da SESAP em fiscalizar contratos, eu pergunto e exijo uma
resposta: como anda o contrato de aluguel do Hospital Ruy Pereira, que está
praticamente fechado?
Ao que me consta, a Secretaria continua pagando o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) mensais, sendo R$ 104.000,00 (cento e quatro mil reais) que corresponde ao aluguel do prédio e R$ 96.000,00 (noventa e seis mil reais) de locação de equipamentos e aparelhos hospitalares, daquela unidade que consta com 96 leitos e 16 UTI´s, com muitos desses equipamentos já desativados há algum tempo – mas que diabos de fiscalização é essa, onde se permite o dinheiro público ir para o ralo, enquanto perdemos vidas? Sem falar que mesmo após o anúncio do fechamento da unidade tempos atrás, o contrato foi novamente renovado por mais 12 meses.
Acompanho em anexo desta nota, informações divulgadas ao público que constam nas redes sociais, pelos próprios servidores da Saúde, que atestam o fechamento do Ruy Pereira, onde a divulgação de imagens de equipamentos jogados na calçada fala por si só.
O desabafo dos servidores, jogados à própria sorte, diante de uma transferência para outra unidade sem nenhum tipo de diálogo com a SESAP fornecendo os devidos esclarecimentos sobre o fechamento, chega a indignar qualquer cidadão.
Lembro como se fosse hoje: as 07 (sete) unidades de saúde que o Sr. Cipriano fechou em Natal; mais recentemente fechou o Hospital Estadual de Canguaretama; concluindo com o fechamento do Hospital Dr. Ruy Pereira, único do estado especializado em doenças vasculares.
Sua trajetória na saúde pública, Sr. Cipriano Maia, é de fazer inveja a qualquer fabricante de cadeado. Na qualidade de presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, minha função institucional é fiscalizar e denunciar qualquer irregularidade nos serviços de saúde pública. Na qualidade de sindicalista, ainda que licenciado, tenho o compromisso ético, político e solidário com a defesa dos interesses dos trabalhadores. Que fique bem claro para Senhor e para qualquer outro: não medirei esforços, não vacilarei quando estiverem em jogo os direitos dos trabalhadores, doa a quem doer. Vou até as últimas consequências em defesa da classe trabalhadora!
Em uma cessão realizada na tarde deste terça-feira na Câmara Municipal de João Pessoa, a vereadora Eliza Virginia (PP) surpreendeu os colegas quando chamou a funkeira Ludmila de “maconheira” durante a sua fala.
Tudo começou com uma discussão entre os servidores sobre os
recursos que serão destinados ao setor cultural, mas foi no momento do discurso
de Eliza que o tom da conversa mudou.
“Eu espero que esse auxílio seja destinado a verdadeiros
artistas, e não por exemplo para artistas que ficam nus nos museus, não por
exemplo para aristas que fumam maconha, como a maconheira da Ludmila. Esse tipo
de artista não merece receber auxílio emergencial do governo”, falou a
vereadora no vídeo que repercutiu nas redes já nessa manhã.
Causando polêmica entre os colegas e os fãs da cantora, a vereadora ainda não se manifestou depois do episódio.
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