O comunicador Luiz Almir acusou, em seu programa matinal ‘O Povo no Rádio’, na 96 FM, o próprio filho de chantageá-lo. Segundo ele, o filho adotivo Luiz Augusto, de 28 anos, vem agindo com ingratidão e ameaças, ao pedir a pensão da viúva do comunicador.
“Cabra sem vergonha, não me chantageie. Dei apartamento a você e pago seu carro. Tirei você do lixo e criei como filho. Hoje, você é casado e dono da sua vida. Sua mãe deixou uma aposentadoria de professora para o marido, não para um filho de maior idade. Não tenho responsabilidade com você, tenho para meu caçula Juninho, que é especial. Aprenda a ser filho. Você não tem direito na lei”.
Uma cena inusitada marcou a sessão ordinária da Câmara
Municipal de Natal nesta terça-feira (19). O ex-vereador de Natal Cícero
Martins entrou no plenário e gritou fazendo acusações contra vereadores.
Toda a confusão aconteceu durante a votação de projetos e
foi registrada pela TV Câmara, embora a captação do áudio tenha sido cortada.
Vereadores e funcionários da Casa informaram ao PORTAL DA 98 FM que o
ex-vereador acusou parlamentares de terem envolvimento com corrupção.
O vídeo mostra os vereadores assustados com a entrada
surpresa do ex-vereador Cicero Martins. Logo em seguida, a sessão foi retomada.
O vereador Robson Carvalho (PDT) presidia a sessão interinamente quando o
episódio aconteceu.
Nas últimas eleições, Cícero Martins não conseguiu se reeleger. No pleito, ele obteve 1.167 votos. Hoje ele é filiado ao PP e, sem mandato, está atuando como advogado, dentista e chefe de gabinete do deputado estadual Coronel Azevedo (PSL).
O deputado estadual Jacó Jácome (PSD-RN) usou as redes sociais nesta
quarta-feira (6) para comentar o desabafo do senador Styvenson Valentim
(Podemos-RN) que viralizou nas últimas horas. Em publicação no Twitter, Jacó
perguntou ao senador, em tom de ironia, o que ele espera do mandato.
“O Sen Styvenson já declarou que, não quer votos, não gosta do senado, não precisa enviar emendas aos prefeitos, não deve satisfação a ninguém. Afinal ele quer o que? (sic) Ficar postando foto na academia ganhando salário de senador?”, escreveu o deputado estadual.
O senador Styvenson Valentim (Podemos) não poupou palavras para sugerir que o Senado Federal, em mais um vídeo polêmico nas redes sociais. “Isso aqui (Senado) não é ambiente de gente. Ficar nessa catinga não é fácil”.
Segundo ele, que afirmou não precisar de votos, não é fácil conviver durante oito anos em um ‘chiqueiro’, se referindo ao mandato no Senado. “Nasci para prender e sentar a mão na cara de vagabundo. Não votem em mim, rezem por mim”.
Na mesma live em que relativizou agressões a uma mulher,
dizendo não saber o que ela fez para merecer apanhar, o senador Styvenson Valentim,
do Podemos, debochou das agressões sofridas e denunciadas à Polícia Legislativa
pela deputada federal Joice Hasselmann (sem partido).
“E aquela deputada feminista que apareceu com oito fraturas
na cara agora, querendo livrar a cara do marido?”, perguntou o outro
participante da live.
Respondeu Styvenson:
“Aquilo ali, das duas uma. Ou duas de quinhentos (Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres) ou uma carreira muito grande (inspira, como se cheirasse cocaína). Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”.
Com a saída de Júlia Arruda para assumir a Secretaria
estadual das Mulheres no governo de Fátima Bezerra (PT), quem assume a vaga é o
1º suplente Pedro Gorki, do PCdoB. Nas redes sociais o jovem se descreve como
“militante do movimento estudantil e das causas justas, estudante de
Pedagogia da UFRN, 1º suplente de vereador de Natal e ex-presidente da
UBES”.
Na ocasião da morte do assassino Lázaro, no último dia 28 de
junho, o então suplente de vereador criticou o que ele classificou como
“vitória da impunidade e da injustiça”.
Para o colunista do UOL Kennedy Alencar, o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) é um “criminoso em série”. Em participação no
UOL News de hoje, Kennedy comentou a passagem de Bolsonaro pelo Rio Grande do
Norte e o fato de ele ter abaixado ou orientado crianças a tirar a máscara de
proteção.
“O presidente da República é um criminoso em série. O
Rio Grande do Norte tem um decreto que prevê o uso de máscara. Portanto é um
comportamento criminoso, porque desrespeita o decreto”, afirmou o
colunista, que justificou o uso de “em série” por Bolsonaro não usar
máscara e desorientar sobre o assunto cotidianamente.
Kennedy condenou os atos de Bolsonaro desta quinta, que repetem
suas ações ao longo de toda a pandemia de covid-19: “É um comportamento
irresponsável que deseduca a população e isso estimula a propagação do vírus.
Quando o presidente da República se comporta dessa maneira, ele transmite uma
falsa segurança para as pessoas que acreditam nele. Eu acho deplorável, a gente
não pode apoiar um comportamento desse tipo, tem que condenar. E o nome disso é
crime”.
Ele relembrou que o presidente da Câmara dos Deputados,
Arthur Lira (PP-AL), não pautou nenhum dos mais de cem pedidos de impeachment e
que o PGR (procurador-geral da República), Augusto Aras, também não denunciou
Bolsonaro por nenhum crime comum. Neste cenário, Kennedy Alencar avalia que
apenas a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid pode responsabilizar
o presidente.
“A esperança de alguma responsabilização penal, política, cível, recai mesmo sobre o trabalho da CPI da pandemia, que é fundamental diante de um presidente que atrapalha”, declarou.
Além de não ter sido convidada para participar da agenda
oficial o presidente Jair Bolsonaro desenvolve no Rio Grande do Norte, a
governadora petista teve o seu decreto estadual que determina o uso de máscaras
desrespeitado pelo próprio presidente e a maioria esmagadora de sua comitiva,
que desembarcaram em Mossoró por volta das 9 horas, e seguiram rumo a Jucurutu,
de onde seguem depois para Pau dos Ferros.
Bolsonaro não levou em consideração que, de acordo com
decreto governamental, no Rio Grande do Norte é obrigatório o uso de máscaras
por qualquer pessoa que esteja em território potiguar.
No entanto, a governadora Fátima Bezerra deve estar tendo o
desprazer de acompanhar pela imprensa a presença do presidente no RN, e ver o
seu decreto jogado na lata do lixo.
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