Morreu nesta quinta-feira 3 o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, quatro dias após completar 97 anos. Cid estava internado em um hospital em Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava uma pneumonia nas últimas semanas.
O jornalista, que durante muitos anos apresentou o Jornal Nacional da TV Globo, estava internado num hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, vinha tratando uma pneumonia, além de um problema crônico no rim. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
“Não contei para ninguém para dar privacidade. Passamos o aniversário dele, na última quinta-feira, com ele no hospital. E ele disse: ‘Estou cansado, é muita luta. Meu corpo está cansado. Os últimos anos têm sido difíceis’”, contou Fátima, em entrevista à Patrícia Poeta.
Nascido em Taubaté, no interior de São Paulo, no dia 29 de setembro de 1927, Cid Moreira começou sua carreira no rádio, mas foi na televisão que encontrou seu verdadeiro palco.
Ao longo de 27 anos à frente do Jornal Nacional, Cid foi responsável por noticiar alguns dos momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo, desde eleições presidenciais até tragédias e grandes conquistas.
Com uma dicção perfeita e um estilo único, ele se tornou referência no jornalismo, sendo lembrado pela forma calma, porém firme, com que transmitia os acontecimentos.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte externa pesar pelo falecimento nesta quarta-feira (2) do desembargador aposentado Rafael Godeiro Sobrinho, aos 81 anos, em virtude choque cardiogênico. Sempre atencioso, Rafael Godeiro, antes de ser nomeado desembargador em 1997, passou pelas Comarcas de São Paulo do Potengi, Macau, Martins, Santo Antônio, João Câmara e a 2ª Vara Criminal de Natal.
Assumiu a presidência do TJRN para o biênio 2009/2010. Também foi vice-presidente da Corte de 1998 à 2000; vice-presidente e Corregedor de Justiça do TRE/RN de 2002 a 2003; presidente do TRE/RN 2004-2005 e Ouvidor Geral de Justiça de 2007 a 2008. Também foi diretor da Escola de Magistratura do RN (Esmarn) e chegou a assumir, temporariamente, o governo do Estado na gestão de Iberê Ferreira de Souza, em 2010.
O Poder Legislativo, em nome dos 24 deputados estaduais e do presidente Ezequiel Ferreira se solidariza com os familiares e amigos pelo momento de dor e luto. Descanse em paz, desembargador.
O desembargador aposentado Rafael Godeiro, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, morreu nesta quarta-feira (2). A causa da morte ainda não foi revelada.
Antes da sessão do pleno do TJRN nesta quarta-feira, foi feito um minuto de silêncio pelo falecimento do magistrado. Um voto de pesar foi proposto pelo desembargador Glauber Rego e acompanhado pelos demais membros da Corte durante a sessão.
Antes de ser nomeado desembargador em 1997, Rafael Godeiro passou pelas Comarcas de São Paulo do Potengi, Macau, Martins, Santo Antônio, João Câmara e a 2ª Vara Criminal de Natal.
Assumiu a presidência do TJRN para o biênio 2009/2010. Também foi vice-presidente da Corte de 1998 à 2000; vice-presidente e Corregedor de Justiça do TRE/RN de 2002 a 2003; presidente do TRE/RN 2004-2005 e Ouvidor Geral de Justiça de 2007 a 2008.
Também foi diretor da Escola de Magistratura do RN (Esmarn). Chegou a assumir temporariamente o governo do Estado na gestão de Iberê Ferreira de Souza.
Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aposentou-o compulsoriamente após condenação por envolvimento em esquema que desviou R$ 14 milhões do setor de precatórios do TJRN e ficou conhecido após a deflagração da operação Judas, em janeiro de 2012.
Morreu nesta terça-feira Raimundo Veras de Oliveira, de 87 anos. Ele é avô da ex-secretária e candidata a vice-prefeita Joanna Guerra.
Ele deixa a espoas Francisca Raimunda de Oliveira, de 85 anos; 7 filhos (Maria Leite, Zulmira, Maria Livânia, Verônica, Lineide, Luciana e Francisco), 14 netos e 3 bisnetos.
O velório e o sepultamento acontecem na cidade de Alexandria.
A cidade de Parnamirim, na Grande Natal, amanheceu de luto, com a partida do filho ilustre: Reinaldo Oliveira, que em dezembro completaria 71 anos, mas o coração parou de bater na noite dessa quarta-feira (26).
Reinaldo foi campeão mundial pelo Flamengo em 1981. Fez história também no Santos, América-RN e ABC. Atualmente era presidente do Potiguar E.C. Parnamirim
O velório começa às 10h no Potiguar E.C, com missa às 14h.
Faleceu nesta segunda-feira (23) o histórico bancário Ernani José Varela de Melo, que marcou tempo como presidente do Banco do Nordeste e chegou a presidir o Bandern e o Banco do Estado do Amazonas.
Ernani José Varela de Melo também fez história no hipismo, sendo o responsável pela fundação da Escola de Hipismo em Natal. Ernani deixa quatro filhos. Ele será sepultado no Morada da Paz.
Professor dos mais respeitados quadros da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Arnon de Andrade, 85 anos, foi um dos fundadores da TV Universitária. Emissora educativa da qual foi diretor.
Como diretor do Departamento de Comunicação da UFRN, era sempre solícito.
Deixa a esposa, Iraci, os filhos Ion e Iésu, noras e netos.
No Facebook, o jornalista, poeta e escritor José de Castro escreveu e descreveu:
– A UM AMIGO QUE PARTIU
Estou muito triste com a notícia do encantamento do meu amigo Arnon de Andrade.
Eu o conheço desde São José dos Campos, nos idos de 1970, quando fomos produtores de televisão educativa no INPE, no projeto de teleducação conhecido à época como Projeto SACI.
Ao mesmo tempo em que escrevíamos teleaulas de televisão e rádio, que eram transmitidas pela TV-U para todo o Rio Grande do Norte, fazíamos o mestrado em Tecnologia da Educação.
Desenvolvemos juntos, Arnon, eu e mais quatro colegas do INPE, uma dissertação sobre psicopedagogia da teleducação. Arnon escreveu a parte relativa à televisão e eu o que concernia ao rádio.
Realizamos juntos, com um grupo de colegas produtores do INPE, com importante participação de Maurício Pandolphi na parte relativa ao veículo rádio, o projeto de treinamento da equipe local de produtores da TV Universitária quando o Projeto SACI foi estadualizado e se transformou no Sistema de Teleducação do Rio Grande do Norte – SITERN, destinado à capacitação de professoras do magistério leigo do RN.
Estivemos na direção da TV Universitária juntos. Ele como diretor-geral, eu como diretor de programação e João Baptista Campanholi (que também já se encantou há alguns anos) como diretor de produção. Depois, em parceria com Arnon e outros colegas do Departamento de Educação, criamos a revista Educação em Questão e a Oficina de Tecnologia Educacional, que funcionavam no Centro de Convivência da UFRN.
Arnon também deu todo o apoio para a criação e atuação do Grupo Expressão, de teatro amador do SITERN, formado pelo elenco de atores e atrizes da TV-U, pessoas como Eliene Alburquerque, Kinha Costa, Ana Francisca Oliveira, dentre outras e outros, apoiados pelo competente trabalho de direção teatral do nosso querido amigo Carlos Roberto Furtado.
Participei com ele das primeiras reuniões para se estruturar o programa de pós-graduação em Educação na UFRN.
Lembro-me também que antes de ele ir cursar o seu doutorado em Educação, em Caen, na França (o Campanholi foi também para a mesma cidade para doutoramento) ele orientou o meu projeto para eu também me candidatar ao doutorado. Tive sucesso na entrevista com o setor de bolsas do CNPq, meu projeto foi aceito, e já estava até com local certo em Caen (com a ajuda de Arnon e Campanholi), mas infelizmente não fui autorizado pela UFRN para viajar à França. Lamentei muito. Mas segui em frente nas minhas atividades acadêmicas até a aposentadoria.
Anos depois, quando Arnon havia deixado a direção da TV-Universitária, ele foi novamente convidado a voltar ao cargo, mas não quis e me indicou. Nessa época eu também não quis assumir e passei a vez à nossa querida amiga em comum, a competente jornalista Josimey Costa, que veio a ser a diretora-geral da TV, na verdade, na época, diretora do Núcleo de Tecnologia Educacional – NUTE, que congregava a TV-Universitária e a Rádio FM-Universitária.
Vencida a gestão de Josimey Costa, por sugestão dela junto ao reitor da época, professor Ivonildo Rego, voltei à direção-geral do NUTE/TV-U, sempre buscando amparo no conhecimento e no apoio do meu amigo Arnon de Andrade.
Depois disso, tive a oportunidade de convidar Arnon para participar de LIVES, na época da pandemia, para que ele conversasse com as pessoas sobre as questões primordiais que envolviam aquele momento crucial de isolamento de todos.
Com o passar do tempo, ele aposentado e eu também, pouco nos víamos. Mas sempre nos comunicávamos e ele adquiria meus livros infantis para presentear seus netos e netas.
O Rio Grande do Norte inteiro perde muito com a partida de Arnon, que foi um dos grandes entusiastas da criação do Centro de Educação na UFRN e um dos batalhadores e responsáveis pela consolidação do programa de pós-graduação em Educação nessa mesma instituição.
Eu me lembro também que na celebração dos 50 Anos da UFRN, eu e ele fomos os dois professores do Departamento de Educação que foram agraciados com medalhas de honra ao mérito pelas contribuições à universidade ao longo de todo aquele tempo.
Arnon sempre teve ideias muito claras a respeito da importância da educação na vida das pessoas.
Todos nós que tivemos o privilégio de conhecê-lo de perto, sabemos quanta falta ele fará, pois era uma pessoa arguta no pensamento, ágil na percepção das questões e de muito bom senso ao apontar soluções.
Além disso, um grande amigo e sei também do enorme amor, carinho e cuidados que sempre teve pela família.
Imagino a grande dor de sua esposa Iraci e dos seus filhos Ion de Andrade, Iésu de Andrade, das noras e de netos e netas. A todas e todos da família deixo aqui o meu abraço solidário nessa hora de tristeza e dor.
Saibam que Arnon deixa uma marca indelével na vida de cada um de nós que o conhecemos e com ele convivemos. A ele prestamos o nosso mais carinhoso tributo.
Comentários