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Categoria: Internacional

Israel resgata corpos de seis reféns em Gaza, executados pouco antes da chegada dos israelenses

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Por Deutsche Welle 01/09/2024 • 06:30 • Atualizado em 01/09/2024 • 06:30 – O Exército de Israelense confirmou neste domingo (01/09) ter recuperado os corpos de seis reféns em um túnel subterrâneo na área de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Eles teriam sido executados pouco antes da chegada dos israelenses. Entre os mortos, estava jovem americano-israelense que se tornou um dos reféns mais famosos do Hamas. OMS inicia vacinação contra pólio no território.

Os mortos, todos feitos reféns em 7 de outubro durante o ataque do Hamas, pertencem a quatro homens e duas mulheres, tendo sido identificados como Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino.

Assim, cai para 97 o número de pessoas ainda mantidas em cativeiro, das 251 sequestradas em 7 de outubro. Dessas, pelo menos 33 estão confirmadas como mortas.

O porta-voz militar Daniel Hagari disse que os seis reféns teriam sido mortos pelo Hamas pouco antes de as forças chegarem até eles, de acordo com uma investigação inicial. Seus corpos foram encontrados em um túnel na cidade de Rafah, no sul de Gaza, a cerca de um quilômetro de onde o refém Kaid Farhan al-Qadi, de 52 anos, foi encontrado vivo na semana passada, segundo Hagari.

“Quem assassina reféns não quer acordo”

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que Israel não descansará até capturar os responsáveis pela morte dos seis reféns.

Em nota, ele afirmou que seu país está se empenhando por um acordo para libertar os reféns restantes e garantir a segurança de Israel. “Quem quer que assassine reféns – não quer um acordo”, disse Netanyahu.

No sábado, por volta das 23h (horário local), o Exército confirmou ter encontrado “vários corpos durante os combates” em Gaza e disse que “as tropas continuam a operar na área e a realizar um processo de extração e identificação”.

“Um acordo para o retorno dos reféns está sendo discutido há mais de dois meses. Se não fosse por atrasos, sabotagem e desculpas, aqueles cujas mortes soubemos esta manhã provavelmente ainda estariam vivos”, reagiu o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, organização que representa os familiares dos sequestrados e que anunciou manifestações neste domingo em Jerusalém e Tel Aviv.

Americano-israelense entre os mortos

Entre os mortos, muitos na casa dos 20 anos, está o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, de 24 anos, nascido na Califórnia e que se tornou um dos mais conhecidos reféns do Hamas. A família confirmou sua morte em uma mensagem no Facebook. O presidente dos EUA, Joe Biden, enviou suas condolências em um comunicado.

Em 7 de outubro, Hersh participou do festival de música Universo Paralello – Supernova, onde foi sequestrado e ferido, forçado a usar um torniquete e teve uma de suas mãos amputada, conforme visto nos vídeos do ataque.

Há apenas quatro meses, em um vídeo divulgado pelo Hamas em 24 de abril, Hersh foi visto em boa saúde, lendo para a câmera uma mensagem para Benjamin Netanyahu, afirmando que o governante não faz o suficiente para libertar os reféns.

Sua família também é uma das mais ativas na luta pelo retorno dos prisioneiros. Em novembro, sua mãe, Rachel, foi um dos 12 membros da família que se reuniu com o papa Francisco no Vaticano, e ambos os pais sempre falaram sobre a urgência de se chegar a um acordo de cessar-fogo.

“Hersh, estamos trabalhando dia e noite e nunca vamos parar”, reiterou Rachel Goldberg-Polin em 29 de agosto, quando a comitiva de parentes dos refugiados esteve no Vaticano.

FONTE: BAND.COM

Hamas está perdendo controle da administração de Gaza, diz Israel

GAZA CONTINUA SOB FORTE BOMBARDEIO  (MAHMUD HAMS / AFP)

Mais de um mês após o início da guerra entre Israel e o Hamas, o grupo radical islâmico está perdendo o controle sob a Faixa de Gaza, de acordo com o governo israelense.

Milhares de palestinos fugiram do norte da Faixa de Gaza na quarta-feira (8), viajando quilômetros a pé através do território devastado, num êxodo crescente motivado pela intensificada operação terrestre e aérea de Israel. Fluxos de pessoas – mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência – percorreram a rua Salah Eddin, uma das duas autoestradas norte-sul em Gaza, ao longo de um corredor de evacuação anunciado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).

Uma adolescente comparou o movimento de massas à “Nakba”, ou catástrofe, o termo árabe para a expulsão dos palestinos das suas cidades durante a fundação de Israel.

Foi o quinto dia consecutivo que as FDI abriram uma janela de evacuação, e o número de pessoas que fogem para o sul tem aumentado a cada dia.

A ONU disse que 2.000 fugiram para o sul no domingo, aumentando para 15.000 na terça-feira. O governo israelense disse que 50 mil habitantes de Gaza viajaram pelo corredor de evacuação na quarta-feira.

Esse número não pôde ser verificado de forma independente, mas um jornalista da CNN presente no local disse que o número de saídas era maior do que na terça-feira.

Israel tem intensificado a sua ofensiva dentro da Faixa de Gaza, após os ataques de 7 de outubro que deixaram 1.400 mortos em Israel.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou na terça-feira que as tropas das FDI estavam no “coração da cidade de Gaza” e visando a infraestrutura e os comandantes do Hamas. Não está claro onde exatamente Israel está lutando.

“Gaza é o maior reduto terrorista que a humanidade já construiu. Esta cidade inteira é uma grande base terrorista. No subsolo, eles têm quilômetros de túneis que conectam hospitais e escolas”, disse Gallant. “Continuamos a desmantelar essa capacidade.”

As FDI bombardeiam Gaza há semanas, dizendo que atingiu 14.000 alvos terroristas no território densamente povoado.

Um homem que não forneceu o seu nome disse a um jornalista da CNN no sul de Gaza que ele e os seus vizinhos viveram “dias horríveis”. Ele disse que eles deixaram sua casa no norte de Gaza e se mudaram várias vezes, mas que era impossível escapar dos ataques aéreos.

“Esta guerra não deixou nada seguro – nem igrejas, nem mesquitas, nem nada. Hoje largaram o panfleto ordenando que saíssemos para a suposta área segura. Agora já ultrapassamos esta área de Wadi Gaza e ainda ouvimos bombardeamentos. Não há lugar seguro em Gaza.”

“Somos sete famílias. Todas as nossas casas desapareceram. Não sobrou nada. Não podíamos levar nada – nem roupas, nem água, nada. O caminho até aqui foi muito difícil. Se algo cair, você não poderá pegá-lo. Você não tem permissão para desacelerar. Cadáveres por toda parte.”

Baraa, uma menina de 16 anos, disse que já caminhava há muito tempo.

“Parecia a Nakba [catástrofe] de 2023”, disse ela, usando o termo árabe para a expulsão dos palestinos das suas cidades durante a fundação de Israel.

“Passamos por pessoas que foram despedaçadas, cadáveres. Caminhamos ao lado de tanques. Os israelenses nos ligaram e pediram às pessoas que tirassem a roupa e jogassem seus pertences. As crianças estavam muito cansadas porque não havia água.”

A CNN perguntou às FDI sobre a alegação de que os evacuados foram obrigados a tirar roupas e se livrar de pertences.

“Fomos alvo de fortes bombardeios e não tivemos escolha a não ser deixar nossa área”, disse Hani Bakhit. “Acabamos usando carroças puxadas por burros porque não havia carro, combustível ou água potável. Nada nos resta. Eles forçaram-nos a sair, cortando todos os recursos disponíveis”, disse ele, referindo-se às forças israelenses.

“Pessoas que não têm nada a ver com a resistência estão sendo bombardeadas e por isso fogem para o sul”, disse Khader Hamad. “São todas crianças, recém-nascidos, mulheres.”

As pessoas carregavam poucos pertences nos braços ou nas costas. Alguns sentaram-se em carroças puxadas por burros. Na terça-feira, alguns puderam ser vistos carregando bandeiras brancas e segurando documentos de identidade.

“As carroças puxadas por burros são o único meio de transporte que resta”, disse Abu Ida. “Não sobra energia solar nem combustível para os carros, mas também quem tem carro tem medo de usá-los. Não consigo andar porque tenho diabetes, não tenho como andar com os pés.”

Uma mulher que não forneceu seu nome disse que “estamos sendo destruídos”.

“Ninguém se importa conosco. Talvez estejamos seguros agora, mas não tenho certeza sobre aqueles que ainda estão para trás. Não sei onde está minha família. Meus irmãos estão atrás de mim. Por medo, não consegui olhar para trás. Nem direita, nem esquerda.”

“Viemos do Al Shifa [Hospital] e vimos mortes no caminho. Cadáveres, destruição por toda parte.”

FONTE: CNN Brasil

VERGONHA: Simpatia de Lula e do PT pelo Hamas pode estar dificultando repatriação de brasileiros sob fogo cruzado em Gaza

LULA NÃO ACHA QUE O HAMAS É GRUPO TERRORISTA (crédito: Reprodução/YouTube SBT )

(Da redação do BLOG DO FM) – Embora nenhuma autoridade diplomática fale abertamente sobre o assunto, a simpatia do presidente Lula da Silva, do PT e de seus aliados de esquerda pelo grupo terrorista Hamas pode estar dificultando o processo de repatriação dos 34 brasileiros que se encontram sem alimentação, sem medicamentos e sob fogo cruzado na Faixa Gaza. Como já foi fartamente enfatizado pela imprensa nacional e internacional, os brasileiros não foram incluídos em nenhuma das quatros listas de cidadãos de variadas nacionalidades que receberam autorização de para deixar Gaza através da passagem de Rafah, que dá acesso ao Egito.

A posição velada de Lula da Silva pró Hamas pode ter acrescentado um ingrediente político nas difíceis negociações que o Itamaraty empreende para trazer para casa os cidadãos do Brasil.

Expressivos órgãos de imprensa já externaram essa simpatia Pró-Hamas do governo esquerdista do Brasil. No último sábado, dia 4, por exemplo, o renomado colunista Cláudio Humberto destacou que “a atitude irresponsável do governo petista excluiu o Brasil das tratativas para liberar os 34 brasileiros que estão na fila para deixar a região”.  

O colunista avalia que o fascínio pelo Hamas explica fracasso de Lula: “Classificado de “anão diplomático” por um porta-voz israelense durante o governo Dilma Rousseff, o Brasil do PT tem mantido relações hostis com Tel Aviv. Arruinada de vez após os ataques do Hamas, quando o governo Lula ficou no lado errado da História, recusando-se a condenar as atrocidades e até a citar a organização terrorista, mesmo com execução covarde de três brasileiros entre 260 jovens que se divertiam. Apesar da guerra, a simpatia de Lula pelo Hamas foi percebida em Israel”, disse o profissional de imprensa.

No último dia 23 de outubro, segundo trecho de uma matéria publicada no “Estadão”,  o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, ao responder uma pergunta de Cláudio Humberto sobre a postura do Brasil foi taxativo: “Temos diferença de opiniões e de definições. Nós pensamos que matar crianças num tiro na cabeça, estuprar mulheres e matar civis nas casas deles, nós pensamos que não tem outra palavra fora do terror para isso. O Itamaraty pensa diferente.”

De acordo com a CNN Brasil, na sexta-feira, dia 27 de outubro, Lula afirmou que o Brasil não reconhece o Hamas como organização terrorista, seguindo a visão da Organização das Nações Unidas (ONU), mas que o país “vê as ações do grupo radical islâmico como atos terroristas”.

Vale lembrar que em 31 de outubro de 2022,  o site oficial do Hamas (que pode ser lido em língua árabe ou em inglês) publicou uma nota congratulando Lula pela vitória contra Bolsonaro nas urnas. 

Enquanto o PT e aliados de lula da esquerda fazem manifestações pelo Brasil afora em favor da Palestina e do Hamas, os cidadãos brasileiros ficaram de fora pela 4ª vez da lista de estrangeiros autorizados por Israel a deixar Gaza, segundo uma nova lista, divulgada neste sábado pela embaixada do Brasil na Palestina.

Brasileiros ficam de fora de quarta lista de liberados da Faixa de Gaza -  Mundo - Diário do Nordeste
Movimentação no portão da passagem de fronteira de Rafah com o Egito, no sul da Faixa de Gaza
Foto: Said Khatib/ AFP

Nesta nova leva de estrangeiros, 599 foram autorizados a deixar o país. A nova lista inclui 386 cidadãos dos Estados Unidos, 112 do Reino Unido, 51 da França, e 50 da Alemanha.

Matéria publicada pela Revista Oeste, em 10 de outubro, destaca em sua manchete: “Viva o Hamas”: militantes de esquerda fazem ato em Brasília com ataques a Israel. O site Brasil de Fato, neste sábado, dia 04, revelou também que “nos bastidores do governo federal já se fala em possível retaliação de Israel”.

Enquanto brasileiros permanecem convivendo com a escalada da violência, desde quarta-feira, dia 1º, civis estão sendo liberados para deixar a Faixa de Gaza pela passagem de Rafah. A fronteira foi aberta por acordo entre Israel, Egito e o Hamas para a retirada de pessoas gravemente feridas, estrangeiros e portadores de dupla nacionalidade.

Eis a relação das outras liberações: 

1ª lista: cerca de 480 estrangeiros;

2ª lista: 576 estrangeiros;

3ª lista: 571 estrangeiros;

4ª lista: 599 estrangeiros.

Um detalhe: no grupo de 34 brasileiros que esperam pela liberação, metade é composto por crianças.

Ataque israelense mata familiares de Mohammed Deif, líder do Hamas

Bombardeios atingem a Faixa de Gaza
REPRODUÇÃO / CNN BRASIL – BOMBARDEIOS ATINGEM A FAIXA DE GAZA

O grupo palestino Hamas afirma que ataques aéreos israelenses atingiram na noite desta terça-feira (10) a casa da família de Mohammed Deif, líder do braço militar do Hamas e responsável pela  ofensiva do último sábado (7), que deu início à guerra.

À agência Associated Press, o alto funcionário do Hamas Bassem Naim confirmou que o ataque matou o pai, o irmão e pelo menos dois outros familiares de Deif. O bombardeio israelense aconteceu na cidade de Khan Younis, ao sul da Faixa de Gaza.Publicidade

O jornal local Times of Israel afirma, ainda, que morreram o irmão, o filho e uma neta de Deif.

Mohammed Deif é um líder do Hamas procurado há anos pelo exército de Israel, e atualmente seu paradeiro é desconhecido. Longe da internet, sua última foto pública é de 1996, o que faz com que muito mistério ronde em torno da sua figura.

Deif, que está na lista de terroristas dos Estados Unidos, já teria perdido um olho e uma parte do braço durante tentativas de assassinato israelenses. Localmente, há quem diga que ele usa uma cadeira de rodas.

No último sábado, quando o Hamas fez um ataque surpresa a Israel, a voz de Deif tomou conta das rádios de Gaza. “À luz dos crimes contínuos contra o nosso povo, à luz da orgia da ocupação e da sua negação das leis e resoluções internacionais e à luz do apoio americano e ocidental, decidimos colocar um fim a tudo isto”, disse ele.

Funeral de brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, morta em ataque do Hamas, gera comoção em Israel

Bruna Valeanu estava em um rave no dia em que o Hamas invadiu Israel
Bruna Valeanu estava em um rave no dia em que o Hamas invadiu Israel
REPRODUÇÃO REDES SOCIAIS/INSTAGRAM – @BRUVALEANU_

O corpo da brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, foi enterrado na tarde desta terça-feira (10), em Israel. Ela é a segunda vítima brasileira do ataque do grupo radical islâmico Hamas. Além de pessoas próximas, vários israelenses compareceram ao funeral, mesmo sem conhecer a jovem, em uma demonstração de solidariedade. O embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, também esteve presente.

Bruna e a família são do Rio de Janeiro. A jovem tinha dupla nacionalidade, era brasileira-israelense. Ela participava do festival de música eletrônica que foi interrompida pelo grupo radical.

O ex-conselheiro de Mídia Internacional da presidência de Israel Eylon Levy divulgou em suas redes sociais uma foto com vários carros enfileirados no trajeto até o cemitério.

“A caminho do funeral de uma jovem brasileira assassinada no festival de musical. Foi enviada uma mensagem pedindo que estranhos comparecessem porque ela quase não tem família aqui. Há uma fila de 2 quilômetros saindo da entrada do cemitério”, disse em publicação escrita em inglês.

O funeral aconteceu às 21h30 desta terça-feira — 15h30, no horário de Brasília —, no Yarkon Cemetery, em Petah Tikva.

FONTE: PORTAL CNN BRASIL

Exército de Israel diz que há brasileiros entre sequestrados pelo Hamas em Gaza

Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel
JONATHAN CONRICUS, PORTA-VOZ DAS FORÇAS DE DEFESA DE ISRAELREPRODUÇÃO/X

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Jonathan Conricus, confirmou, nesta quarta-feira (11), em um vídeo publicado nas redes sociais, que há brasileiros entre os sequestrados pelo Hamas. Segundo ele, diversos reféns têm dupla nacionalidade.

“Dezenas de israelenses foram capturados pelo Hamas e estão em Gaza, muitos deles com dupla nacionalidade. Então isso não é problema apenas de Israel, é algo que preocupa diversos países do mundo. Nós temos americanos, ingleses, franceses, alemães, italianos, brasileiros, argentinos e mais”, disse.

“Essas são as pessoas, os civis, que Hamas levou até Gaza e são mantidos como reféns”, acrescentou.

Segundo as autoridades israelenses, o grupo extremista islâmico mantém 150 pessoas reféns desde o ataque surpresa no sábado (7). O Hamas afirmou que mantém mais de 100 prisioneiros.

FONTE: CNN BRASIL

VERGONHA: Embaixador de Israel ataca o governo Lula por posição diante da guerra no Oriente Médio

O presidente Lula e os ataques a Israel feitos pelo Hamas
O PRESIDENTE LULA E OS ATAQUES A ISRAEL FEITOS PELO HAMAS (FOTO: REUTERS)

O embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, expressou sua expectativa por uma posição mais contundente do governo brasileiro em relação ao conflito na Faixa de Gaza e à condenação do grupo Hamas como organização terrorista. Em entrevista à revista VEJA, Zonshine enfatizou a necessidade de uma condenação inequívoca, sem ressalvas.

“Como um país de relevância na arena internacional e atualmente exercendo a presidência do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil está diante de decisões difíceis, nem sempre populares. Esperamos que o Brasil lidere de maneira equilibrada e correta. Recebemos declarações de apoio de países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Itália e Alemanha, condenando de forma mais enfática as ações do Hamas. É hora de agir com base na humanidade, deixando de lado política e ideologia”, disse ele.

“Após o choque inicial e as cenas difíceis que testemunhamos, como sequestros e atrocidades envolvendo crianças, o que o governo brasileiro fez não pareceu suficientemente enfático. Acredito que as autoridades brasileiras deveriam reavaliar suas posições e ações em relação a esse assunto”, acrescentou.

Embora o diplomata tenha cobrado adesão às posições de Israel, o Brasil condena os ataques a civis em Israel e a ocupação ilegal de territórios palestinos .O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira que a posição do Brasil em relação ao conflito entre Israel e Hamas, iniciado no fim de semana, é de que os atos violentos devem ser interrompidos e deve haver uma cessação de hostilidades. “Evidentemente que nós condenamos as violências, o derramamento de sangue, mas achamos que, sobretudo estando o Brasil na presidência do Conselho de Segurança (da ONU) neste mês, tem que trabalhar para que haja um entendimento, uma discussão”, acrescentou o chanceler, que está em viagem ao Camboja, em entrevista gravada para o programa Voz do Brasil.

FONTE: COM INFORMAÇÕES DO PORTAL BRASIL 247

Avião cai em rua da Malásia e mata passageiros a bordo e motoristas em terra; vídeo

Bombeiros e resgate inspecionam o local do acidente de um avião na Malásia

Um avião caiu em uma rua no estado de Selangor, na região central da Malásia, matando ao menos dez pessoas, afirmou a polícia local na manhã desta quinta-feira (17). De acordo com o relato inicial das autoridades, oito pessoas que estavam a bordo e dois motoristas que passavam pelo local no momento da queda morreram.

“Por enquanto, eu posso afirmar que ao menos 10 pessoas morreram no acidente. Dois motoristas que passavam pelo local, um em um carro e outro em uma moto, também morreram, junto das oito pessoas no avião — disse o chefe da polícia local, Mohamad Iqbal Ibrahim, em entrevista à AFP.

A autoridade de aviação civil da Malásia informou, em um comunicado, que o avião transportava seis passageiros e dois tripulantes. Ele partiu do Aeroporto Internacional de Langkawi e seguia para o Aeroporto Sultan Abdul Aziz Shah.

“O primeiro contato feito pela aeronave com a Torre de Controle de Tráfego Aéreo de Subang foi às 14h47 (3h47 em Brasília) e a autorização de pouso foi dada às 14h48”, de acordo com o comunicado, citado pela rede americana CNN.

Minutos depois, a torre de controle teria observado a fumaça após a queda do avião, mas não recebeu nenhum pedido de socorro.