A maior medalhista do Brasil na história! Rebeca Andrade conquistou nesta segunda-feira (5) a medalha de ouro no solo na Olimpíada de Paris 2024 e se tornou a atleta mais condecorada do país em Jogos Olímpicos.
Com seis pódios olímpicos, quatro deles nesta edição da Olimpíada, Rebeca ultrapassa Robert Scheidt e Torben Grael.
Em uma apresentação sólida, embalada por uma mistura das canções “End of Time”, de Beyoncé, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, a brasileira se apresentou com uma dificuldade de 5.900 e uma execução de 8.266, registrando uma nota de 14.166.
Com a final no solo, Rebeca encerrou a sua participação em Paris 2024 com quatro medalhas: o bronze por equipes, a prata no individual geral, uma outra prata, no salto.
Quatro jovens judocas potiguares de 13 a 15 anos estão enfrentando um desafio que vai além do tatame. Classificadas para o Campeonato Brasileiro de Judô, que será realizado em Curitiba (PR) nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, essas atletas talentosas enfrentam a dura realidade da falta de apoio financeiro para garantir sua participação.
Entre elas, está uma jovem promissora que, apesar de todas as adversidades, mantém vivo o sonho de se destacar no esporte. Órfã, ela enfrenta diariamente as dificuldades de custear sozinha seu treinamento e participação em competições. Seu talento e determinação são evidentes, mas sem a ajuda necessária, seu caminho para o campeonato está ameaçado.
O professor Kadic Rocha, um verdadeiro herói para essas atletas, dedica-se incansavelmente a proporcionar dignidade e apoio a cada uma delas. Ele sabe que o esporte pode transformar vidas, e luta diariamente para manter viva a chama da esperança em seus alunos. Contudo, neste momento, até mesmo seu esforço incansável não é suficiente. Ele precisa da ajuda da sociedade.
Este é um chamado para todos aqueles que acreditam no poder do esporte e na importância de apoiar nossos jovens talentos. As quatro judocas precisam de patrocínios e doações para cobrir os custos de viagem, hospedagem, alimentação e uniformes para o Campeonato Brasileiro. Cada contribuição, por menor que seja, faz uma grande diferença na vida dessas atletas e pode ser o impulso necessário para que elas alcancem seus sonhos.
Uma semana depois da abertura oficial, chegou, enfim, a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. No começo da tarde desta sexta-feira 2, Beatriz Souza superou a israelense Raz Hershko e foi campeã na categoria +78kg do judô feminino.
Antes de vencer a final, Beatriz Souza tinha vencido três lutas. Primeiro, derrotou a nicaraguense Izayana Marenco após ippon com poucos segundos. Depois, levou a melhor sobre a sul-coreana Kim Hayun em duelo eletrizante. Na sequência, foi algoz da francesa Romane Dick.
A ginasta brasileira Rebeca Andrade fez história mais uma vez nas Olimpíadas ao garantir a medalha de prata no individual geral, nesta quinta-feira (1º), em Paris. Após o resultado, porém, a atleta anunciou que este pódio foi o seu último na categoria.
“Exige muito do meu corpo [o individual geral], principalmente das minhas pernas, dos meus joelhos e de tudo mais. Eu falo que o futuro a Deus pertence. Vai que, do nada, se der um ‘tchan’ na minha cabeça, se meu corpo melhorar, eu mude de ideia”, afirmou a brasileira de 25 anos, a jornalistas, após competir.
Apesar de “bater na trave” da medalha de ouro, que acabou ficando com a americana Simone Biles, Rebeca garantiu que deixa a categoria satisfeita pelo que fez e pelo resultado que conquistou.
“Eu queria muito que hoje fosse uma competição especial para mim e foi. Porque, para mim, foi o meu último individual geral”, declarou ela.
No individual geral, os atletas fazem uma performance em cada um dos quatro aparelhos da Ginástica Artística: o salto, o solo, a trave de equilíbrio e as barras assimétricas. O pódio é formado pelas três competidoras que tiverem a maior pontuação na soma dos exercícios.
Rebeca já alcançou o lugar mais alto do pódio no individual geral, ao vencer a categoria no Mundial de Ginástica Liverpool-2022.
Maior medalhista
Com a prata, Rebeca tornou-se a maior medalhista feminina brasileira das Olimpíadas, com quatro pódios: 2º lugar nos individuais gerais de Tóquio-2020 e Paris-2024, o bronze por equipes nesta edição e o ouro no salto, nos últimos Jogos.
Antes, a judoca Mayra Aguiar ocupava o posto, com três bronzes: em Londres-2012, Rio-2016 e no Japão. Nesta edição, a atleta acabou eliminada na primeira luta, nesta quinta.
Rebeca comentou o feito e disse se sentir honrada por alcançar um patamar tão alto e marcado seu nome na história do país.
“É uma honra. Sabemos o quanto a gente incentiva crianças, adolescentes, adultos com as nossas histórias. Chegar aqui e mostrar mais uma vez que é possível, que a gente consegue, é fazer todo mundo continuar acreditando. Eu acho que o esporte é isso, mostrar que você é capaz”, afirmou ela.
Em duelo de brasileiros nas quartas de final do surfe masculino nas Olimpíadas de Paris, melhor para Gabriel Medina. Após uma série de adiamentos devido às más condições climáticas em Teahupo’o, no Taiti, Medina e João Chianca, o “Chumbinho”, se enfrentaram nesta quinta-feira (1º/8), e Gabriel avançou à semifinal.
Medina dominou o duelo. Com um total de 14.77 pontos (8.10+6.67), Medina foi superior, contra um total de 9.33 (4.83+4.50) e se garantiu na próxima fase da competição. Medina teve um começo melhor que o compatriota e tratou de aproveitar as raras boas ondas na prova.
João tentou correr atrás do prejuízo, mas não conseguiu tirar a desvantagem em relação ao tricampeão mundial, que acabou avançando à próxima fase.
Em meio à polêmica envolvendo a participação da boxeadora argelina Imane Khelif nas Olimpíadas, o Comitê Olímpico da Argélia (COA) se pronunciou. A entidade negou que a pugilista seja transexual e acusou veículos de imprensa estrangeiros de “difamação”. Entretanto, a organização não justificou o motivo de sua atleta ter falhado no teste de gênero do ano passado, nem explicou quais são as condições biológicas da jovem que podem lhe dar vantagem sobre outras mulheres.
– O COA condena veementemente a difamação e a perseguição antiéticas à nossa estimada atleta, Imane Khelif, com propaganda infundada de certos meios de comunicação estrangeiros. Tais ataques à sua personalidade e dignidade são profundamente injustos, especialmente enquanto ela se prepara para o auge da sua carreira nos Jogos Olímpicos. O COA tomou todas as medidas necessárias para proteger a nossa campeã – disse a entidade em nota enviada à BBC News.
Khelif e Lin Yu-ting, de Taiwan, foram desclassificadas no Campeonato Mundial Feminino do ano passado por não cumprirem os critérios de elegibilidade, reprovando nos testes de gênero. O evento foi organizado pela Associação Internacional de Boxe (IBA), cujo presidente afirmou que testes de DNA comprovaram que as atletas “tinham cromossomos XY (masculinos) e foram, portanto, excluídas dos eventos esportivos”.
O Cômite Olímpico Internacional (COI), por outro lado, decidiu autorizar a participação de ambas as atletas nas Olimpíadas de Paris de 2024, afirmando que elas se enquadram nas regras pré-estabelecidas.
– Esses atletas já competiram muitas vezes durante muitos anos, eles não chegaram de repente, eles competiram em Tóquio – declarou Mark Adams, porta-voz do COI.
Além disso, a entidade suspendeu a IBA em 2019 por suspeita de “manipulação de resultados”. Dessa forma, a organização de boxe não participou dos preparativos para os Jogos Olímpicos.
Em comunicado divulgado nesta quarta (31), a IBA afirmou que Khelif e Lin foram desqualificadas para “manter o nível de justiça e máxima integridade da competição”. Também relatou que elas não foram submetidas meramente a um exame de testosterona, mas sim a um teste bioquímico “separado e reconhecido, cujos detalhes permanecem confidenciais”.
– Este teste indicou conclusivamente que ambas as atletas não atendiam aos critérios de elegibilidade exigidos e tinham vantagens competitivas sobre outras competidoras femininas – completou a IBA.
ENTENDA
A luta entre a boxeadora italiana Angela Carini e a pugilista supostamente transexual Imane Khelif nas Olimpíadas de Paris 2024, nesta quinta (1º), durou somente 46 segundos. Isso porque Carini abandonou a disputa pela categoria de até 66kg do boxe feminino relatando dores intensas no nariz após dois socos da adversária. Na ocasião, a italiana de 25 anos atirou seu capacete ao chão e disparou “isso é injusto”, antes de deixar o ringue.
Aos 30 segundos de luta, Carini chegou a ir até seu treinador para consertar o capacete, mas ao retornar à disputa, ela decidiu parar de vez. O oficial da luta segurou a mão das duas pugilistas e ergueu a de Khelif no ar declarando-a vencedora, mas a italiana retirou a sua e caiu de joelhos, aos soluços.
Segundo informações do Daily Mail, após a partida, a atleta italiana desabafou dizendo à imprensa que, embora esteja acostumada a sofrer, ela nunca levou um soco tão forte em sua vida.
– Estou acostumada a sofrer. Nunca levei um soco assim, é impossível continuar. Não sou ninguém para dizer que é ilegal. Entrei no ringue para lutar. Mas não senti mais vontade depois do primeiro minuto. Comecei a sentir uma dor forte no nariz. Não desisti, mas um soco doeu demais, e então falei “chega”. Vou embora de cabeça erguida – declarou.
Carini afirma que sua desistência da luta não foi um protesto contra a liberação que permitiu Khelif competir na categoria feminina, mas destacou que sua situação deve ser considerada pelas Olimpíadas.
– Eu não perdi hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sou uma mulher madura. O ringue é a minha vida. Sempre fui muito instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a maturidade de parar – afirmou a atleta.
Após o jogo do Brasil contra a Espanha na última quarta-feira 31, a lateral potiguar Antônia Silva sofreu uma fratura na fíbula da perna esquerda e está fora dos Jogos Olímpicos de Paris. A lesão foi diagnosticada em exame após a partida.
Durante o jogo, a jogadora sofreu uma fratura na fíbula da perna esquerda depois de um trauma direto. De acordo com a CBF, ao realizar exame físico no campo, não foi identificada crepitação ou outros sinais sugestivos de fratura.
A CBF informou que, após a partida, a atleta foi submetida a exames de imagem que confirmaram o traço de fratura sem desvio, não sendo necessária interferência cirúrgica. Antônia continuará em tratamento com o Departamento Médico da Seleção Brasileira até o final da competição.
A Seleção Brasileira avançou de fase e joga as quartas de final, no sábado 3, às 16h, contra as anfitriãs francesas. Além da defensora potiguar, o Brasil terá a baixa de Marta, que cumpre suspensão pela expulsão contra a Espanha.
Não vai ser nesta quarta-feira que Gabriel Medina e João “Chumbinho” Chianca vão atrás de medalhas para o surfe brasileiro na Olimpíada de Paris-2024. O Comitê Olímpico Internacional (COI) adiou mais uma vez o início das quartas de final no masculino devido ao mau tempo no Taiti.
Inicialmente, as baterias das quartas de final estavam previstas para iniciar às 14 horas (horário de Brasília) da terça-feira, mas foram adiadas depois da praia de Teahupo’o ser fechada para a prática do surfe.
A expectativa é que as disputas das quartas de final, semifinal e final do surfe masculino sejam marcadas para quinta-feira, dia 1º de agosto, embora a previsão do tempo em Teahupo’o indique uma melhora considerável na formação das ondas a partir de sexta
Depois da eliminação de Filipe Toledo nas oitavas de final, Gabriel Medina e Chumbinho são os brasileiros vivos na disputa por medalhas olímpicas. Os dois se enfrentam por uma vaga nas semifinais.
Se o masculino foi novamente adiado, o feminino está mantido para essa quarta-feira. As baterias das oitavas de final estão programadas para acontecerem a partir das 19h (horário de Brasília), 12h no horário local.
Tatiana Weston-Webb vai enfrentar Caitlin Summers, dos Estados Unidos, por uma vaga nas quartas, enquanto Tainá Hinckel e Luana Silva duelam entre si para decidir quem avança à próxima fase.
Essa é a segunda vez que o surfe está presente no calendário dos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, Ítalo Ferreira conquistou a medalha de ouro para o Brasil no masculino, mas ele não obteve a classificação necessária para disputar os Jogos de Paris-2024.
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