20 de março de 2025 às 09:30
20 de março de 2025 às 07:36
FOTO: JOSÉ ALDENIR
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), confirmou que há um “desejo do presidente Lula” e do PT Nacional para que ela dispute uma vaga no Senado em 2026. Em entrevista ao programa Cenário Político, da TCM, ela afirmou que o assunto está sendo discutido com “muito carinho”, mas ressaltou que, no momento, seu foco permanece na gestão do Estado. “Estou com muito entusiasmo, muita motivação e muita confiança, cuidando da gestão”, disse.
Fátima também reforçou o apoio ao secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, o Cadu, como candidato do PT ao Governo do Estado em 2026. “O nome de Cadu está colocado, uma discussão dentro do PT que está unido”, afirmou. Ela mencionou a possibilidade de uma dobradinha com o vice-governador Walter Alves (MDB), caso ele opte pela reeleição, ou de Cadu ser o candidato a governador.
Fátima destacou ainda a retomada de investimentos federais no estado após a eleição de Lula. “Os R$ 426 milhões que poderiam ter sido disponibilizados no governo federal anterior, se não fosse um governo que agisse por mesquinharia, foram liberados por Lula em um ano”, disse. Ela citou a conclusão da Barragem de Oiticica e a continuidade de obras como prioridades para o segundo semestre.
Sobre o reajuste do ICMS de 18% para 20%, a governadora explicou que a medida visa recompor perdas causadas por mudanças no governo Bolsonaro. “Aquela redução abrupta do ICMS da gasolina, combustível e energia causou um tombo de mais de R$ 1,7 bilhão nas nossas contas”, afirmou. Ela agradeceu a “sensatez” dos deputados estaduais pela aprovação da recomposição, que segue o exemplo de outros estados do Nordeste. “Com isso, esperamos ter mais estabilidade para cumprir nossas obrigações, como a valorização dos servidores e investimentos em segurança, saúde e educação”, disse.
Fátima Bezerra criticou a oposição, que classificou como “sem responsabilidade” e acusou de espalhar fake news. “Diferente da oposição, que fica tratando disso de manhã, de tarde e de noite, e alguns, inclusive, sem espírito público, naquela do quanto pior, melhor, uma oposição sem responsabilidade, nós que estamos no governo, antes de mais nada, temos a obrigação de governar. Então eu continuo focada em cuidar exatamente do Estado”.
A governadora reafirmou seu compromisso com a gestão do estado e com a construção de alianças para 2026, incluindo partidos como MDB, PSDB e PSD. “No momento oportuno, a governadora se pronunciará”, concluiu.
5 de março de 2025 às 11:15
5 de março de 2025 às 10:09
FOTO: DIVULGAÇÃO
O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, intensificou sua agenda política durante o Carnaval, ampliando articulações para consolidar seu nome como pré-candidato do PT ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026. Ele tem participado de encontros e reuniões com lideranças políticas para se tornar mais conhecido no estado.
Durante o período carnavalesco, Xavier percorreu municípios do Seridó. Em Currais Novos, reuniu-se com o prefeito Lucas Galvão, o ex-prefeito Odon Júnior e o deputado estadual Francisco do PT. No encontro, anunciou que o Governo do Estado investirá R$ 500 milhões na recuperação de 700 km de rodovias estaduais em 2025, incluindo a RN-041, que liga Currais Novos a Lagoa Nova.
Após a reunião, seguiu para Caicó, onde participou do tradicional “Bloco do Magão” e circulou pelo Carnaval da cidade ao lado de militantes petistas e da secretária estadual de Turismo, Marina Marinho.
Definição do nome
A escolha de Carlos Eduardo Xavier como nome do PT para a disputa ao governo ocorreu após a desistência do vice-governador Walter Alves, que era considerado o sucessor natural de Fátima Bezerra. Em reuniões realizadas nas últimas semanas, Walter indicou que não pretende disputar a eleição e que sua prioridade será a gestão estadual até o fim do mandato.
A articulação envolveu lideranças do PT, como Raimundo Alves e Adriano Gadelha, além do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira. O nome de Xavier foi aprovado pela cúpula petista e recebeu apoio do presidente Lula, que conta com a candidatura de Fátima Bezerra ao Senado em 2026.
Reconhecido por sua atuação técnica à frente da Secretaria da Fazenda, Xavier agora enfrenta o desafio de ampliar sua visibilidade entre os eleitores. A estratégia do PT prevê a intensificação das agendas políticas e a antecipação da pré-campanha para 2025.
14 de fevereiro de 2025 às 10:00
14 de fevereiro de 2025 às 09:43
FOTO: REPRODUÇÃO
Divaneide Basílio (PT) é candidata à reeleição. Em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa, dispõe seu nome ao Partido dos Trabalhadores para compor a nominata que pretende manter ou ampliar os espaços do PT na Casa. Presidente Municipal da sigla, Divaneide vê com naturalidade as articulações da oposição para a sucessão estadual em 2026, mas defende a importância do legado da governadora Fátima Bezerra (PT) como peça-chave para o futuro político do Rio Grande do Norte.
Em entrevista ao Diário do RN, a parlamentar afirmou que o partido deve debater internamente a melhor chapa, mas reconhece a possibilidade de Fátima concorrer ao Senado e do vice governador Walter Alves (MDB) assumir a cabeça da chapa governista.
Para Divaneide, a decisão de Fátima Bezerra de disputar o Senado, caso se confirme, faz parte de um percurso previsível na política. “É natural politicamente que seu nome seja apresentado para o Senado e que o vice-governador assuma”, afirmou. No entanto, ela evita cravar essa composição como definitiva. “Não tenho como afirmar que outra chapa seria em nosso bloco. Mas reforço o percurso natural e aposto no debate interno. Somos um partido com instâncias partidárias fortes”, defende.
Entretanto, o projeto do PT estadual é condicionado às articulações do PT nacional e, portanto, uma definição dependerá da outra. Para ela, esse alinhamento será essencial para a continuidade das políticas públicas no país e no RN. “Entendemos que são associados e que temos não só um legado, mas possibilidades reais de seguir ampliando o hall de direitos que iniciamos neste projeto de reconstrução do Brasil, vide a política de recursos hídricos que impacta sobremaneira no nosso estado, assim como a política de habitação com o “Minha Casa, Minha Vida”, o “Programa Pé-de-Meia’’ que passa a ser autorizado pelo TCU a pedido do presidente Lula e a federalização das estradas”, explica.
Sobre o arco de alianças para 2026, Divaneide afirma que o PT já parte de uma base sólida, mas não descarta a ampliação do grupo governista. “Dependemos de um conjunto de fatores. Mas somos já uma Federação e temos muitos aliados importantes. Acredito que temos um bom ponto de partida”, avalia.
Diante dos nomes que despontam na oposição – como os prefeitos Álvaro Dias (Natal) e Allyson Bezerra (Mossoró), além do senador Rogério Marinho (PL) – Divaneide vê as movimentações como naturais, mas acredita que a força do governo Fátima será determinante na disputa. “Temos até lá ainda uma caminhada e todo o legado produzido pelo governo Fátima certamente será força para garantir a sucessão nesse processo”, analisou.
A parlamentar reforça que, independentemente da configuração da chapa, a prioridade do PT é seguir fortalecendo políticas públicas de inclusão e desenvolvimento no RN. “Seguiremos ampliando os direitos conquistados neste projeto que transformou a vida dos potiguares”, concluiu.
REELEIÇÃO
A deputada também fez uma avaliação sobre a relação entre o Executivo estadual sob comando da governadora Fátima Bezerra e o Legislativo. Segundo ela, tem havido um avanço. “O legislativo tem um papel fundamental na aprovação de leis que fortalecem o hall de políticas públicas estaduais. A despeito das diferenças existentes, temos avançado nessa relação.
Os anúncios de ampliação de estradas, o reconhecimento das efetivas melhorias na segurança são exemplos de respostas concretas e que, são pautas centrais apresentadas pelo legislativo estadual como um todo”, ressalta.
Sobre seu mandato, o projeto é manter a cadeira para ampliar os projetos voltados para direitos humanos, educação e para benefício à zona rural. “Temos um conjunto de projetos em diversas áreas, que são centrais e estruturantes como a Rota da fé, a Política Estadual de Agricultura Urbana e Periurbana, a Política Estadual de ovinocaprinocultura, bem como projetos voltados para a escola como a ‘Semana da África na Escola’ e projetos que fortalecem a luta das mulheres como o ‘Dia Marielle Franco’ e a campanha permanente contra a misoginia, são exemplos de projetos de destaques já sancionados”, esclarece a deputada.
28 de janeiro de 2025 às 03:16
28 de janeiro de 2025 às 02:53
FOTO: DIVULGAÇÃO
Reeleito em outubro de 2024 com 9.785 votos, o vereador de Natal, Robson Carvalho (União Brasil) que exerce seu terceiro mandato, estará na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026.
Carvalho teve mais que o dobro de votos obtido na eleição anterior, a partir da luta em prol da causa animal e iniciativas voltadas para a juventude.
Em 2022, quando disputou uma cadeira na Assembleia, Robson Carvalho obteve 26.609 votos, sendo 14.716 votos em Natal.
27 de janeiro de 2025 às 03:05
27 de janeiro de 2025 às 04:34
FOTO: ELPÍDIO JUNIOR
O presidente da Câmara Municipal de Natal (CNM), vereador Eriko Jácome (PP), 40 anos, está no exercício do terceiro mandato consecutivo, mas pretende alçar vôos mais altos na politica do Rio Grande do Norte. Mesmo estando há um ano e oito meses das eleições de 2026, diz que vai disputar uma cadeira de deputado estadual ou federal.
Eriko Jácome segue os passos do tio e primo, o ex-vice-governador Antonio Jácome e o seu filho Jacó Jácome, que já exerceram mandatos na Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Eleito vereador em Natal pela primeira vez em 2016, quando obteve 2.577 votos e foi o 23º colocado entre os eleitos, foi reeleito em 2020, com 3.040 sufrágios, ficando em 17º lugar. No primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro do ano passado, saltou para 8.819, sendo o segundo mais votado, atrás do vereador Robson Carvalho (União), com 9.785 votos.
Eriko Jácome foi reeleito em 1º de janeiro presidente da CMN para o biênio 2025/2026, com 25 votos e quatro abstenções, depois de ter assumido o cargo em abril do ano passado, com a renúncia do então vereador e presidente Paulinho Freire (União) para concorrer e vencer, no segundo turno, a eleição de prefeito de Natal.
O senhor terá mais dois anos de gestão na presidência da Câmara Municipal de Natal, mas qual o balanço que faz do curto mandato de oito meses em 2024?
A gente trabalhou muito, fechando diversos convênios e um dos convênios que gosto de citar é o convênio feito com o ITEP, porque a gente cedeu parte do nosso anexo da Câmara para fazer RGs gratuitos diariamente, atingindo mais de 100 pessoas por dia. Também fizemos o primeiro concurso público para a contratação de servidores efetivos em todas as áreas administrativas da Câmara, e ainda ganhamos em novembro do ano passado, pela primeira vez, o Selo Ouro de Transparência do Tribunal de Contas do Estado (TCE), servindo como exemplo para diversas Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte e de outros estados. Também fizemos um trabalho em parceria com todos os 29 vereadores, desburocratizando a gestão e os serviços da Casa e contribuímos para que aprovássemos o novo Plano Diretor de Natal, trazendo um avanço para a nossa cidade. Acho que isso me credenciou para receber 25 votos de vereadores, que me reconduziram para mais dois anos de gestão como presidente do Poder Legislativo da capital do Estado.
O senhor também foi o segundo vereador mais votado nas eleições de 2024 em Natal, a que o senhor credita essa votação e sua reeleição ao cargo?
A esse trabalho voltado no combate ao câncer, muitos me conhecem a minha história, eu perdi minha mãe para o câncer, Desde então, a gente tem mais de 30 mil pessoas operadas, com retiradas de sinais, câncer de pele nódulos. Temos o projeto da carreta da qualificação profissional, levando mais de 50 cursos de nível técnico para diversas áreas em Natal e, sem sombra de dúvida, o nosso projeto do Saúde Bucal nos bairros, que começou com o trailer odontológico, com dois dentistas. Hoje já temos um ônibus com mais seis cabines odontológicas. E temos centenas de projetos de lei já em andamento na Câmara, fazendo com que Natal cresça, avance. e quando isso acontece, quem ganha é o natalense.
A Câmara Municipal reabre os trabalhos legislativos em fevereiro, o prefeito Paulinho Freire (União) já conversou com senhor sobre os projetos que o Executivo enviará à Casa?
Estamos tendo conversas diariamente. O Poder Executivo deve andar junto com o Poder Legislativo e Paulinho Freire é um prefeito que é meu amigo pessoal e eu não tenho dúvida que nesses próximos meses Natal vai mostrar um crescimento em todas as áreas.
Paulinho Freire não tem nem um mês no cargo de prefeito, mas já dá para ter uma avaliação de sua gestão?
Já dá para analisar pela troca do secretariado, a gente viu o potencial do secretariado de Paulinho, sem sombra de dúvida vai dar um show de gestão. E a nossa expectativa é a melhor possível, que Natal continue avançando, por exemplo, com as mais de 100 obras do ex-prefeito Álvaro Dias, mais que as capitais vizinhas.
Com relação ao concurso público, ainda resta chamar candidatos aprovados?
Vamos chamar todos, já chamamos 30% dos concursados aprovados e no decorrer desse ano, acreditamos que vamos chamar o restante. E ainda existe a possibilidade de novo concurso, por enquanto vai ser chamado o suficiente, a partir do estudo que foi feito, mas quando a Câmara crescer, podemos fazer um novo concurso para abraçar o maior número de pessoas.
Na sua opinião, qual o maior desafio a enfrentar na gestão municipal?
Paulinho Freire sabe da deficiência na saúde, não só em Natal, mas em todo o Brasil. Sem sombra de dúvida, a saúde e a educação vão ser os ponto estratégicos da administração do novo prefeito de Natal.
Todo politico almeja posições mais altas, qual é o seu projeto para daqui a dois anos?
Vou me candidatar a presidente da Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (Fecam-RN) agora, em fevereiro, caso se eleja, vou colocar o meu nome à disposição para um mandato na Assembleia Legislativa ou Câmara dos Deputados. Ainda não decidimos, vamos conversar com os nossos apoiadores, nossa equipe. E se for da vontade de Deus, nesses próximos meses, vamos decidir se vai ser federal ou estadual.
24 de janeiro de 2025 às 08:00
24 de janeiro de 2025 às 06:10
FOTO: REPRODUÇÃO
O ex-senador pelo Rio Grande do Norte e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates declarou que está à disposição do Partido dos Trabalhadores (PT) para disputar cargos eletivos nas próximas eleições, incluindo o Governo do Estado e o Senado Federal. Em entrevista à Rádio Difusora Mossoró, ele destacou sua visão de política baseada na construção coletiva e no fortalecimento das estratégias partidárias, reforçando que, embora não esteja diretamente em campanha, seguirá as diretrizes do partido.
“Para mim, quem escala o político é o time, é o partido. Talvez eu seja diferente dos outros, mas acho que a política brasileira se deteriorou muito porque as pessoas pensam mais nas figuras individuais do que nos projetos coletivos e nos partidos. Eu acredito que deveríamos focar mais nos times e menos nos salvadores da pátria”, afirmou.
Jean Paul criticou o modelo político que favorece personalidades em detrimento de equipes, e citou como exemplo o fato de que muitos eleitores transitaram entre posições ideologicamente opostas em eleições passadas.
“Você vê, quando o Lula foi interditado por razões políticas de concorrer à Presidência, muita gente que votava nele acabou votando em Bolsonaro. Isso é o completo oposto. Não é possível que essas duas pessoas, que pensam de forma diametralmente oposta, representem a mesma visão política de quem vota. Isso é preocupante para um país como o Brasil”, disse.
Jean Paul defendeu que os partidos políticos têm o papel de formular propostas e escalar candidatos que possam representá-los. “A origem dos partidos políticos é justamente essa: reunir pessoas que pensam mais ou menos na mesma linha e têm projetos para governar cidades, estados ou o país. O partido é quem deve ser o técnico que convoca os seus jogadores e posiciona seus ativos políticos nas posições certas”.
Sobre sua posição no PT, ele deixou claro que segue à disposição para cumprir qualquer missão atribuída pela legenda. “Eu estou no plantel de um partido hoje, faço parte do Partido dos Trabalhadores, e estou à disposição. Essa é uma resposta clássica, mas qualificada. Eu não estou apenas repetindo o manual, estou dizendo que o partido escala, e eu estou aqui. Se precisar de mim para disputar o governo ou o Senado, estou pronto para contribuir”.
Apesar de seu engajamento político, Jean Paul destacou que não é dependente de cargos eletivos e nem se considera um “político profissional”. “Quando eu faço ficha de hotel, como o Haddad disse recentemente, eu não coloco que minha profissão é político. Não sou um profissional da política e não dependo disso. Faço política por vocação, porque acredito em projetos coletivos”.
A declaração vem em um momento de articulação política no estado e no País, com lideranças preparando estratégias para 2026. Jean Paul Prates, que liderou a Petrobras durante o governo Lula e teve um mandato como senador, é visto como um nome para as próximas eleições, especialmente por sua experiência técnica e política em áreas como energia e desenvolvimento econômico.
Com um tom conciliador, o ex-presidente da Petrobras concluiu sua fala reforçando a importância de priorizar projetos em detrimento de rivalidades pessoais. “A política brasileira precisa de mais estratégia, mais foco em projetos e menos personalismo. Estou aqui para somar onde o partido entender que sou mais útil”, disse.
23 de janeiro de 2025 às 15:30
23 de janeiro de 2025 às 08:11
FOTO: DEMIS ROUSSOS
A praia de Buzios foi o cenário para novas conversas e detalhes sobre as movimentações da oposição para 2026. Em um almoço na casa de praia de Rogério Marinho (PL), o senador e secretário nacional do PL discursou e avaliou os prováveis nomes ao Governo do RN. Rogério manteve sua pré-candidatura, mas elevou o nome do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), a uma nova categoria. “Nós vamos ter que ter, Álvaro, um candidato ao Governo do Estado, e você é alguém que está talhado para essa tarefa. Não tenho dúvida nenhuma”, colocou Marinho em discurso aos aliados presentes.
Marinho citou, ainda, o senador Styvenson Valentim (Podemos): “O senador Styvenson, que é alguém voluntarioso. Hoje, todos que participamos aqui da vida pública, observamos a maneira como ele amadureceu politicamente. Os seus primeiros quatro anos, de um outsider para uma completa transformação de alguém que entendeu a necessidade de se aproximar da classe política para conseguir os resultados que a população precisa. Então, o senador Styvenson também é alguém que tem que se levar em consideração”. Em entrevista na semana passada, Marinho havia colocado Styvenson como candidato certo à reeleição ao Senado.
Sobre o próprio nome, Rogério explicou: “Nós não vamos fugir também da nossa responsabilidade. As pessoas me procuram e dizem, ‘Rogério, é mais confortável, é mais conveniente se encontrar onde você se encontra. Você é o líder da oposição do Senado, você é o secretário-geral de um partido que é o maior do país’. Vamos passar no processo de 26 porque nós vamos ganhar as eleições de 26 e a direita vai voltar ao poder”, garante.
Em entrevista ao Diário do RN após o discurso, o líder da oposição no Senado reitera que mantém a pré-candidatura ao Governo do Estado: “O que eu coloquei de uma maneira muito clara é que nós temos um grupo. Esse grupo tem um objetivo e um propósito de ajudar o Rio Grande do Norte de sair da situação que ele se encontra. É o prefeito Paulinho Freire, o senador Styvenson Valentim, o ex-prefeito Álvaro Dias. Eu vou manter minha pré-candidatura, eu acho que o próprio Álvaro tem essa pretensão, ou ser candidato ao governo ou ao Senado, o senador Styvenson deve renovar o seu mandato”, reafirma. O senador não citou, durante o discurso e nem na entrevista, o nome do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB), que anteriormente vinha sendo colocado por Marinho.
A pretensão, segundo o senador, é que todos se afinem na responsabilidade de propor soluções para a situação em que o Estado se encontra. “Se despir de vaidades, entender que nós fazemos parte de um grupo e esse grupo ao final unido vai apresentar uma candidatura que certamente vai ter o apoio e o respaldo daqueles que querem retirar o Rio Grande do Norte da situação em que eles se encontra e Álvaro é um deles”, pontua.
Rogério ratifica que o PL vai percorrer o Rio Grande do Norte em busca da elaboração de um projeto de Governo para o Estado e “sentir a população”, assim como acredita que outros partidos, como Republicanos e União Brasil farão. “Cada um de vocês é importante nesse processo. Não vamos soltar a mão de ninguém, vamos ficar juntos. No final do ano, vamos avaliar de que forma o nosso grupo se comportou”, disse.
Álvaro: “Vejo isso mais como elogio do senador”
No mesmo evento na casa de praia de Rogério, Álvaro Dias preferiu manter a discrição, inclusive sobre qual dos cargos majoritários – governo ou senado – tem pretensões de se colocar. De acordo com o ex-prefeito de Natal, ser apontado como “o nome talhado” para ser governador do Rio Grande do Norte foi um elogio de Rogério Marinho, e enalteceu o senador em retribuição.
“Eu vejo isso mais como um elogio do senador, que é muito nosso amigo, tem feito várias parcerias conosco, ajudou muito a nossa gestão enquanto eu fui prefeito de Natal, destinando recursos principalmente quando foi ministro do Desenvolvimento Regional. O senador Rogério Marinho é uma figura que engrandece o nosso Estado e por falar nisso também, é uma pessoa que está preparado para assumir qualquer cargo na vida pública do Rio Grande do Norte”, afirmou.
Álvaro Dias não detalhou possibilidade de viajar o Rio Grande do Norte para articulação de candidatura. Ele diz que tem pretensão de viajar para descansar com a família.
“Daqui a alguns meses, quando a gente tiver mais descansado dessa maratona que foi exercer o cargo de Prefeito Municipal, a gente começa a pensar qual o rumo ou o destino vamos tomar aqui na vida pública do Rio Grande do Norte, mas, agora, vamos parar um pouco”, assegura.
23 de janeiro de 2025 às 15:00
23 de janeiro de 2025 às 16:09
FOTO: REPRODUÇÃO
O presidente Lula (PT) admitiu a possibilidade de não disputar a Presidência da República em 2026. A fala do chefe do Executivo caiu como uma bomba no Partido dos Trabalhadores, que não tem nenhum nome de projeção para substituí-lo.
Durante encontro com ministros de Estado, Lula disse que a decisão sobre sua candidatura em 2026 ao Planalto dependerá da “vontade de Deus”. Ele não sabe se “terá saúde” para dar conta de mais uma campanha, aos 80 anos.
A legenda passou ao estado de alerta a partir do momento em que o petista sofreu um acidente no fim do ano passado. O presidente, até então, é considerado o “plano A, B e C”, de acordo com o secretário de comunicação da sigla, Jilmar Tatto.
Antes de Lula reconhecer suas limitações e cogitar não concorrer ao Planalto em 2026, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), rechaçavam brigar pela Presidência.
João Campos (PSB), nome apontado como promissor na esquerda, tem apenas 31 anos, e não poderia concorrer pela idade mínima para o cargo, prevista na Constituição, que é de 35 anos.
Há quem sustente a hipótese do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), ser um nome plausível para suceder Lula, mas essa não é uma questão tão fácil. Paes é favorito na disputa pelo governo do estado em 2026 e, talvez, não arriscasse.
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