A pesquisa realizada pelo Instituto IPOP aponta o senador Rogério Marinho como o nome mais cotado para o Governo do Rio Grande do Norte. Segundo o levantamento, Rogério lidera com 46,4% das citações.
O atual prefeito de Mossoró, Alisson Bezerra, aparece com 11,9%, enquanto Cadu Xavier registra 8,4%. A pesquisa também revelou que 33,3% dos entrevistados ainda não sabem ou preferiram não responder em quem votariam.
A pesquisa foi realizada no dia 25 de abril de 2025 com 405 moradores de diferentes regiões da cidade. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Vereadora em Natal e responsável por apresentar projetos polêmicos, Thabatta Pimenta (PSOL), planeja voos mais altos para daqui a dois anos. Em post no Instagram, a parlamentar afirmou que ainda não se decidiu se vai disputar vaga para deputada estadual ou federal – ou mesmo governadora.
“Ainda não decidi o que vou fazer ano que vem! Deputada estadual, federal ou até governo porque não! O foco é continuar transformando Natal”, afirmou a vereadora. Na legenda do post, Thabatta afirmou que “o final de semana não foi de descanso para a vereadora. Em sua terra natal, Carnaúba dos Dantas, e nas cidades de São Tomé e Canguaretama, Thabatta recebeu o calor e o apoio de eleitores que já a veem como a sua voz a nível estadual”.
A vereadora Thabatta Pimenta apresentou dois projetos de lei que impactam a organização do trabalho em Natal: o fim da escala 6×1 em contratos ligados ao poder público e a concessão de folga remunerada no dia do aniversário para servidores municipais. Segundo a vereadora, as propostas buscam melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos trabalhadores. Os projetos ainda serão analisados pelas comissões da Câmara antes de serem votados.
Se o segundo turno das eleições presidenciais de 2026 ocorresse hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficaria numericamente atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (hoje inelegível por decisões da Justiça Eleitoral), da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), segundo levantamento divulgado nesta terça-feira, 22, pelo instituto Paraná Pesquisas.
De acordo com a sondagem eleitoral, caso Jair Bolsonaro pudesse disputar as eleições, ele ficaria com 46% das intenções de voto em um confronto direto contra Lula, que levaria 40,4% dos eleitores. A vantagem fica fora da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Atualmente, o ex-presidente encontra-se impedido de se candidatar a cargos públicos por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — ele foi condenado em duas ações na Justiça Eleitoral por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em ações que questionaram os ataques às urnas eletrônicas feitos pelo ex-mandatário durante reunião com diplomatas estrangeiros e o aparelhamento das celebrações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, para fins eleitorais.
Caso a candidata do bolsonarismo seja Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama chegaria a 45% do eleitorado contra 41% de Lula. Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, a situação configuraria empate técnico no segundo turno.
Já no cenário em que Tarcísio de Freitas é o escolhido para representar o eleitorado bolsonarista, o governador de São Paulo acumula 43,4% nas urnas, ante 40,6% de Lula. Também nesta simulação, apesar da vantagem nominal, a situação é de empate técnico.
Primeiro turno
O Paraná Pesquisas também simulou quatro cenários de primeiro turno. Nessa etapa da disputa, Lula lideraria contra Tarcísio de Freitas e Ratinho Junior (PSD), empataria dentro da margem de erro com Michelle, mas perderia para Jair Bolsonaro.
No cenário em que enfrentaria Jair Bolsonaro, o presidente teria 33,3% das intenções de voto contra 38,5% do ex-presidente. A diferença estaria fora da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Nesse cenário, viriam na sequência o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Leite (PSDB) e Helder Barbalho (MDB) — veja quadro completo abaixo.
Já no cenário em que a adversária seria Michelle Bolsonaro, o petista teria 33,7% das intenções de voto, seguido pela ex-primeira-dama, que teria 31,7% — nesse caso, eles estão empatados dentro da margem de erro. A seguir, aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Leite (PSDB) e Helder Barbalho (MDB) — veja quadro completo abaixo.
Se o adversário fosse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula teria 34,0% das intenções de voto contra 27,3% do ex-ministro de Jair Bolsonaro. Nesse caso, a vantagem do petista estaria fora da margem de erro — veja quadro completo abaixo.
Por fim, se o adversário de Lula fosse o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), o presidente também levaria vantagem: ele teria 33,3% das intenções de voto contra 16,2% do rival — veja quadro completo abaixo.
Pesquisa
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores em 160 municípios, nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, entre os dias 16 e 19 de abril de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95%.
Veja a intenção de votos Bolsonaro vs. Lula nas regiões:
O ex-governador e ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) vê no presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB), um possível nome para disputar o Governo do Estado em 2026. A possibilidade foi levantada pelo próprio ex-senador durante entrevista concedida nesta terça-feira 8, ao analisar o cenário político envolvendo seu filho, o vice-governador Walter Alves, e o MDB.
Para Garibaldi, se houver uma aliança entre Walter e Ezequiel, como se especula nos bastidores, o cabeça de chapa poderá ser Ezequiel. “No momento, o que eu acredito é que essa aliança deles dois venha a se concretizar. Mas se for concretizada, seria com a candidatura de Ezequiel. Ezequiel candidato a governador”, afirmou.
O ex-governador disse que chegou a cogitar, recentemente, a possibilidade de Ezequiel Ferreira assumir o Governo, em 2026, após as renúncias da governadora Fátima Bezerra (PT) e do vice Walter Alves (MDB).
Neste cenário hipotético, Ezequiel, o 3º na linha sucessória, assumiria o restante do mandato e seria candidato à reeleição.
No entanto, no mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, em caso de vacância dupla do cargo (governador e vice) no último ano do mandato, o Estado deve realizar nova eleição (direta ou indireta) para o mandato tampão. Com isso, foi derrubado um trecho da Constituição do Estado que previa que o cargo seria ocupado na reta final pelo presidente da Assembleia Legislativa ou, na falta dele, pelo presidente do Tribunal de Justiça.
Garibaldi confirmou que Walter Alves já decidiu que não será candidato em 2026, mesmo que assuma o governo após renúncia de Fátima Bezerra – que precisa deixar o cargo até abril para ficar apta a disputar o Senado. “Já é uma decisão dele, e eu acredito que ele não vai voltar atrás. Ele está muito convencido de que essa é a melhor decisão, a que atende aos interesses dele e do partido”, afirmou.
O ex-senador contou ainda que, mesmo após apelo feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante visita ao RN, Walter manteve sua posição de não disputar o Governo do Estado.
Com Walter fora da disputa majoritária, a prioridade do MDB em 2026 será fortalecer sua presença na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
“Nós fomos vítimas de uma nominata na última eleição. Eu tive uma votação expressiva e, por falta de quociente eleitoral, fiquei de fora, enquanto outros, com menos votos, se elegeram por outras legendas. Nós não queremos ser vítimas disso novamente”, explicou. Segundo ele, o partido, sob a liderança de Walter, já trabalha na formação de uma nominata competitiva.
Sobre a aliança entre MDB e PT, Garibaldi acredita que ela será mantida. Disse que não vê clima de desconfiança e que o entendimento entre os dois partidos está firme. Para ele, há espaço para mudanças até o próximo ano, mas reiterou seu otimismo quanto à continuidade da parceria. “Eu estou otimista quanto à possibilidade dessa aliança se consolidar no próximo ano”, afirmou.
A entrevista também abriu espaço para reflexões pessoais. Questionado se sente saudades dos mandatos, Garibaldi respondeu que sim, mas afirmou estar realizado com a trajetória que construiu. Lembrou que foi prefeito de Natal, governador do Estado, senador da República, presidente do Senado e ministro da Previdência Social. “Seria muito pretensioso dizer que ainda falta ocupar algum cargo. Eu me sinto realizado”, disse.
Acrescentou, no entanto, que, mesmo se quisesse, não poderia disputar cargo algum em 2026 se Walter estiver exercendo o governo, a não ser que ele renunciasse ao posto. Ao final da conversa, Garibaldi reiterou que continua acompanhando a política nos bastidores, dando suporte ao filho e observando os movimentos do cenário estadual.
O senador Rogério Marinho (PL) afirmou, em entrevista ao programa Panorama 95 desta quinta-feira (03), na 95,9 FM de Caicó, que pretende manter a oposição unida em um único projeto para as eleições de 2026. Rogério destacou que tem uma relação de “amizade e absoluta confiança” com o senador Styvenson Valentim (Podemos) e garantiu que ambos não disputarão o governo um contra o outro.
“Eu só posso ser candidato ao governo, não posso ser candidato ao Senado porque já sou senador. Então, em relação ao Styvenson, estamos absolutamente afinados”, declarou.
Sobre o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), Marinho afirmou que há um diálogo constante e que, caso sua candidatura ao governo se concretize, contará com o apoio de Álvaro, que poderia compor a chapa majoritária como candidato ao Senado. “Se não viabilizar, não terei nenhuma dificuldade em apoiá-lo, bem como ao senador Styvenson, caso ele decida não renovar seu mandato”, pontuou.
O senador também comentou sobre o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), destacando sua expressiva reeleição e o potencial de alinhamento político. “Ele tem desafios à frente e muito trabalho a ser feito em Mossoró, mas no momento oportuno vamos discutir política”, afirmou.
Marinho reforçou a necessidade de paciência e estratégia na construção de um projeto de oposição à governadora Fátima Bezerra (PT). “A política tem caminhos que precisam ser percorridos, e isso exige resiliência, foco e capacidade de negociação. Eu não cheguei aqui por acaso”, concluiu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha em medidas a fim de aumentar sua popularidade junto ao eleitorado que compõe a classe média, com renda domiciliar per capita entre R$ 1.926 e R$ 8.303 por mês. A última proposta do governo foi o envio de projeto de lei ao Congresso Nacional que amplia isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) para o trabalhador que recebe até R$ 5 mil mensais.
De olho em 2026
O presidente Lula busca melhorar a popularidade do governo junto à classe média de olho na eleição de 2026.
Pesquisa Genial/Quaest de janeiro mostra 48% de aprovação e 54% de desaprovação da gestão entre quem ganha dois a cinco salários mínimos.
Ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Expansão do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
A pesquisa Genial/Quaest de janeiro mostra que a aprovação do governo Lula permanece em 48% entre o eleitorado que ganha entre dois e cinco salários mínimos, hoje cotado a R$ 1.518. Já a desaprovação da gestão petista atingiu os 54% desse mesmo público.
A isenção do Imposto de Renda é uma promessa de campanha do governo Lula e foi entregue ao Congresso Nacional em um momento em que a gestão tenta melhorar o cenário de avaliação de olho na reeleição de 2026.
A proposta do Palácio do Planalto tem como objetivo isentar os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. Para compensar a perda arrecadatória, o governo prevê taxar aqueles que possuem altas rendas e os dividendos no exterior. Dessa forma, quem ganha acima de R$ 50 mil por mês terá que pagar imposto mínimo de até 10%.
Foi na presença do ex-governador e ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB) que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sugeriu que Walter Alves (MD) reconsiderasse sua decisão de não disputar o Governo do Rio Grande do Norte em 2026. O episódio aconteceu durante a inauguração da barragem de Oiticica, em Jucurutu, nesta quarta-feira (19).
Apesar do gesto de Lula, o vice-governador e presidente estadual do MDB manteve a posição já consolidada dentro do partido e do grupo governista. Ele conversou com o Diário do RN sobre o chamado da maior autoridade do país para que dispute o cargo eletivo majoritário no Estado.
“Nossa posição já está tomada há um certo tempo, como já inclusive conversamos, mas é um gesto de muita lealdade do nosso presidente. E essa parceria que temos com ele, a nível nacional e a nível estadual, continua firme”, afirmou Walter Alves, se referindo à parceria entre o MDB e o PT, consolidada em âmbito federal e estadual.
Não é de hoje a sinalização de Lula para que Waltinho represente o sistema governista nas eleições próximas. Em outubro do ano passado, quando esteve em Natal para participar de evento de campanha eleitoral de Natália Bonavides à Prefeitura, Lula fez o apelo a Garibaldi. Em evento administrativo, na Escola de Governo do RN, o presidente da República utilizou parte de seu espaço de fala para se dirigir ao ex-governador e ex-senador Garibaldi Alves Filho (MDB), sentado nas primeiras filas da platéia.
“O Garibaldi sabe que ele já plantou um fruto e uma boa árvore produz bom fruto. E o filho dele é vice-governador e eu tenho certeza que vai seguir a mesma carreira vitoriosa do pai”, afirmou o presidente, no palanque.
Depois disso, em conversa com o Diário do RN, o pai de Waltinho, afirmou que a fala se tratou “de um vaticínio alvissareiro”, apontando para uma profecia positiva do presidente.
Já em fevereiro deste ano, antes de decidir pelo nome do secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier (PT), o PT tentou consolidar a candidatura de Walter Alves ao governo. O partido via no filho de Garibaldi uma escolha natural, já que ele preside o MDB no estado, sigla que comanda 45 prefeituras e é parceira política do Governo estadual e federal. Além disso, Walter assumirá o Governo do Estado até abril de 2026, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) renunciar para disputar o Senado.
Mesmo com esse cenário favorável, Walter optou por não entrar na disputa eleitoral. “Realmente, não vou disputar a reeleição. Devo ficar no governo até o final. O projeto é fortalecer o MDB para 2026”, declarou em conversa com o Diário do RN em fevereiro. A decisão mantém o vice-governador fora da polarização política e lhe garante margem para fortalecer seu grupo sem os desgastes de uma campanha.
Enquanto isso, Carlos Eduardo Xavier permanece como o nome do PT para a sucessão de Fátima Bezerra, com a garantia de apoio do MDB. A inauguração da barragem de Oiticica marcou a primeira aparição pública de Xavier como pré-candidato do grupo, ao lado das lideranças do PT.
O secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, anunciou que Fátima Bezerra (PT) disputará uma vaga no Senado. Cadu confirmou que a governadora atende a um pedido do presidente Lula. “A governadora vai se afastar para disputar o Senado, e o vice-governador Walter Alves assumirá o governo”, explicou. Ele também revelou que Walter Alves não disputará a reeleição e apoia sua pré-candidatura. “Ele está fechado com o grupo”, afirmou.
O secretário destacou a articulação com outras lideranças políticas, como o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), e o deputado federal João Maia (PP). Ele também expressou apoio à senadora Zenaide Maia (PSD), que deve concorrer à reeleição ao Senado. “Nossa torcida é que a senadora Zenaide esteja junto com a senadora Fátima na chapa”.
Cadu afirmou que sua missão é “defender o legado do governo Fátima Bezerra” e projetar um futuro ainda melhor para o estado. “A vida hoje no Rio Grande do Norte é melhor”, disse ele, em entrevista à 95 FM Caicó nesta quarta-feira 19.
Cadu destacou avanços em áreas como segurança pública, educação e infraestrutura. Ele citou o desempenho dos alunos da rede pública no Enem de 2024, quando o RN obteve as melhores notas do Brasil. “O que muda a vida dos alunos de fato é um bom resultado no Enem”, afirmou. O secretário também mencionou o programa de recuperação de estradas, que já entregou 800 quilômetros de vias recuperadas, e a inauguração da barragem de Oiticica, além de outras obras de infraestrutura hídrica.
Sobre a economia, Cadu ressaltou a revisão da política tributária do estado, que, segundo ele, tornou o RN um dos mais competitivos do Nordeste. “Hoje o Rio Grande do Norte tem os melhores benefícios fiscais do Nordeste”, disse, citando a decisão do Grupo Guararapes de fechar uma fábrica no Ceará e trazer investimentos para o RN.
Cadu reforçou a importância de manter o ciclo de governos populares no RN. “Estados vizinhos, como Ceará, Bahia e Piauí, começaram esse ciclo há mais tempo. Precisamos continuar para melhorar a vida das pessoas”, afirmou. Ele defendeu a união do grupo para as eleições de 2026, com foco na ampliação da base aliada na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
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