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Carlos Eduardo fala de projetos para educação, saúde e promete transporte público com ar-condicionado

FOTO: DIVULGAÇÃO

A TV Tropical iniciou nesta quinta-feira (05), no RN No Ar, a rodada de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Natal. O primeiro a participar foi Carlos Eduardo (PSD). Em participação de 15 minutos, ele falou sobre educação, saúde, obras e transporte público.

O candidato foi questionado por um eleitor sobre os projetos na área da educação. “A educação está um caos. Os alunos estão sem fardamento, a merenda escolar está precária, faltando em muitas escolas. Os professores estão desestimulados, faltam professores, as escolas estão deterioradas, sem conservação. Eu quero dizer que nós vamos mudar essa história. Nós vamos universalizar as creches para crianças de 0 a 3 anos, vamos valorizar a carreira do professor, vamos ter a merenda com valor nutritivo, como era feito na nossa época”, assegurou.

Outro ponto abordado por Carlos Eduardo foi a saúde da capital potiguar. De acordo com ele, assim como na educação, a saúde também encara uma situação de sucateamento. “As unidades de saúde estão sucateadas, uma pena que as UPAs estejam nessa situação. As maternidades também estão prejudicadas”, disse.

Em relação ao novo Hospital Municipal de Natal, que está sendo construído no conjunto Cidade Satélite, Carlos Eduardo pontuou que não terá problema em dar continuidade às obras, caso a construção não seja finalizada. “Se tem um hospital em construção, não tem problema, seja de quem for, vamos dar continuidade, porque nosso foco, o nosso compromisso, é atender a população. Foi assim que fizemos como prefeito. Ficamos conhecidos como ‘testado e aprovado’. Estamos de volta para resgatar a saúde de Natal”, completou.

Outro eleitor questionou o candidato sobre a situação da lagoa de captação do Santarém, na zona Norte de Natal. As ruas e casas no entorno sempre alagam em dias de chuvas. O local está passando por obras. “Esse é um problema que se agravou na cidade por falta de manutenção. Nós tínhamos seis empresas trabalhando de janeiro a janeiro, fazendo a manutenção da cidade, desentupindo bueiros, assoreando as lagoas de captação, fazendo a manutenção das máquinas que trabalham nas lagoas. Isso tudo desapareceu, isso tudo está abandonado. Estamos de volta para fazer aquilo que a cidade merece para ter a sua normalidade”, afirmou.

Em relação à engorda de Ponta Negra, Carlos Eduardo afirmou que a obra foi idealizada em sua gestão. “Quando eu saí, em 2018, da prefeitura, nós deixamos essas licenças no Idema. Acontece que essa obra foi paralisada durante 2018, 2019, 2020 e 2021. Quando chegou em 2022, o prefeito realmente resolveu fazer. Por isso deu toda essa problemática, pois ele queria fazer às caneladas”, declarou à TV Tropical.

Ele falou ainda do projeto para transformar a orla da cidade. “O que a cidade precisa é da obra, é do enrocamento, da engorda da praia e um novo projeto de urbanização em Ponta Negra, com passeio, com ciclovia, com os quiosques, com banheiros e, sobretudo, com segurança. Vamos ter um quiosque da Guarda Municipal. Vamos ter bicicletas para que a Guarda circule. Não só em Ponta Negra. Mas será um projeto para toda a orla, de Ponta Negra à Redinha. Espero que essa obra aconteça. Se não acontecer, nós que iniciamos, planejamos, vamos termina-la para fazer com que nosso principal cartão-postal volte a brilhar como a natureza já faz sua parte”, disse.

Ainda sobre as obras, Carlos Eduardo reforçou que não haverá problema em concluir os serviços deixados pela gestão anterior, caso seja eleito. “A população não pode ser punida por divergências políticas. Adotar um comportamento desse porque existe uma ou outra obra acontecendo e sendo do adversário, eu vou parar? Isso é uma coisa pequena. O nosso compromisso é com a população. A obra é dinheiro público, não é dinheiro do prefeito nem dos secretários. É dinheiro da população. Isso merece respeito. Por isso, se ficar alguma obra, nós vamos terminar, porque essa é a política saudável que nós praticamos”, garantiu.

O outro tema citado por Carlos Eduardo foi o transporte público. Ele garantiu que vai realizar a licitação e prometeu que os ônibus terão ar-condicionado. “O transporte coletivo é um massacre para o povo. Atrasos, desativaram 36 linhas de ônibus na pandemia. A pandemia foi embora, graças a Deus, mas as 36 linhas não voltaram. Onde eu chego é uma reclamação generalizada. As zonas Norte, Leste e Oeste estão prejudicadas com esse problema da mobilidade urbana, a falta do transporte público, que existia e não existe mais”, disse.

“Precisamos entrar na era do transporte coletivo que propicie uma mobilidade urbana confortável para a população, com ar-condicionado. Não estou falando coisas diferente. Porque já tem nos ônibus de Maceió, de Fortaleza, de João Pessoa. Isso não é luxo. É uma necessidade pela questão climática. Vamos reestruturar o transporte coletivo para que a população tenha seu direito sagrado de ir e vir”, encerrou.

Considerações finais

“Eu quero dizer que esse é um espaço democrático, um espaço saudável, onde a gente pode dizer a Natal o que temos para colocar Natal num rumo novo. É isso que me proponho a fazer. Natal sabe que eu sou um gestor de compromisso com a coletividade. A nossa gestão sempre foi testada e aprovada. Inclusive, no momento mais difícil de Natal, em 2012, quando nós assumimos essa cidade lotada de lixo, educação fechada, saúde fechada. Os projetos sociais fechados, a rua parecia uma tábua de pirulito, toda esburacada. A gente resgatou essa cidade. É para isso que eu estou voltando, para consertar o elevador social da cidade. Saúde precarizada, educação de má qualidade, assistência social de má qualidade, falta de conservação na infraestrutura, precaríssima iluminação, Natal está escura. Nós vamos mudar essa realidade”.

Portal da Tropical

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