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Carlos Eduardo evita comentar chapa da oposição encabeçada por Fábio Dantas

PRÉ-CANDIDATO AO SENADO SE PRESERVA DE EMITIR JUÍZO DE VALOR SOBRE CHAPA DA OPOSIÇÃO ‘NESTE MOMENTO’ E ‘PEDE TEMPO’. FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

O presidente estadual do PDT e pré-candidato ao Senado Federal, Carlos Eduardo Alves, agora aliado da governadora Fátima Bezerra (PT), afirmou que prefere manter silêncio sobre a chapa majoritária composta por Fábio Dantas (Solidariedade), ao governo do Estado, e Rogério Marinho (PL), ao Senado. O ex-prefeito de Natal disse que prefere se manter em silêncio por enquanto, a emitir qualquer palavra sobre a composição de uma parte da oposição potiguar à gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), sua nova aliada.

“Não, depois eu falo sobre isso”, recuou Carlos Eduardo Alves, presidente estadual do PDT, em uma breve conversa nesta sexta-feira 22, quando foi convidado a fazer uma avaliação sobre a chapa da oposição que pretende derrotar a governadora Fátima Bezerra e barrar o projeto do pedetista de tomar posse de um assento no Senado Federal, nas eleições de outubro.

Mostrando- se bastante resistente e determinado a não emitir qualquer juízo de valor sobre a chapa formada pelos seus adversários políticos, ao ser questionado mais uma vez pela reportagem, Carlos Eduardo foi enfático: “eu não quero falar agora, falo depois. Eu só vou me pronunciar mais adiante. Não é má vontade, nem nada, é apenas porque eu não estou querendo falar”, finalizou.

TROCA DE ACUSAÇÕES

Embora não esteja disposto a falar sobre a chapa dos seus oposicionistas neste momento, Carlos Eduardo teve sua gestão à frente da Prefeitura do Natal taxada de “legado vergonhoso” por Rogério Marinho, seu oponente no pleito eleitoral. Marinho também culpou o ex-prefeito pelo atraso no crescimento da Capital e empurrou o desenvolvimento para cidades vizinhas.

Na avaliação do bolsonarista, Natal teve o desenvolvimento afetado pela defasagem do Plano Diretor, cuja última versão vigorou durante os seis anos da última gestão do pedetista (2013-2018). O novo Plano só foi sancionado no início deste ano pelo prefeito Álvaro Dias (PSDB).

“Tivemos o crescimento de cidades vizinhas – Parnamirim, São Gonçalo, Extremoz – porque ele não modernizou a legislação do Plano Diretor. Estas cresceram e se desenvolveram. Não tivemos intervenções na mobilidade da cidade, obras estruturantes que permitissem que a cidade desse um salto de qualidade”, apontou Marinho, em entrevista à 96 FM Natal.

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