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O outro lado da história do assassinato do prefeito de João Dias é revelado por Blog

FOTO: DIVULGAÇÃO

A complexa história da política na cidade de João Dias, envolvendo briga por poder, milícia e mortes, não tem só um lado, e deixa perplexo, ou de queixo caído, qualquer um que tente entender quem é quem na locomotiva que não para de se locomover. Quando nos debruçamos minuciosamente nos vários documentos, processos da justiça e da polícia investigativa, sobre “quem era quem, incluindo Marcelo Oliveira”, prefeito que foi assassinado na semana passada, ao lado do seu pai, descobrimos que o gestor também corria risco iminente de ser preso, inclusive era “acusado de ser autor intelectual de duplo homicídio”.

A Polícia Civil tinha fortes indícios da participação de Marcelo Oliveira (como mandante) em dois homicídios, no entanto o prefeito tentava desqualificar o trabalho dos policiais alegando “que estava sendo perseguido pelo delegado encarregado das investigações”, tanto é que recorreu à justiça na tentativa de obter o salvo-conduto para não ser preso em face das acusações de ser o autor intelectual do assassinato de Francisco Jacinto Bezerra de Mesquita, vulgo “Galeguinho “, e Cezanildo Alves de Oliveira, vulgo “Preto”, ocorridos em agosto de 2023 no Município de Serrinha dos Pintos-RN.

Prefeitura de João Dias era apenas um “escudo” do poder bélico de uma “milícia armada privada”, segundo investigação da Polícia Civil.

Entenda

No dia que Marcelo e seu pai Sandi Alves foram mortos, na terça-feira da semana que passou, 10 (dez) homens foram presos em dois carros (armados até os dentes) pela Polícia Civil. Entre os presos estava JOSÉ JAIR DE OLIVEIRA, o então chefe de gabinete na prefeitura de João Dias e irmão do prefeito assassinado.

No comboio também estava Antônio Marcos, conhecido como Carambola (motorista e servidor da prefeitura), Victor César de Oliveira (Secretário de Obras Prefeitura) e MoaciR Rocha de Mesquista (contratado da Prefeitura). Além deles estavam José da Serraria (primo do Prefeito), FRANCISCO ARIONE DE OLIVEIRA/PELADO (Funcionário Câmara Municipal), JANEQUELES DE OLIVEIRA (primo do Prefeito), além de três policias, mas estes não foram identificados. Todos fortemente armados, com 06 pistolas, 02 Escopetas (calibre doze) , 03 revólveres e 02 fuzis. Havia também muita munição. Foi um total de 13 armas apreendidas, incluindo armas de uso restrito.

O grupo armado foi abordado e preso nas proximidades da entrada da cidade de João dias. Ambos planejavam fazer um derramamento de sangue como vingança pela morte do prefeito e do ex-vereador, e isso só não aconteceu porque o policiamento estava na região.

Um dos carros usados pelo grupo armado investiga-se pertencer a esposa do prefeito assassinado, e o outro era de Victor César (Se. Obras). Até os dias atuais, todos permanecem presos, mesmo após audiência de custódia. Foi decretada a prisão preventiva de todos os oito homens, que foram encaminhados para dois presídios, não sendo divulgados os locais.

As investigações seguem em ritmo acelerado e contra o grupo pesas as acusações de milícia privada armada, organização criminosa, porte ilegal de armas, entre outros crimes.

Neste contexto é bom observar que o prefeito já estava na mira da competente Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que trabalhava a passos largos para indiciá-lo para posteriormente pedir sua prisão. Isso já era um fato considerado “iminente”.

1 – VITOR CESAR DE OLIVEIRA (Sec. Mun. de Obras)

2 – ANTONIO MARCOS DA SILVA (Motorista)

3 – JOSE BARBOSA DA SILVA (morador Serraria – primo do prefeito)

4 – JOSE JAIR DE OLIVEIRA (Secretário – irmão do prefeito)

5 – FRANCISCO ARIONE DE OLIVEIRA/PELADO (Funcionário Câmara Municipal)

6 – JANEQUELES DE OLIVEIRA (primo do prefeito)

7 – MOACIR ROCHA DE MESQUITA (Funcionário da Prefeitura)

RELATO / HISTÓRICO

Durante as diligências na cidade de João Dias, foi possível visualizar, em uma estrada carroçável, dois veículos: uma SW4 e um Hyundai IX35. Ao realizar a abordagem, três indivíduos se identificaram como policiais e estavam na SW4, acompanhados por mais dois civis. No outro veículo, o Hyundai, foram abordados outros cinco homens. Todo o material apreendido estava dividido entre os dois veículos, sendo que a maior parte estava na SW4.

Informações do Blog de Jair Sampaio

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1 Comentário

  • Só quadrilheiros – de ambos os lados – nesse caso, a diferença é que o outro lado agiu mais rápido. Só espero que o comando da PM, incontinenti, considerando a independência das instâncias administrativa/penal/cível, determine a instauração dos devidos PAD (se tiverem menos de 10 anos de serviço) ou CD (acima de 10 anos de serviço) para que esses criminosos fardados sejam defenestrados da nossa briosa POLÍCIA MILITAR.

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