Candidata a deputada federal pelo PDT, a advogada Rochelly Potiguar está revoltada e com toda razão. Cadê o dinheiro do partido para ela fazer campanha?
Ao Blog ela lembrou que a justiça eleitoral faz campanhas para estimular a entrada de mulheres na política, mas não cobra a igualdade entre candidaturas de uma legenda.
Candidata trans, Rochelly chega a questionar se o gênero não é reconhecido.
“Se vê muito estímulo, inclusive pelo TSE para candidatura feminina e blá, blá, blá.Na prática eu mulher (transexual) fica com a cara de palhaça. Na última eleição municipal o valor das verbas chegaram uma semana antes da eleição. É uma vergonha, pois a campanha é feita com recursos públicos (para evitar doações de empresas que lá na frente pedem favores) e esse dinheiro nosso não chega para os candidatos “pequenos” trabalhar. Eu estudei bastante, tenho capacidade para representar o Rio Grande do Norte”, disse Rochelly, que integra uma nominata do PDT que tem como prioridade a vice-prefeita de Natal, Aíla Ramalho, parente do presidente do partido e candidato a senador, Carlos Eduardo.
Perguntei o que Carlos dizia sobre o assunto. “Ele está fazendo a campanha dele. Tem bandeira, gente para trabalhar, tem tudo”.
Nesta madrugada Rochelly encaminhou ao Blog o vídeo que postou nas suas redes sociais, mostrando a deputada Eudiane Macedo (PV) em campanha, com estrutura, e dizendo que queria apenas ser como Eudiane
FONTE: TG