“Tributar os ricos para enfrentar a crise” é a mais nova campanha apresentada pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), com sugestões para gerar novas fontes de receitas para enfrentar os efeitos econômicos e sociais da pandemia da Covid-19. O documento propõe mudanças na cobrança de impostos.
“Tributar as altas rendas e as grandes fortunas, e aumentar a contribuição social sobre o lucro líquido dos bancos são algumas das medidas para a composição do Fundo Nacional de Emergência (FNE), principal proposta da Carta. As ações têm capacidade de arrecadar mais de R$ 270 bilhões, dos quais R$ 100 bilhões podem reforçar o caixa dos estados, municípios e Distrito Federal neste momento em que é necessário e urgente investir na ampliação de leitos, na aquisição de respiradores e equipamentos de proteção para médicos e enfermeiros e na contratação de profissionais”, explica o auditor fiscal Roberto Fontes, representante do Fisco Potiguar como presidente do Sindifern.
Segundo a campanha, “mais do que nunca é preciso enfrentar a regressividade do sistema tributário brasileiro, que cobra proporcionalmente mais de quem ganha menos. A tributação no Brasil é injusta, beneficia os ricos e prejudica os mais pobres. O momento exige propostas efetivas de enfrentamento e redução dos danos à saúde da população, principalmente a maioria pobre e, portanto, mais vulnerável”.
“É hora de cada um dar o que tem”, finaliza Roberto Fontes, destacando o slogan da campanha.