A capital potiguar ainda precisa avançar muito com relação ao destino correto do lixo. Atualmente, apenas cerca de 5% da cidade tem coleta seletiva, e o descarte de podas e entulhos de qualquer maneira nas ruas e terrenos, assim como o entupimento de galerias pluviais ainda são grandes problemas. É diante disso que a Câmara Municipal de Natal debaterá nesta terça-feira, 17 de setembro, a partir das 9h, os caminhos para tornar Natal uma cidade mais limpa.
Por proposição do vereador Dickson Júnior, a Audiência Pública pretende trazer diagnósticos da situação, assim como sugestões de melhorias, mas principalmente encaminhamentos e compromissos de avanços para levar Natal a ser uma cidade melhor de viver.
“Queremos fazer uma dinâmica de trabalho para que os participantes apontem soluções e metas, mas que a população como um todo também tenha acesso a esse debate e possa fazer sua parte na construção de uma Natal mais limpa”, observa.
Dickson frisa, ainda, que a discussão ocorrerá numa semana muito emblemática, uma vez que no sábado, dia 21, acontecerá o Dia Mundial da Limpeza, em que Natal participará pela segunda vez do mutirão, que acontecerá simultaneamente em 158 países. Organizado pelo Instituto Cidade Limpa, com parceria da Prefeitura do Natal e diversos apoiadores governamentais e não governamentais, deve envolver mais de seis mil voluntários arrecadando 16 toneladas de lixo, superando as 13 toneladas de 2018. A ação acontecerá das 9h às 13h na orla urbana e centros comerciais do Alecrim e Cidade Alta, principalmente.
CONSTATAÇÃO
O vereador disse ainda que abraçou a causa diante da reclamação unânime que recebe em todos os recantos da cidade com relação à falta de informação/educação da população com relação ao tema.
“Através do ‘Conversando com Você’, estamos indo semanalmente a todos os bairros de Natal para ouvir demandas e buscar soluções. E em todos recebemos elogios à coleta regular, mas críticas à falta de educação das pessoas, que colocam lixo após o carro passar, expondo a bichos e doenças, além de jogar móveis, utensílios velhos e vários materiais nas ruas e até nas bocas de lobo, causando alagamentos no período chuvoso”, observa o parlamentar.