Embora tenha afirmado através de um “release” que estava colocando em dia os débitos contraídos pelo Hotel Parque da Costeira junto ao mercado local, o grupo empresarial que comprou recentemente o estabelecimento hoteleiro não está honrando uma dívida de cerca de R$ 1,5 milhão, decorrente de um empréstimo feito junto aos empresários paulistas Carlos Augusto Ferreira de Medeiros e Júlio Cesar Ferreira de Medeiros, que em 2017 disponibilizaram dinheiro para que os antigos proprietários do hotel, Flávio e Fabiano Pontes, pudessem pagar a conta de energia e outras despesas da empresa hoteleira, que se encontrava em estado pré-falimentar.
Seguindo a orientação da assessoria jurídica de São Paulo, ambos os empresários paulistas estão constituindo advogados em Natal e devem ingressar com uma ação criminal contra os antigos e os novos proprietários do Parque da Costeira.
Segundo o empresário Carlos Augusto Ferreira revelou em entrevista exclusiva ao BLOG DO FM, o novo gestor do hotel, Vitório Rodrigues Ferreira, tem “empurrado com a barriga” o assunto. Carlos Augusto revela que o gestor do Parque da Costeira chegou até a marcar com ele uma reunião na Avenida Paulista, mas não compareceu ao encontro no dia e horário marcados. Atualmente, sequer, atende as ligações que lhes são feitas pelo credor.
“Esse grupo empresarial que comprou o hotel nunca me atendeu e, inclusive, o Vitório marcou, há uma semana, uma reunião comigo em São Paulo e não veio para resolver. Eu ligo para o Fabiano Pontes (antigo proprietário do hotel), que foi para quem emprestamos dinheiro para ajudar ao hotel, e não resolve nada. Isso já faz um ano e fica um jogando para o outro. Ninguém me dá resposta de nada. É um prejuízo de R$ 1,5 milhão que eles causaram para nós, por a gente ter feito esse empréstimo. Se não fosse o empréstimo, o hotel já estaria fechado. Como garantia do empréstimo, nos pagaram com duplicatas frias”, revela Carlos Augusto.
O empresário paulista destaca que o empréstimo foi feito de forma pessoal para os antigos donos, que, por sua vez, garantiram que os novos gestores iriam pagar a dívida na integralidade. “No entanto, ninguém me ligou, ninguém me atende, e os antigos donos também passaram o ano inteiro prometendo pagar e nunca deram atenção para o caso. Infelizmente, a gente agora já sabe o histórico deles na cidade (Natal), mas eu não sabia até então”, finalizou.