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Cadáveres sem suspeita de coronavírus são liberados por autópsia verbal e sem causa de morte no RN

FOTO; JOSÉ ALDENIR

O aumento no número de casos de Covid-19 mudou o processo de identificação das causas de mortes – sem suspeita de coronavírus – no Rio Grande do Norte: os corpos são submetidos a uma autópsia verbal e, em alguns casos, são liberados sem uma causa de morte definida.

Sem a autópsia tradicional, os médicos fazem uma análise externa do corpo e entrevistam familiares para determinar a causa aproximada da morte. Esse procedimento passou a ser a adotado em março pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) por recomendação do Ministério da Saúde para evitar contaminação pelo coronavírus.

O secretário adjunto de Saúde Pública do RN, Petrônio Spinelli, explica que nem toda morte passa pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO).

“A maioria das mortes que acontecem por doenças têm a causa diagnosticada pelo médico, ainda no hospital, e é feito o atestado de óbito. O SVO só é acionado quando há dúvida sobre a morte ou quando essa morte não acontece em ambiente hospitalar. Quando a morte acontece em casa, sem causa determinada e não há assistência médica, o corpo é levado ao SVO e a equipe técnica, a partir do olhar do corpo e da conversa com o familiares, poderá fazer um atestado baseado nas evidências mais próxima do diagnóstico”, explicou.

Já os corpos de pessoas com suspeita de coronavírus são enterrados sem passar pelo Serviço de Verificação de Óbito. Ainda de acordo com o secretário, nesses casos, o médico do hospital pode colocar no atestado “causa da morte indeterminada” e, após o resultado do exame, em caso de confirmação, a família é informada e a morte entra para a estatística oficial do Estado.

G1RN

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